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Estrangeiros vêm ao Brasil conhecer sistema de correspondente bancário

O Banco Popular do Brasil (BPB), braço do Banco do Brasil para o segmento de microfinanças, começa a “exportar” para outros países a sua experiência em operar de forma massiva, com custos reduzidos, em segmentos de baixa renda. Num período de cerca de um mês, três delegações estrangeiras visitaram ou pretendem visitar suas instalações para conhecer em detalhes a experiência brasileira na área – Cuba, Vietnã e Índia.

Hoje, começam a visita de representantes do ICICI Bank, o segundo maior banco comercial da Índia, com 120 milhões de clientes. O principal interesse é o equipamento portátil, de baixo custo, implantado nos pontos de venda. “Esse sistema permite que o banco esteja presente em qualquer ponto do planeta, desde que haja uma linha telefônica por perto”, disse o presidente do BPB, Geraldo Magela.

Embora não seja uma criação brasileira – está presente em outros países, como a África do Sul -, o sistema de correspondentes bancários também despertou interesse dos visitantes.

O equipamento – chamado POS (point of sale) – foi também o ponto alto da visita da comitiva do Banco Popular de Ahorro, de Cuba, realizada há duas semanas. Os visitantes ficaram interessados pelos custos operacionais reduzidos – o sistema é todo eletrônico e dispensa o uso e o trânsito de papéis.

Como o Brasil é uma referência em automação bancária – e Cuba está bastante defasada na área – , a comitiva também visitou o parque tecnológico do BB. O banco cubano, criado há 22 anos, opera em formato mais tradicional, com rede agências e uso mais intensivo de mão-de-obra. Ele tem uma base de 4,5 milhões de clientes – ou 98% do segmento de pessoas físicas.

Também desperta interesse a tecnologia do BPB para a concessão de crédito, com um sistema automático que define limites progressivamente para cada cliente – e que também mede os riscos de cada operação.

“Talvez a experiência brasileira possa ser reproduzida de forma mais completa no Vietnã”, disse Magela. “Eles criaram há menos de dois anos uma instituição com atuação muito parecida com a do BPB.”

A visita, que ocorre na semana que vem, começou a ser agendada em finais do ano passado, quando o presidente do Vietnã esteve no Brasil e se encontrou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Além de conhecer o BPB, os representantes do Vietnam Bank for Social Policies agendaram entrevistas com representantes do Ministério da Fazenda e do Banco Central que criaram a legislação que regula as microfinanças no país.

Eles querem saber mais sobre as normas que criaram as contas simplificadas, que dispensam comprovantes de renda e de endereço para a sua abertura, e também sobre a sistemática de financiamento do microcrédito – no caso, o direcionamento de 2% dos saldos das contas correntes para essas operações.

A princípio, os contatos com esses países são apenas de cooperação, e não devem se traduzir em receitas para o BPB – que, pelo menos até 2006, ainda permanecerá em fase de maturação de investimentos e, portanto, registrando prejuízos.

Fonte: Valor Econômico – Alex Ribeiro

Por 11:30 Notícias

Estrangeiros vêm ao Brasil conhecer sistema de correspondente bancário

O Banco Popular do Brasil (BPB), braço do Banco do Brasil para o segmento de microfinanças, começa a “exportar” para outros países a sua experiência em operar de forma massiva, com custos reduzidos, em segmentos de baixa renda. Num período de cerca de um mês, três delegações estrangeiras visitaram ou pretendem visitar suas instalações para conhecer em detalhes a experiência brasileira na área – Cuba, Vietnã e Índia.
Hoje, começam a visita de representantes do ICICI Bank, o segundo maior banco comercial da Índia, com 120 milhões de clientes. O principal interesse é o equipamento portátil, de baixo custo, implantado nos pontos de venda. “Esse sistema permite que o banco esteja presente em qualquer ponto do planeta, desde que haja uma linha telefônica por perto”, disse o presidente do BPB, Geraldo Magela.
Embora não seja uma criação brasileira – está presente em outros países, como a África do Sul -, o sistema de correspondentes bancários também despertou interesse dos visitantes.
O equipamento – chamado POS (point of sale) – foi também o ponto alto da visita da comitiva do Banco Popular de Ahorro, de Cuba, realizada há duas semanas. Os visitantes ficaram interessados pelos custos operacionais reduzidos – o sistema é todo eletrônico e dispensa o uso e o trânsito de papéis.
Como o Brasil é uma referência em automação bancária – e Cuba está bastante defasada na área – , a comitiva também visitou o parque tecnológico do BB. O banco cubano, criado há 22 anos, opera em formato mais tradicional, com rede agências e uso mais intensivo de mão-de-obra. Ele tem uma base de 4,5 milhões de clientes – ou 98% do segmento de pessoas físicas.
Também desperta interesse a tecnologia do BPB para a concessão de crédito, com um sistema automático que define limites progressivamente para cada cliente – e que também mede os riscos de cada operação.
“Talvez a experiência brasileira possa ser reproduzida de forma mais completa no Vietnã”, disse Magela. “Eles criaram há menos de dois anos uma instituição com atuação muito parecida com a do BPB.”
A visita, que ocorre na semana que vem, começou a ser agendada em finais do ano passado, quando o presidente do Vietnã esteve no Brasil e se encontrou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Além de conhecer o BPB, os representantes do Vietnam Bank for Social Policies agendaram entrevistas com representantes do Ministério da Fazenda e do Banco Central que criaram a legislação que regula as microfinanças no país.
Eles querem saber mais sobre as normas que criaram as contas simplificadas, que dispensam comprovantes de renda e de endereço para a sua abertura, e também sobre a sistemática de financiamento do microcrédito – no caso, o direcionamento de 2% dos saldos das contas correntes para essas operações.
A princípio, os contatos com esses países são apenas de cooperação, e não devem se traduzir em receitas para o BPB – que, pelo menos até 2006, ainda permanecerá em fase de maturação de investimentos e, portanto, registrando prejuízos.
Fonte: Valor Econômico – Alex Ribeiro

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