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Unibanco assume 100% do capital do Banco Dibens

SÃO PAULO – O Unibanco anuncia hoje a compra dos 49% do Banco Dibens que estavam nas mãos do grupo Verdi, seu sócio desde 1998, e assume o capital total. A operação de R$ 128,25 milhões sinaliza a intenção do banco de crescer no financiamento de veículos.

O vice-presidente da área de varejo do Unibanco, Márcio Schettini, afirmou que o banco quer ter uma presença no financiamento de veículos tão relevante quanto a que construiu nos últimos cinco anos no crédito à pessoa física.

Com R$ 4 bilhões em estoque, o financiamento de veículos representa quase um quarto dos R$ 17 bilhões de crédito para pessoa física do Unibanco. ” Há espaços importantes a serem ocupados ” , disse o diretor executivo Rogério Braga, responsável pelo financiamento de veículos, crédito imobiliário, consórcio e gestão de canais.

O financiamento de veículos é um dos negócios mais cobiçados do mercado de crédito. ” É uma linha nobre pelo risco, valor do tíquete e especialização ” , explica Schettini. Como o veículo é dado em garantia ao crédito, o risco é menor do que em outras linhas para bens de consumo. Por isso, a taxa também é menor: em abril, estava em 37% enquanto a taxa média para pessoa física era de 57,4%. O spread era de 18% para 38,3% do crédito à pessoa física, de acordo com o Banco Central (BC). Apesar disso, carteira de financiamento de veículos somava R$ 41,05 bilhões, 31,6% do total de R$ 130 bilhões do crédito à pessoa física do país.

O Unibanco tinha o controle do Dibens desde 1998, quando adquiriu 51% do capital do grupo Verdi, especializado na distribuição de veículos pesados. Agora, assume 100%, entregando ações do banco em pagamento ao grupo Verdi. A participação foi avaliada em 1,2 vez o valor patrimonial. O patrimônio do Dibens é de R$ 216 milhões. Além de se tornar acionista do banco, o grupo Verdi continua parceiro na área de consórcio.

O Dibens é especializado no financiamento a caminhões e, segundo Braga, tem 10% desse mercado. ” Mas, essa participação pode dobrar ” , afirmou.

O Unibanco também financia motocicletas; e, por meio da Unibanco Financeira, a compra de veículos leves, zero km, novos e usados (até 10 anos). As operações são realizadas principalmente nas concessionárias (70%); o restante, nas agências e call center.

A carteira conjunta do Dibens e da Unibanco Financeira, que era de R$ 3,3 bilhões há um ano e está em R$ 4 bilhões, deve crescer 25% neste ano e chegar a R$ 5 bilhões, informou Braga. ” As novas concessões deste ano devem somar a R$ 4 bilhões ” , acrescentou.

Schettini disse que, apesar das informações de que a economia está desacelerando, a demanda por crédito de varejo continua firme, sustentando a previsão de que a carteira do banco vai crescer de 20% a 25% neste ano. Observou ainda que a estabilidade do índice de confiança do consumidor e do emprego formal garantem a demanda por crédito. Braga informou que a previsão de que as vendas de veículos zero km vão crescer 6% neste ano sinaliza o aumento de 25% das operações de financiamento.

Fonte: Valor Econômico – Maria Christina Carvalho

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Unibanco assume 100% do capital do Banco Dibens

SÃO PAULO – O Unibanco anuncia hoje a compra dos 49% do Banco Dibens que estavam nas mãos do grupo Verdi, seu sócio desde 1998, e assume o capital total. A operação de R$ 128,25 milhões sinaliza a intenção do banco de crescer no financiamento de veículos.
O vice-presidente da área de varejo do Unibanco, Márcio Schettini, afirmou que o banco quer ter uma presença no financiamento de veículos tão relevante quanto a que construiu nos últimos cinco anos no crédito à pessoa física.
Com R$ 4 bilhões em estoque, o financiamento de veículos representa quase um quarto dos R$ 17 bilhões de crédito para pessoa física do Unibanco. ” Há espaços importantes a serem ocupados ” , disse o diretor executivo Rogério Braga, responsável pelo financiamento de veículos, crédito imobiliário, consórcio e gestão de canais.
O financiamento de veículos é um dos negócios mais cobiçados do mercado de crédito. ” É uma linha nobre pelo risco, valor do tíquete e especialização ” , explica Schettini. Como o veículo é dado em garantia ao crédito, o risco é menor do que em outras linhas para bens de consumo. Por isso, a taxa também é menor: em abril, estava em 37% enquanto a taxa média para pessoa física era de 57,4%. O spread era de 18% para 38,3% do crédito à pessoa física, de acordo com o Banco Central (BC). Apesar disso, carteira de financiamento de veículos somava R$ 41,05 bilhões, 31,6% do total de R$ 130 bilhões do crédito à pessoa física do país.
O Unibanco tinha o controle do Dibens desde 1998, quando adquiriu 51% do capital do grupo Verdi, especializado na distribuição de veículos pesados. Agora, assume 100%, entregando ações do banco em pagamento ao grupo Verdi. A participação foi avaliada em 1,2 vez o valor patrimonial. O patrimônio do Dibens é de R$ 216 milhões. Além de se tornar acionista do banco, o grupo Verdi continua parceiro na área de consórcio.
O Dibens é especializado no financiamento a caminhões e, segundo Braga, tem 10% desse mercado. ” Mas, essa participação pode dobrar ” , afirmou.
O Unibanco também financia motocicletas; e, por meio da Unibanco Financeira, a compra de veículos leves, zero km, novos e usados (até 10 anos). As operações são realizadas principalmente nas concessionárias (70%); o restante, nas agências e call center.
A carteira conjunta do Dibens e da Unibanco Financeira, que era de R$ 3,3 bilhões há um ano e está em R$ 4 bilhões, deve crescer 25% neste ano e chegar a R$ 5 bilhões, informou Braga. ” As novas concessões deste ano devem somar a R$ 4 bilhões ” , acrescentou.
Schettini disse que, apesar das informações de que a economia está desacelerando, a demanda por crédito de varejo continua firme, sustentando a previsão de que a carteira do banco vai crescer de 20% a 25% neste ano. Observou ainda que a estabilidade do índice de confiança do consumidor e do emprego formal garantem a demanda por crédito. Braga informou que a previsão de que as vendas de veículos zero km vão crescer 6% neste ano sinaliza o aumento de 25% das operações de financiamento.
Fonte: Valor Econômico – Maria Christina Carvalho

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