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JUSTIÇA PEDE QUE BC ENTREGUE INFORMAÇÕES A DEPUTADOS

Gazeta do Povo

A juíza federal substituta da 2.ª Vara Criminal da Justiça Federal em Curitiba, Bianca Georgia Cruz Arenhart, determinou ontem que o Banco Central deve, em quatro dias, encaminhar à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Banestado, na Assembléia Legislativa do Paraná, “um histórico da necessidade de o banco recorrer ao interbancário para captação de recursos visando o socorro de liquidez, especificando as datas, valores, instituição recorrida e taxa cobrada desde a primeira solicitação até a privatização”.

O presidente da CPI, deputado Neivo Beraldin, conta que o pedido havia sido feito ao Banco Central no dia 10 de outubro. No dia 30 de outubro, o BC respondeu que as informações envolviam dados protegidos pelo sigilo bancário, portanto, não poderiam ser divulgadas.

Por isso, a CPI decidiu recorrer à Justiça. Segundo Beraldin, a comissão já teve acesso a 40 processos administrativos abertos pelo BC para verificar irregularidades que teriam sido praticadas na administração do Banestado. Em todos os casos, houve necessidade da interferência da Justiça.

Juros

Para a CPI, o Banestado pagou, de 1997 a 2000, R$ 221 milhões a mais do que deveria em juros de operações no interbancário. De acordo com Beraldin, os juros eram maiores do que os praticados no mercado.

O deputado afirma que a comissão quer mostrar que o BC foi responsável por deixar o Banestado chegar na situação que chegou.

Ele lembra que em 1998, quando se verificou um passivo a descoberto de R$ 2,6 bilhões, nenhuma atitude foi tomada pelo BC, que é a entidade normatizadora, reguladora e fiscalizadora do Sistema Financeiro Nacional.

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JUSTIÇA PEDE QUE BC ENTREGUE INFORMAÇÕES A DEPUTADOS

Gazeta do Povo
A juíza federal substituta da 2.ª Vara Criminal da Justiça Federal em Curitiba, Bianca Georgia Cruz Arenhart, determinou ontem que o Banco Central deve, em quatro dias, encaminhar à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Banestado, na Assembléia Legislativa do Paraná, “um histórico da necessidade de o banco recorrer ao interbancário para captação de recursos visando o socorro de liquidez, especificando as datas, valores, instituição recorrida e taxa cobrada desde a primeira solicitação até a privatização”.
O presidente da CPI, deputado Neivo Beraldin, conta que o pedido havia sido feito ao Banco Central no dia 10 de outubro. No dia 30 de outubro, o BC respondeu que as informações envolviam dados protegidos pelo sigilo bancário, portanto, não poderiam ser divulgadas.
Por isso, a CPI decidiu recorrer à Justiça. Segundo Beraldin, a comissão já teve acesso a 40 processos administrativos abertos pelo BC para verificar irregularidades que teriam sido praticadas na administração do Banestado. Em todos os casos, houve necessidade da interferência da Justiça.
Juros
Para a CPI, o Banestado pagou, de 1997 a 2000, R$ 221 milhões a mais do que deveria em juros de operações no interbancário. De acordo com Beraldin, os juros eram maiores do que os praticados no mercado.
O deputado afirma que a comissão quer mostrar que o BC foi responsável por deixar o Banestado chegar na situação que chegou.
Ele lembra que em 1998, quando se verificou um passivo a descoberto de R$ 2,6 bilhões, nenhuma atitude foi tomada pelo BC, que é a entidade normatizadora, reguladora e fiscalizadora do Sistema Financeiro Nacional.

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