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Assalto em agência no centro de São Paulo expõe despreparo dos bancos

(São Paulo) A tentativa de assalto ocorrida no início da noite de segunda-feira, 26, na agência da Caixa no centro de São Paulo, quando 12 bancários foram mantidos reféns por dois assaltantes, reacende o debate sobre a segurança nas agências bancárias e nos setores de auto-atendimento. Os assaltos e principalmente seqüestros, têm se tornando constantes, não somente nos grandes centros, como São Paulo e Rio de Janeiro, mas também nas cidades do interior.
A Confederação Nacional dos Bancários – CNB/CUT, lamenta o ocorrido e ressalta que, apesar do problema ser de segurança pública, há negligência por parte dos bancos que muitas vezes se furtam em realizar um planejamento adequado da área para suas agências, não cumprem leis que garantem a permanência de no mínimo dois vigilantes em todos os locais e dar maior prioridade aos seus patrimônios, leia-se dinheiro, do que a vida de bancários, clientes e usuários.
“Há diversos anos a CNB/CUT busca debater o assunto junto às instituições financeiras, mas sem avanços”, constata o secretário geral da Confederação, Carlos Cordeiro. Ele lembrou que na campanha salarial de 2003, foi reativada a comissão de segurança para debater o tema e que já ocorreram duas reuniões. “Cobramos principalmente medidas para impedir assaltos, seqüestros de bancários e o cumprimento das normas mínimas de segurança”.
As reivindicações apresentadas à Fenaban foram definidas no II Seminário Nacional Sobre Segurança Bancária, ocorrido em Curitiba nos dias 24 e 25 de março, que apontou a necessidade de uma campanha nacional pela mudança da defasada lei sobre segurança bancária nº 7.102, de 1983, que não prevê os riscos gerados por novas tecnologias.
Os bancários reivindicam que as agências e os postos de serviço tenham portas giratórias de segurança com detectores de metais na entrada e não após à sala de auto-atendimento; câmaras de vídeo, monitoradas externamente; vidros blindados nas portas e fachadas externas e, no mínimo, dois vigilantes por unidade que periodicamente sejam submetidos a cursos de aperfeiçoamento e avaliações psicológicas. Em caso de assalto, reivindicam que a unidade fique fechada no dia da ocorrência e que sua reabertura fique condicionada à vistoria da Polícia Federal.
A categoria não aceita que os bancários guardem as chaves dos cofres dos bancos e nem que portem junto ao corpo qualquer alarme ou equipamento de segurança da empresa. Além da emissão do Comunicado de Acidente de Trabalho – CAT e a garantia de emprego, para os bancários seqüestrados e vítimas de assaltos, reivindicam segurança e tratamento psicológico, inclusive para os familiares envolvidos em seqüestros e extorsões.
Os bancários reivindicam ainda que os bancos comuniquem às entidades sindicais da categoria e dos vigilantes todos os incidentes onde houve risco à segurança dos que trabalham e dos que freqüentam suas dependências. Também reivindicam que os correspondentes bancários passem a ser protegidos com equipamentos de segurança, como porta giratória, câmara de vídeo, alarme e cofre.
No caso específico da Caixa Econômica Federal, também está em funcionamento um Grupo de Trabalho, formado na campanha salarial de 2003, onde foram obtidos alguns avanços em relação aos procedimentos internos em casos de seqüestros. As normas foram flexibilizadas para evitar maior risco à vida de bancários e seus familiares. Nestes casos, os bancários ficam divididos em cumprir as normas do banco e tentar evitar a perda de patrimônio e a segurança de seus familiares.
Cordeiro também representa a CNB na Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada, formada junto à Polícia Federal, onde tem defendido maior empenho dos bancos em relação à segurança.
Meire Bicudo – CNB/CUT

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Assalto em agência no centro de São Paulo expõe despreparo dos bancos

(São Paulo) A tentativa de assalto ocorrida no início da noite de segunda-feira, 26, na agência da Caixa no centro de São Paulo, quando 12 bancários foram mantidos reféns por dois assaltantes, reacende o debate sobre a segurança nas agências bancárias e nos setores de auto-atendimento. Os assaltos e principalmente seqüestros, têm se tornando constantes, não somente nos grandes centros, como São Paulo e Rio de Janeiro, mas também nas cidades do interior.

A Confederação Nacional dos Bancários – CNB/CUT, lamenta o ocorrido e ressalta que, apesar do problema ser de segurança pública, há negligência por parte dos bancos que muitas vezes se furtam em realizar um planejamento adequado da área para suas agências, não cumprem leis que garantem a permanência de no mínimo dois vigilantes em todos os locais e dar maior prioridade aos seus patrimônios, leia-se dinheiro, do que a vida de bancários, clientes e usuários.

“Há diversos anos a CNB/CUT busca debater o assunto junto às instituições financeiras, mas sem avanços”, constata o secretário geral da Confederação, Carlos Cordeiro. Ele lembrou que na campanha salarial de 2003, foi reativada a comissão de segurança para debater o tema e que já ocorreram duas reuniões. “Cobramos principalmente medidas para impedir assaltos, seqüestros de bancários e o cumprimento das normas mínimas de segurança”.

As reivindicações apresentadas à Fenaban foram definidas no II Seminário Nacional Sobre Segurança Bancária, ocorrido em Curitiba nos dias 24 e 25 de março, que apontou a necessidade de uma campanha nacional pela mudança da defasada lei sobre segurança bancária nº 7.102, de 1983, que não prevê os riscos gerados por novas tecnologias.

Os bancários reivindicam que as agências e os postos de serviço tenham portas giratórias de segurança com detectores de metais na entrada e não após à sala de auto-atendimento; câmaras de vídeo, monitoradas externamente; vidros blindados nas portas e fachadas externas e, no mínimo, dois vigilantes por unidade que periodicamente sejam submetidos a cursos de aperfeiçoamento e avaliações psicológicas. Em caso de assalto, reivindicam que a unidade fique fechada no dia da ocorrência e que sua reabertura fique condicionada à vistoria da Polícia Federal.

A categoria não aceita que os bancários guardem as chaves dos cofres dos bancos e nem que portem junto ao corpo qualquer alarme ou equipamento de segurança da empresa. Além da emissão do Comunicado de Acidente de Trabalho – CAT e a garantia de emprego, para os bancários seqüestrados e vítimas de assaltos, reivindicam segurança e tratamento psicológico, inclusive para os familiares envolvidos em seqüestros e extorsões.

Os bancários reivindicam ainda que os bancos comuniquem às entidades sindicais da categoria e dos vigilantes todos os incidentes onde houve risco à segurança dos que trabalham e dos que freqüentam suas dependências. Também reivindicam que os correspondentes bancários passem a ser protegidos com equipamentos de segurança, como porta giratória, câmara de vídeo, alarme e cofre.

No caso específico da Caixa Econômica Federal, também está em funcionamento um Grupo de Trabalho, formado na campanha salarial de 2003, onde foram obtidos alguns avanços em relação aos procedimentos internos em casos de seqüestros. As normas foram flexibilizadas para evitar maior risco à vida de bancários e seus familiares. Nestes casos, os bancários ficam divididos em cumprir as normas do banco e tentar evitar a perda de patrimônio e a segurança de seus familiares.

Cordeiro também representa a CNB na Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada, formada junto à Polícia Federal, onde tem defendido maior empenho dos bancos em relação à segurança.

Meire Bicudo – CNB/CUT

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