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Crédito ao consumidor segue em alta e alcança R$ 119 bi

O volume de crédito ao consumidor manteve elevada taxa de crescimento em fevereiro, a despeito de este ter sido o quinto mês da atual rodada de alta da taxa de juros básica (a Selic) pelo Comitê de Política Monetária (Copom). É o que revela um estudo mensal produzido pela Partner Consultoria, que faz a análise dos dados sobre crédito enviados pelos bancos ao Banco Central (BC).

Segundo o estudo, o saldo total de empréstimos voltados para consumo atingiu R$ 119,6 bilhões, incluindo as linhas de cheque especial, crédito pessoal, cartão de crédito, financiamento de veículos e para aquisição de bens (veja tabela ao lado). O estudo exclui crédito imobiliário e os números são deflacionados pelo INPC. O saldo total cresceu 3,3% em fevereiro se comparado a janeiro e 25,6% se comparado com o mesmo mês do ano passado.

A expansão continua sendo puxada pelo crédito pessoal – especialmente as linhas de empréstimos consignados (com desconto em folha de salários ou aposentadorias). Os bancos e financeiras emprestaram R$ 5,6 bilhões nessa linha em fevereiro, o que representou uma queda de 3,5% comparado a janeiro, mas uma alta de 37% comparado a fevereiro de 2003. Como resultado, o saldo do mês atingiu R$ 46,72 bilhões, um crescimento de 4,3% comparado a janeiro e 38,4% em relação a um ano antes. Álvaro Musa, sócio-diretor da Partner, explica que o índice negativo em fevereiro está relacionado ao menor número de dias úteis daquele mês. Na comparação de médias diárias, o crescimento teria sido de 13% e não 4,3%.

Ricardo Fajnzylber, superintendente executivo de Produtos para Pessoas Físicas do Banco Santander Banespa, afirma que grande parte das pessoas que estão tomando empréstimos nos bancos buscam a rolagem e refinanciamento de débitos, substituindo dívidas caras como as do cheque especial e cartão de crédito por outras de taxas mais reduzidas. A carteira de crédito a pessoas físicas do Santander Banespa cresceu 29,6%.

Mas Musa observa que “as pessoas estão tomando mais empréstimos pessoais para consumo e até para algum investimento” como gastos com dentistas, cirurgias plásticas ou reforma de um automóvel usado. “Tem a ver com o cenário macroeconômico, estamos vivendo um período de queda do risco Brasil e de crescimento da economia como um todo”, afirma o executivo da Partner.

Fonte: Valor Econômico – Janes Rocha

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Crédito ao consumidor segue em alta e alcança R$ 119 bi

O volume de crédito ao consumidor manteve elevada taxa de crescimento em fevereiro, a despeito de este ter sido o quinto mês da atual rodada de alta da taxa de juros básica (a Selic) pelo Comitê de Política Monetária (Copom). É o que revela um estudo mensal produzido pela Partner Consultoria, que faz a análise dos dados sobre crédito enviados pelos bancos ao Banco Central (BC).
Segundo o estudo, o saldo total de empréstimos voltados para consumo atingiu R$ 119,6 bilhões, incluindo as linhas de cheque especial, crédito pessoal, cartão de crédito, financiamento de veículos e para aquisição de bens (veja tabela ao lado). O estudo exclui crédito imobiliário e os números são deflacionados pelo INPC. O saldo total cresceu 3,3% em fevereiro se comparado a janeiro e 25,6% se comparado com o mesmo mês do ano passado.
A expansão continua sendo puxada pelo crédito pessoal – especialmente as linhas de empréstimos consignados (com desconto em folha de salários ou aposentadorias). Os bancos e financeiras emprestaram R$ 5,6 bilhões nessa linha em fevereiro, o que representou uma queda de 3,5% comparado a janeiro, mas uma alta de 37% comparado a fevereiro de 2003. Como resultado, o saldo do mês atingiu R$ 46,72 bilhões, um crescimento de 4,3% comparado a janeiro e 38,4% em relação a um ano antes. Álvaro Musa, sócio-diretor da Partner, explica que o índice negativo em fevereiro está relacionado ao menor número de dias úteis daquele mês. Na comparação de médias diárias, o crescimento teria sido de 13% e não 4,3%.
Ricardo Fajnzylber, superintendente executivo de Produtos para Pessoas Físicas do Banco Santander Banespa, afirma que grande parte das pessoas que estão tomando empréstimos nos bancos buscam a rolagem e refinanciamento de débitos, substituindo dívidas caras como as do cheque especial e cartão de crédito por outras de taxas mais reduzidas. A carteira de crédito a pessoas físicas do Santander Banespa cresceu 29,6%.
Mas Musa observa que “as pessoas estão tomando mais empréstimos pessoais para consumo e até para algum investimento” como gastos com dentistas, cirurgias plásticas ou reforma de um automóvel usado. “Tem a ver com o cenário macroeconômico, estamos vivendo um período de queda do risco Brasil e de crescimento da economia como um todo”, afirma o executivo da Partner.
Fonte: Valor Econômico – Janes Rocha

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