O Santander Banespa decidiu apostar forte nos universitários. Ontem, a instituição anunciou o lançamento do Banco!Universitário, voltado para alunos de graduação e pós-graduação, e que vai oferecer condições diferenciadas para abertura de conta-corrente, crédito, além de tarifas mais baixas.
Segundo Maria Voivodic, responsável pelo novo serviço, o banco foi criado a partir de pesquisas com os próprios estudantes. “Criamos um produto mais parecido com o perfil dos alunos”, diz. Inicialmente, o serviço será lançado apenas no Estado de São Paulo, com divulgação dentro das próprias universidades. Em um segundo momento, pode chegar a outros Estados.
Além dos tradicionais serviços bancários, o Banco!Universitário terá um portal com orientação financeira, com esclarecimentos sobre aplicações e investimentos. O banco também terá conteúdo profissional, incluindo informações sobre vagas de emprego e estágio, além de ofertas de bolsas de estudo no exterior.
De olho numa população estimada em 4 milhões de universitários, vários bancos passaram a oferecer produtos desenhados especificamente para este público, como a abertura de conta-corrente sem necessidade de comprovação de renda ou a mesada eletrônica, serviço que programa transferências mensais de recursos das contas dos pais para os estudantes.
Banco do Brasil, Banco Real, Bradesco, HSBC e Caixa Econômica Federal estão entre as instituições que brigam pelos recursos dos jovens nas universidades. O objetivos é que esses jovens venham a se tornar grandes clientes dos bancos no futuro.
Por ano, a população de universitários cresce 9%, segundo estimativas oficiais, apenas pelas novas matrículas. “O número potencial de clientes está sempre crescendo”, diz a responsável pelo serviço do Santander.
Um dos diferenciais do Santander Banespa para atrair estudantes, segundo Maria Voivodic, serão as taxas. O pacote de serviços terá tarifas mensais que variam de R$ 1 a R$ 3, com carência de 3 meses; no crédito, será possível obter empréstimos a partir de R$ 200, com taxa de 6,5% ao mês no cheque especial.
Fonte: Valor Econômico – Altamiro Silva Júnior