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CURITIBA – Os membros da CPI do Banestado ouvem na manhã desta segunda-feira os depoimentos do atual secretário estadual da Administração e da Previdência e ex-presidente do Banestado, Reinold Stephanes, e do representante do Tribunal de Contas (TC), Edgar Guimarães. Stephanes presidiu o banco na privatização, em 1999, e Guimarães, da 3ª Inspetoria do TC, fazia a auditoria das contas do Banestado na mesma época.
O ex-secretário da Fazenda do governo Jaime Lerner, Giovani Gionédis, pela quarta vez foi convocado novamente para depor nesta terça-feira, dia 4. Caso o ex-secretário não compareça neste dia, ele deverá ser notificado pela Justiça para depor na quarta-feira, às 10h.
– Um juiz irá determinar que a polícia o traga à CPI – explica o relator da Comissão, deputado Mário Sérgio Bradock. Gionédis deveria prestar esclarecimentos com relação à sua atuação noprocesso de avaliação e privatização do Banestado. Ele compareceu à sessão no último dia 21, mas, após uma discussão, acabou saindo antes de depor. No dia 29, quarta-feira passada, Gionédis não compareceu.
Sobre o pedido de exumação do corpo do ex-presidente da Banestado Leasing, Oswaldo Magalhães dos Santos, a procuradora da República, Suzete Bragagnolo, deu na semana passada um parecer favorável ao pedido de exumação de cadáver e lacre do jazigo.
Magalhães dos Santos morreu no dia 7 de setembro em 98, quando bateu o carro contra um caminhão, na BR 277, próximo de Palmeira, nos Campos Gerais do Paraná. O corpo ficou desfigurado e o velório foi em caixão lacrado. O corpo foi liberado para sepultamento sem ser fotografado e sem o recolhimento das impressões digitais.
Também não foram feitos exame da arcada dentária nem a coleta de material genético – procedimento habitual quando o cadáver fica desfigurado ou envolve um homem público.
A CPI do Banestado investiga irregularidades na avaliação do Banestado para a sua privatização, efetuada pelo consórcio dos Bancos Fator e CCF Brasil. Os depoimentos estão marcados para começar a partir das 10h no plenarinho da Assembléia Legislativa do Paraná, em Curitiba.
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Por Mhais• 3 de novembro de 2003• 10:20• Sem categoria
CPI DO BANESTADO OUVE REINOLD STEPHANES E REPRESENTANTE DO TC
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CURITIBA – Os membros da CPI do Banestado ouvem na manhã desta segunda-feira os depoimentos do atual secretário estadual da Administração e da Previdência e ex-presidente do Banestado, Reinold Stephanes, e do representante do Tribunal de Contas (TC), Edgar Guimarães. Stephanes presidiu o banco na privatização, em 1999, e Guimarães, da 3ª Inspetoria do TC, fazia a auditoria das contas do Banestado na mesma época.
O ex-secretário da Fazenda do governo Jaime Lerner, Giovani Gionédis, pela quarta vez foi convocado novamente para depor nesta terça-feira, dia 4. Caso o ex-secretário não compareça neste dia, ele deverá ser notificado pela Justiça para depor na quarta-feira, às 10h.
– Um juiz irá determinar que a polícia o traga à CPI – explica o relator da Comissão, deputado Mário Sérgio Bradock. Gionédis deveria prestar esclarecimentos com relação à sua atuação noprocesso de avaliação e privatização do Banestado. Ele compareceu à sessão no último dia 21, mas, após uma discussão, acabou saindo antes de depor. No dia 29, quarta-feira passada, Gionédis não compareceu.
Sobre o pedido de exumação do corpo do ex-presidente da Banestado Leasing, Oswaldo Magalhães dos Santos, a procuradora da República, Suzete Bragagnolo, deu na semana passada um parecer favorável ao pedido de exumação de cadáver e lacre do jazigo.
Magalhães dos Santos morreu no dia 7 de setembro em 98, quando bateu o carro contra um caminhão, na BR 277, próximo de Palmeira, nos Campos Gerais do Paraná. O corpo ficou desfigurado e o velório foi em caixão lacrado. O corpo foi liberado para sepultamento sem ser fotografado e sem o recolhimento das impressões digitais.
Também não foram feitos exame da arcada dentária nem a coleta de material genético – procedimento habitual quando o cadáver fica desfigurado ou envolve um homem público.
A CPI do Banestado investiga irregularidades na avaliação do Banestado para a sua privatização, efetuada pelo consórcio dos Bancos Fator e CCF Brasil. Os depoimentos estão marcados para começar a partir das 10h no plenarinho da Assembléia Legislativa do Paraná, em Curitiba.
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