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TST quer negociar com bancos e bancários

Vantuil Abdala, presidente do tribunal, vai intermediar retomada das conversações para tentar pôr fim à greve

O presidente do TST (Tribunal Superior do Trabalho), Vantuil Abdala, vai intermediar a retomada das negociações entre bancos e bancários na tentativa de acabar com a greve da categoria.
Abdala criticou a decisão do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo que, na quarta-feira, determinou a abertura das agências no Estado com pelo menos 60% dos funcionários.
“Não cabe a mim fazer avaliação da decisão dos tribunais. Mas há a inconveniência de que haja tentativas de soluções regionais, que não vão levar a solução nenhuma. A solução tem de ser global”, disse. A greve dos bancários já dura 17 dias e é a mais longa dos últimos 14 anos.
O vice-presidente, José Alencar, disse ontem à noite, em evento em São Paulo, que não se pode condenar a greve. “A economia começa a crescer e abre espaço para reivindicações salariais. Esse é o lado positivo da greve. Mas é importante que cada categoria esteja atenta à sua responsabilidade para com o cidadão.”
Ontem, Abdala esteve reunido com líderes do movimento grevista e afirmou que a greve chegou a um ponto “perigoso e delicado”, pois houve um distanciamento entre as partes. “Eles [bancários] estão conscientes de que devem ceder em alguma coisa, mas não vão retornar ao trabalho se não houver negociação.”
Abdala disse que a “participação” do TST nas negociações é informal, porque não há dissídio coletivo nem mediação oficial do tribunal no conflito. “É uma tentativa informal de aproximar ambas as partes.” Se a greve for a dissídio, o presidente do tribunal atuará no julgamento do caso.
O presidente da CNB-CUT (Confederação Nacional dos Bancários, ligada à CUT), Vagner Freitas, relatou que os trabalhadores têm intenção de resolver o conflito e enviou uma carta ao presidente da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Márcio Cypriano. Na carta, o movimento pede que as negociações sejam retomadas. Segundo Freitas, não houve resposta.
Hoje, o presidente do TST deverá se reunir com representantes da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) e diretores dos bancos públicos -Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. A intenção é marcar para segunda encontro entre bancos e bancários.
Para Abdala, o melhor seria que não houvesse a participação do tribunal nessa reunião. “Mas, se as partes entenderem que é necessário, participaremos da reunião, que pode até ser aqui no próprio tribunal”, adiantou.
No encontro de mais de uma hora ontem com líderes sindicais, Abdala ouviu denúncias de agressões da Polícia Militar nos Estados contra os bancários que paralisaram as atividades.
Freitas afirmou que os bancários de São Paulo cumpriram ontem a determinação do TRT-SP para que todas as agências fossem abertas e contassem com o trabalho de 60% dos funcionários.
A liminar que estabeleceu a retomada do atendimento à população no Estado foi concedida pelo vice-presidente do TRT, Pedro Paulo Teixeira Manus.
Freitas negou enfraquecimento na mobilização depois da determinação do TRT. “Mas o TRT atrapalha a greve porque os bancários ficam atemorizados.”

JULIANNA SOFIA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Por 10:33 Notícias, Sem categoria

TST quer negociar com bancos e bancários

Vantuil Abdala, presidente do tribunal, vai intermediar retomada das conversações para tentar pôr fim à greve
O presidente do TST (Tribunal Superior do Trabalho), Vantuil Abdala, vai intermediar a retomada das negociações entre bancos e bancários na tentativa de acabar com a greve da categoria.
Abdala criticou a decisão do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo que, na quarta-feira, determinou a abertura das agências no Estado com pelo menos 60% dos funcionários.
“Não cabe a mim fazer avaliação da decisão dos tribunais. Mas há a inconveniência de que haja tentativas de soluções regionais, que não vão levar a solução nenhuma. A solução tem de ser global”, disse. A greve dos bancários já dura 17 dias e é a mais longa dos últimos 14 anos.
O vice-presidente, José Alencar, disse ontem à noite, em evento em São Paulo, que não se pode condenar a greve. “A economia começa a crescer e abre espaço para reivindicações salariais. Esse é o lado positivo da greve. Mas é importante que cada categoria esteja atenta à sua responsabilidade para com o cidadão.”
Ontem, Abdala esteve reunido com líderes do movimento grevista e afirmou que a greve chegou a um ponto “perigoso e delicado”, pois houve um distanciamento entre as partes. “Eles [bancários] estão conscientes de que devem ceder em alguma coisa, mas não vão retornar ao trabalho se não houver negociação.”
Abdala disse que a “participação” do TST nas negociações é informal, porque não há dissídio coletivo nem mediação oficial do tribunal no conflito. “É uma tentativa informal de aproximar ambas as partes.” Se a greve for a dissídio, o presidente do tribunal atuará no julgamento do caso.
O presidente da CNB-CUT (Confederação Nacional dos Bancários, ligada à CUT), Vagner Freitas, relatou que os trabalhadores têm intenção de resolver o conflito e enviou uma carta ao presidente da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Márcio Cypriano. Na carta, o movimento pede que as negociações sejam retomadas. Segundo Freitas, não houve resposta.
Hoje, o presidente do TST deverá se reunir com representantes da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) e diretores dos bancos públicos -Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. A intenção é marcar para segunda encontro entre bancos e bancários.
Para Abdala, o melhor seria que não houvesse a participação do tribunal nessa reunião. “Mas, se as partes entenderem que é necessário, participaremos da reunião, que pode até ser aqui no próprio tribunal”, adiantou.
No encontro de mais de uma hora ontem com líderes sindicais, Abdala ouviu denúncias de agressões da Polícia Militar nos Estados contra os bancários que paralisaram as atividades.
Freitas afirmou que os bancários de São Paulo cumpriram ontem a determinação do TRT-SP para que todas as agências fossem abertas e contassem com o trabalho de 60% dos funcionários.
A liminar que estabeleceu a retomada do atendimento à população no Estado foi concedida pelo vice-presidente do TRT, Pedro Paulo Teixeira Manus.
Freitas negou enfraquecimento na mobilização depois da determinação do TRT. “Mas o TRT atrapalha a greve porque os bancários ficam atemorizados.”
JULIANNA SOFIA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

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