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Por 11:33 Sem categoria

INDUSTRIAIS TEMEM OLIGOPÓLIO DOS BANCOS

Valor Econômico – Patrick Cruz

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) estão preocupadas com a crescente concentração do sistema financeiro, o que, segundo a argumentação, pode aumentar ainda mais o custo dos empréstimos ao setor produtivo. A manifestação das duas entidades foi feita ontem na sede da Fiesp, durante audiência pública da Subcomissão Especial da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara Federal.

“Estamos assistindo a um novo movimento de concentração (bancária), o que aumenta o poder de mercado das instituições e faz com que exista pouca concorrência no sistema financeiro”, disse o deputado Armando Monteiro Neto (PTB-PE), presidente da CNI e da subcomissão da Câmara. Para ele, a solução para o alto custo do crédito passa pela definição de uma “agenda microeconômica” conjunta. “Nessa discussão, não queremos criar um falso antagonismo, como se a indústria estivesse de um lado e o sistema financeiro de outro.”

Horácio Lafer Piva, presidente da Fiesp, também disse que a melhora das condições do crédito “depende de um ambiente competitivo no sistema financeiro”, mas reiterou que “isso não é um conflito da indústria com o governo ou com o sistema financeiro”. Para Piva, a ação dos bancos públicos pode elevar a escala de crédito, barateando especialmente as linhas de crédito ao consumidor.

Ontem a Fiesp fechou acordo com a Nossa Caixa, que prevê linhas de R$ 200 milhões a empresários do sistema Fiesp/Ciesp para pagamento do 13º de seus funcionários, com prazo de 12 meses e juro mensal de 2,6% para empréstimos até R$ 40 mil e 2,7% aos de R$ 40 mil a R$ 100 mil.

O presidente da Febraban, Gabriel Jorge Ferreira, elogiou as medidas do governo que criaram os correspondentes bancários, o microcrédito e o empréstimo com desconto em folha, que, segundo ele ajudam a diminuir os custos bancários. Sua explanação sobre spread foi ironizada por Marcel Solimeo, economista da Associação Comercial de São Paulo. “Ao ouvir essas palavras, acabo até acreditando que o spread não tem de ser reduzido”, disse.

Por 11:33 Notícias

INDUSTRIAIS TEMEM OLIGOPÓLIO DOS BANCOS

Valor Econômico – Patrick Cruz
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) estão preocupadas com a crescente concentração do sistema financeiro, o que, segundo a argumentação, pode aumentar ainda mais o custo dos empréstimos ao setor produtivo. A manifestação das duas entidades foi feita ontem na sede da Fiesp, durante audiência pública da Subcomissão Especial da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara Federal.
“Estamos assistindo a um novo movimento de concentração (bancária), o que aumenta o poder de mercado das instituições e faz com que exista pouca concorrência no sistema financeiro”, disse o deputado Armando Monteiro Neto (PTB-PE), presidente da CNI e da subcomissão da Câmara. Para ele, a solução para o alto custo do crédito passa pela definição de uma “agenda microeconômica” conjunta. “Nessa discussão, não queremos criar um falso antagonismo, como se a indústria estivesse de um lado e o sistema financeiro de outro.”
Horácio Lafer Piva, presidente da Fiesp, também disse que a melhora das condições do crédito “depende de um ambiente competitivo no sistema financeiro”, mas reiterou que “isso não é um conflito da indústria com o governo ou com o sistema financeiro”. Para Piva, a ação dos bancos públicos pode elevar a escala de crédito, barateando especialmente as linhas de crédito ao consumidor.
Ontem a Fiesp fechou acordo com a Nossa Caixa, que prevê linhas de R$ 200 milhões a empresários do sistema Fiesp/Ciesp para pagamento do 13º de seus funcionários, com prazo de 12 meses e juro mensal de 2,6% para empréstimos até R$ 40 mil e 2,7% aos de R$ 40 mil a R$ 100 mil.
O presidente da Febraban, Gabriel Jorge Ferreira, elogiou as medidas do governo que criaram os correspondentes bancários, o microcrédito e o empréstimo com desconto em folha, que, segundo ele ajudam a diminuir os custos bancários. Sua explanação sobre spread foi ironizada por Marcel Solimeo, economista da Associação Comercial de São Paulo. “Ao ouvir essas palavras, acabo até acreditando que o spread não tem de ser reduzido”, disse.

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