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Lucro do HSBC no Brasil triplicou em 2004

BANCOS-Resultado do grupo foi de R$ 526,5 milhões

Rentabilidade foi puxada por crédito ao consumidor e títulos públicos
São Paulo – O lucro do conglomerado HSBC no Brasil triplicou em 2004, passando de R$ 192,6 milhões em 2003 para R$ 526,5 milhões. Só o HSBC Bank Brasil, braço do grupo responsável por serviços bancários, lucrou R$ 426,15 milhões no ano passado, atingindo o seu melhor resultado desde 1997, quando comprou o Bamerindus e iniciou as atividades no país.

Segundo o presidente-executivo do HSBC, Emilson Alonso, os resultados alcançados pelo conglomerado ao longo do ano passado foram conseqüência da ampliação do volume das operações de crédito no varejo e da compra de títulos públicos.

“Pessoalmente, prefiro aplicar em operações do próprio banco, mas a compra de títulos do Tesouro acabou se tornando um bom negócio”, admite Alonso. A receita com a compra e venda de títulos e valores mobiliários cresceu 61,1% no ano passado. Em 2004, a carteira total de títulos aumentou R$ 1,6 bilhão, passando de R$ 200 milhões para R$ 1,8 bilhão.

As operações de crédito do HSBC Bank Brasil cresceram 32,77% em 2004, saindo de R$ 8,8 bilhões para R$ 11,7 bilhões. O principal destaque foi o crédito ao consumidor. Segundo Alonso, a aquisição das financeiras Losango, CrediMatone e Valeu alavancou os negócios no segmento popular em 40% no ano passado.

As receitas de prestação de serviços aumentaram 15,3% no ano e atingiram R$ 1,4 bilhão. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido ficou em 21,51% no banco e 23,03% no conglomerado. Na avaliação do presidente-executivo do HSBC, esta rentabilidade pode ser considerada razoável quando ajustada ao risco Brasil.

Alonso adiantou que o Brasil está no topo das prioridades do HSBC, ao lado da China, México e Índia. “Neste sentido, os resultados conquistado em 2004 no Brasil foram considerados expressivos e importantes”, frisou o diretor-presidente do banco. O lucro do conglomerado no Brasil corresponde a apenas 1,5% dos resultados totais do grupo no mundo.

Ele lembrou que o HSBC tem um plano já aprovado pela matriz que prevê a triplicação do lucro e a duplicação do volume de ativos até 2008. Alonso afirmou que não descarta novas aquisições no Brasil, mas ressaltou que compras, neste momento, serão focadas em negócios de pequeno porte.

De acordo com Alonso, o HSBC trabalha com uma projeção de crescimento do PIB entre 3,8% e 4%, taxa Selic em 16,5% até o fim do ano e dólar entre R$ 2,90 e R$ 3 em dezembro.

A repórter viajou a convite do HSBC.
Gazeta do Povo – 10.03.2005

Por 16:01 Notícias

Lucro do HSBC no Brasil triplicou em 2004

BANCOS-Resultado do grupo foi de R$ 526,5 milhões
Rentabilidade foi puxada por crédito ao consumidor e títulos públicos
São Paulo – O lucro do conglomerado HSBC no Brasil triplicou em 2004, passando de R$ 192,6 milhões em 2003 para R$ 526,5 milhões. Só o HSBC Bank Brasil, braço do grupo responsável por serviços bancários, lucrou R$ 426,15 milhões no ano passado, atingindo o seu melhor resultado desde 1997, quando comprou o Bamerindus e iniciou as atividades no país.
Segundo o presidente-executivo do HSBC, Emilson Alonso, os resultados alcançados pelo conglomerado ao longo do ano passado foram conseqüência da ampliação do volume das operações de crédito no varejo e da compra de títulos públicos.
“Pessoalmente, prefiro aplicar em operações do próprio banco, mas a compra de títulos do Tesouro acabou se tornando um bom negócio”, admite Alonso. A receita com a compra e venda de títulos e valores mobiliários cresceu 61,1% no ano passado. Em 2004, a carteira total de títulos aumentou R$ 1,6 bilhão, passando de R$ 200 milhões para R$ 1,8 bilhão.
As operações de crédito do HSBC Bank Brasil cresceram 32,77% em 2004, saindo de R$ 8,8 bilhões para R$ 11,7 bilhões. O principal destaque foi o crédito ao consumidor. Segundo Alonso, a aquisição das financeiras Losango, CrediMatone e Valeu alavancou os negócios no segmento popular em 40% no ano passado.
As receitas de prestação de serviços aumentaram 15,3% no ano e atingiram R$ 1,4 bilhão. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido ficou em 21,51% no banco e 23,03% no conglomerado. Na avaliação do presidente-executivo do HSBC, esta rentabilidade pode ser considerada razoável quando ajustada ao risco Brasil.
Alonso adiantou que o Brasil está no topo das prioridades do HSBC, ao lado da China, México e Índia. “Neste sentido, os resultados conquistado em 2004 no Brasil foram considerados expressivos e importantes”, frisou o diretor-presidente do banco. O lucro do conglomerado no Brasil corresponde a apenas 1,5% dos resultados totais do grupo no mundo.
Ele lembrou que o HSBC tem um plano já aprovado pela matriz que prevê a triplicação do lucro e a duplicação do volume de ativos até 2008. Alonso afirmou que não descarta novas aquisições no Brasil, mas ressaltou que compras, neste momento, serão focadas em negócios de pequeno porte.
De acordo com Alonso, o HSBC trabalha com uma projeção de crescimento do PIB entre 3,8% e 4%, taxa Selic em 16,5% até o fim do ano e dólar entre R$ 2,90 e R$ 3 em dezembro.
A repórter viajou a convite do HSBC.
Gazeta do Povo – 10.03.2005

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