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MEIRELLES DIZ QUE ATUAL TAXA DE JUROS JÁ PERMITE RETOMADA DO CRESCIMENTO

Eliane Oliveira – O Globo

GOIÂNIA – O jornal goiano “Opção” traz nesta terça-feira estampada, na primeira página, uma entrevista exclusiva com o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Otimista quanto à economia brasileira, Meirelles diz não haver dúvida de que o Brasil é o mais importante acontecimento político mundial. Para os que criticam a condução da política monetária, o presidentedo BC diz que as taxas de juros do mercado já estabelecem as condições para que o Brasil retome o crescimento.

Ele lembra que dados do terceiro trimestre, particularmente de setembro, sobre as atividades industriais mostram importante crescimento da economia brasileira.

“Sendo assim, o que dizíamos há 30, 60 dias está ocorrendo. De fato a atividade está sendo retomada, o que mostra que nós teremos, na margem, um crescimento da economia no final do ano, e a nossa previsão de crescimento em 3,5% no próximo ano. Um crescimento bom para um país que saiu da crise, e esperamos que isso aumente gradativamente nos próximos anos. A nossaexpectativa é que possamos chegar a um nível de crescimento de cerca de 5% do PIB (produto interno bruto)”, afirmou Meirelles, segundo o jornal.

Meirelles, que deve encerrar, na tarde desta terça-feira, o encontro Brasil-Alemanha, no Centro de Convenções de Goiânia, defendeu a autonomia do Banco Central. Sua expectativa é de que o projeto seja votado no Congresso no decorrer de 2004.

“Em países onde o Banco Central ficou independente, a taxa de inflação, em média, baixou, e a taxa de crescimento, em média, subiu, isso porque os agentes econômicos e a população passam a ter mais confiança de que o Banco Central terá, de fato, autonomia para fazer a política certa, sem a influência do dia-a-dia”, disse Meirelles ao “Opção”.

Ele explicou que, no caso do Brasil, a idéia é de que o Conselho Monetário Nacional (CMN) – formado pelo ministro da Fazenda, pelo ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão e pelo presidente do Banco Central – determine uma meta de inflação e as demais metas básicas da economia. Depois, competirá ao BC implementar essa política monetária de maneira que se alcancem as metas.

“Temos prioridades administrativas: primeiro, foi a reforma da Previdência, depois, a reforma Tributária, a de concordata e falências, e certamente a próxima será a autonomia do Banco Central”, concluiu Meirelles.

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MEIRELLES DIZ QUE ATUAL TAXA DE JUROS JÁ PERMITE RETOMADA DO CRESCIMENTO

Eliane Oliveira – O Globo
GOIÂNIA – O jornal goiano “Opção” traz nesta terça-feira estampada, na primeira página, uma entrevista exclusiva com o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Otimista quanto à economia brasileira, Meirelles diz não haver dúvida de que o Brasil é o mais importante acontecimento político mundial. Para os que criticam a condução da política monetária, o presidentedo BC diz que as taxas de juros do mercado já estabelecem as condições para que o Brasil retome o crescimento.
Ele lembra que dados do terceiro trimestre, particularmente de setembro, sobre as atividades industriais mostram importante crescimento da economia brasileira.
“Sendo assim, o que dizíamos há 30, 60 dias está ocorrendo. De fato a atividade está sendo retomada, o que mostra que nós teremos, na margem, um crescimento da economia no final do ano, e a nossa previsão de crescimento em 3,5% no próximo ano. Um crescimento bom para um país que saiu da crise, e esperamos que isso aumente gradativamente nos próximos anos. A nossaexpectativa é que possamos chegar a um nível de crescimento de cerca de 5% do PIB (produto interno bruto)”, afirmou Meirelles, segundo o jornal.
Meirelles, que deve encerrar, na tarde desta terça-feira, o encontro Brasil-Alemanha, no Centro de Convenções de Goiânia, defendeu a autonomia do Banco Central. Sua expectativa é de que o projeto seja votado no Congresso no decorrer de 2004.
“Em países onde o Banco Central ficou independente, a taxa de inflação, em média, baixou, e a taxa de crescimento, em média, subiu, isso porque os agentes econômicos e a população passam a ter mais confiança de que o Banco Central terá, de fato, autonomia para fazer a política certa, sem a influência do dia-a-dia”, disse Meirelles ao “Opção”.
Ele explicou que, no caso do Brasil, a idéia é de que o Conselho Monetário Nacional (CMN) – formado pelo ministro da Fazenda, pelo ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão e pelo presidente do Banco Central – determine uma meta de inflação e as demais metas básicas da economia. Depois, competirá ao BC implementar essa política monetária de maneira que se alcancem as metas.
“Temos prioridades administrativas: primeiro, foi a reforma da Previdência, depois, a reforma Tributária, a de concordata e falências, e certamente a próxima será a autonomia do Banco Central”, concluiu Meirelles.

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