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Dignidade às crianças vítimas da exclusão

Organização trabalha pela valorização dos direitos de crianças carentes e em situação de rua.

A Fundação Projeto Travessia foi criada em 1995, resultado de parceria inédita proposta pelo Sindicato, com outras entidades de trabalhadores, bancos e empresas privadas, para atender crianças e adolescentes que à época se utilizavam das ruas do Centro da capital como moradia.

Passados dez anos, o trabalho se ampliou. Além de manter o foco sobre o objetivo original, o Travessia agora lida também com menores que tenham cometido alguma infração e que estejam cumprindo sentenças sócio-educativas em regime aberto ou semi-aberto, num convênio com o poder municipal firmado na administração passada.

Além disso, se prepara para incluir uma nova missão às suas atribuições: desenvolver um trabalho junto a crianças em situação de rua que estejam desempenhando alguma atividade econômica, isto é, inserido precocemente no mercado de trabalho.

A partir do contato com as respectivas famílias, o Travessia irá apresentar alternativas de geração de renda – qualificando os adultos para uma profissão, ou apoiando suas iniciativas empreendedoras por meio do microcrédito. Assim, as crianças deverão deixar as ruas, voltando a ser apenas crianças, sem a responsabilidade de arcar com as despesas de casa.
É por ações como essas que a fundação conquistou resultados expressivos, além da expansão de suas atividades e do número de pessoas em situação de risco já atendidas. “Conquistamos o reconhecimento da importância social de nosso trabalho junto ao poder público e, mais importante, às comunidades em que atuamos”, conta o educador Max Dante, gerente de atendimento do Travessia.

Atualmente, além do centro histórico da capital, os educadores desenvolvem seus projetos na Vila Brasilândia e em Cidade Adhemar, respectivamente zonas Norte e Sul da cidade, tidas como áreas de grande incidência de situações de risco para crianças e adolescentes.
Com a ampliação de sua área de atuação, a fundação pretende agora crescer ainda mais, levando sua proposta de formação de cidadão e de transformação da sociedade.

“Não somos uma entidade assistencialista, nosso trabalho não é caridade. Lidamos com famílias em situação de pobreza que, por diversos problemas estruturais do País, acabaram privados de alguns de seus direitos básicos, situação em que as crianças acabam sendo as grandes vítimas. Nosso objetivo é fazer valer esses direitos e prepara-las para o pleno exercício de sua cidadania”, explica a diretora do Sindicato e integrante do Projeto Travessia Ana Tércia Sanches.

Preconceito – Grande parte do trabalho dos educadores da fundação é voltado para a população em torno de seu público-alvo: moradores, empresários e comerciantes. “Para muitos, tirar crianças da rua ainda significa ‘fazer uma limpeza’. É necessário dispender um esforço de conscientização para mostrar que as crianças de rua são vítimas de uma sociedade ainda muito desigual e injusta e que o que fazemos é combater a exclusão”, explica Luiz Cláudio Marcolino, que além de presidente do Sindicato também preside o Travessia.

Aos interessados, o trabalho da fundação pode ser melhor conhecido pelo site www.travessia.org.br.

Por Fábio Michel

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.spbancarios.com.br.

Por 12:00 Notícias

Dignidade às crianças vítimas da exclusão

Organização trabalha pela valorização dos direitos de crianças carentes e em situação de rua.
A Fundação Projeto Travessia foi criada em 1995, resultado de parceria inédita proposta pelo Sindicato, com outras entidades de trabalhadores, bancos e empresas privadas, para atender crianças e adolescentes que à época se utilizavam das ruas do Centro da capital como moradia.
Passados dez anos, o trabalho se ampliou. Além de manter o foco sobre o objetivo original, o Travessia agora lida também com menores que tenham cometido alguma infração e que estejam cumprindo sentenças sócio-educativas em regime aberto ou semi-aberto, num convênio com o poder municipal firmado na administração passada.
Além disso, se prepara para incluir uma nova missão às suas atribuições: desenvolver um trabalho junto a crianças em situação de rua que estejam desempenhando alguma atividade econômica, isto é, inserido precocemente no mercado de trabalho.
A partir do contato com as respectivas famílias, o Travessia irá apresentar alternativas de geração de renda – qualificando os adultos para uma profissão, ou apoiando suas iniciativas empreendedoras por meio do microcrédito. Assim, as crianças deverão deixar as ruas, voltando a ser apenas crianças, sem a responsabilidade de arcar com as despesas de casa.
É por ações como essas que a fundação conquistou resultados expressivos, além da expansão de suas atividades e do número de pessoas em situação de risco já atendidas. “Conquistamos o reconhecimento da importância social de nosso trabalho junto ao poder público e, mais importante, às comunidades em que atuamos”, conta o educador Max Dante, gerente de atendimento do Travessia.
Atualmente, além do centro histórico da capital, os educadores desenvolvem seus projetos na Vila Brasilândia e em Cidade Adhemar, respectivamente zonas Norte e Sul da cidade, tidas como áreas de grande incidência de situações de risco para crianças e adolescentes.
Com a ampliação de sua área de atuação, a fundação pretende agora crescer ainda mais, levando sua proposta de formação de cidadão e de transformação da sociedade.
“Não somos uma entidade assistencialista, nosso trabalho não é caridade. Lidamos com famílias em situação de pobreza que, por diversos problemas estruturais do País, acabaram privados de alguns de seus direitos básicos, situação em que as crianças acabam sendo as grandes vítimas. Nosso objetivo é fazer valer esses direitos e prepara-las para o pleno exercício de sua cidadania”, explica a diretora do Sindicato e integrante do Projeto Travessia Ana Tércia Sanches.
Preconceito – Grande parte do trabalho dos educadores da fundação é voltado para a população em torno de seu público-alvo: moradores, empresários e comerciantes. “Para muitos, tirar crianças da rua ainda significa ‘fazer uma limpeza’. É necessário dispender um esforço de conscientização para mostrar que as crianças de rua são vítimas de uma sociedade ainda muito desigual e injusta e que o que fazemos é combater a exclusão”, explica Luiz Cláudio Marcolino, que além de presidente do Sindicato também preside o Travessia.
Aos interessados, o trabalho da fundação pode ser melhor conhecido pelo site www.travessia.org.br.
Por Fábio Michel
NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.spbancarios.com.br.

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