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DÓLAR PESA NO LUCRO DO UNIBANCO

JB

Cesar Baima

A valorização do real nos últimos 12 meses teve forte impacto nos resultados do Unibanco. A instituição financeira informou ontem ter registrado lucro de R$ 761 milhões nos primeiros nove meses de 2003, apenas R$ 17 milhões, ou 2,28%, acima do apurado no mesmo período de 2002. Enquanto isso, o resultado operacional do Unibanco foi de R$ 1,45 bilhão entre janeiro e setembro deste ano, 68,5% maior do que em 2002.
A diferença, explica Geraldo Travaglia, diretor-executivo Corporativo do Unibanco, é fruto principalmente da queda do dólar, cuja cotação passou de quase R$ 4 em setembro de 2002 para R$ 2,92 no mesmo mês deste ano. Como conseqüência, o banco precisou fazer uma provisão (reserva de recursos) de R$ 427 milhões para pagamento de Imposto de Renda, já que as perdas com os investimentos de cerca de US$ 900 milhões que mantém no exterior não são dedutíveis da tributação. Travaglia, porém, vê aspecto positivo nessa alta provisão.

– Quando chegar a hora de pagar esse imposto, vamos usar créditos tributários que temos em nosso balanço. Isso é bom porque esses créditos são ativos que não rendem nada. Será uma forma de limpar o balanço – avaliou o executivo, que calculou que o lucro poderia ser pelo menos R$ 200 milhões maior não fosse essa provisão.

Outro destaque nos resultados foi o grande avanço dos ganhos das empresas de financiamento ao consumo do grupo – Fininvest, InvestCred e LuizaCred -, que passaram de R$ 96 milhões em 2002 para R$ 190 milhões este ano. O Unibanco fechou o terceiro trimestre com ativos totais de R$ 68,06 bilhões e 13,7 milhões de clientes.

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DÓLAR PESA NO LUCRO DO UNIBANCO

JB
Cesar Baima
A valorização do real nos últimos 12 meses teve forte impacto nos resultados do Unibanco. A instituição financeira informou ontem ter registrado lucro de R$ 761 milhões nos primeiros nove meses de 2003, apenas R$ 17 milhões, ou 2,28%, acima do apurado no mesmo período de 2002. Enquanto isso, o resultado operacional do Unibanco foi de R$ 1,45 bilhão entre janeiro e setembro deste ano, 68,5% maior do que em 2002.
A diferença, explica Geraldo Travaglia, diretor-executivo Corporativo do Unibanco, é fruto principalmente da queda do dólar, cuja cotação passou de quase R$ 4 em setembro de 2002 para R$ 2,92 no mesmo mês deste ano. Como conseqüência, o banco precisou fazer uma provisão (reserva de recursos) de R$ 427 milhões para pagamento de Imposto de Renda, já que as perdas com os investimentos de cerca de US$ 900 milhões que mantém no exterior não são dedutíveis da tributação. Travaglia, porém, vê aspecto positivo nessa alta provisão.
– Quando chegar a hora de pagar esse imposto, vamos usar créditos tributários que temos em nosso balanço. Isso é bom porque esses créditos são ativos que não rendem nada. Será uma forma de limpar o balanço – avaliou o executivo, que calculou que o lucro poderia ser pelo menos R$ 200 milhões maior não fosse essa provisão.
Outro destaque nos resultados foi o grande avanço dos ganhos das empresas de financiamento ao consumo do grupo – Fininvest, InvestCred e LuizaCred -, que passaram de R$ 96 milhões em 2002 para R$ 190 milhões este ano. O Unibanco fechou o terceiro trimestre com ativos totais de R$ 68,06 bilhões e 13,7 milhões de clientes.

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