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Lucro da Caixa foi recorde: R$ 937 milhões

A Caixa Econômica Federal teve um lucro de R$ 937,112 milhões no primeiro semestre deste ano — um resultado 50,23% maior do que os R$ 623,745 milhões registrados em igual período de 2004. Foram fundamentais para o resultado recorde, segundo o vice-presidente de Controladoria da instituição, João Dornelles, a expansão do crédito, que permitiu um ganho adicional de R$ 743,3 milhões, e as tarifas.

Na comparação com outros bancos, porém, o lucro da Caixa é modesto: praticamente a metade do valor registrado pelo Banco do Brasil (BB), de R$ 1,98 bilhão, e bem abaixo dos resultados obtidos por Bradesco e Itaú, de R$ 2,62 bilhões e R$ 2,47 bilhões, respectivamente.

Para Dornelles, o desempenho da Caixa ficou atrás dos maiores bancos do país, porque a instituição tem um patrimônio líquido (PL) considerado baixo. Além disso, explicou, a maior parte da carteira de crédito é composta por operações de longo prazo e pouca rentabilidade, como empréstimos habitacionais e de saneamento básico, que rendem 15,16% ao ano. O PL da Caixa, de R$ 6,7 bilhões, representa menos da metade dos R$ 15,4 bilhões do BB.

— A diferença daria um lucro de R$ 600 milhões, se aplicássemos em títulos públicos com taxa semestral de 9% ao ano — disse Dornelles.

Na contramão de outros bancos, que vêm cortando despesas com pessoal e administrativas, a Caixa elevou esses gastos, segundo Dornelles, por causa da ampliação do número de agências. Além disso, funcionários terceirizados estão sendo substituídos por contratados. Serão seis mil até o fim de 2007.

A Caixa também disse que estuda uma manobra contábil para deslanchar as contratações com empresas estaduais de saneamento. Este ano, a instituição não liberou um centavo dos R$ 2,7 bilhões que o FGTS destinou ao segmento, porque encostou no limite do Banco Central para empréstimos ao setor público: 45% do patrimônio.

A idéia é converter as dívidas de vencimento superior a dez anos com o FGTS em dívida subordinada (o credor perde prioridade no recebimento). A medida permitiria à Caixa contratar pelo menos R$ 1 bilhão até dezembro.

Fonte: www.fenae.org.br

Por 10:21 Notícias

Lucro da Caixa foi recorde: R$ 937 milhões

A Caixa Econômica Federal teve um lucro de R$ 937,112 milhões no primeiro semestre deste ano — um resultado 50,23% maior do que os R$ 623,745 milhões registrados em igual período de 2004. Foram fundamentais para o resultado recorde, segundo o vice-presidente de Controladoria da instituição, João Dornelles, a expansão do crédito, que permitiu um ganho adicional de R$ 743,3 milhões, e as tarifas.
Na comparação com outros bancos, porém, o lucro da Caixa é modesto: praticamente a metade do valor registrado pelo Banco do Brasil (BB), de R$ 1,98 bilhão, e bem abaixo dos resultados obtidos por Bradesco e Itaú, de R$ 2,62 bilhões e R$ 2,47 bilhões, respectivamente.
Para Dornelles, o desempenho da Caixa ficou atrás dos maiores bancos do país, porque a instituição tem um patrimônio líquido (PL) considerado baixo. Além disso, explicou, a maior parte da carteira de crédito é composta por operações de longo prazo e pouca rentabilidade, como empréstimos habitacionais e de saneamento básico, que rendem 15,16% ao ano. O PL da Caixa, de R$ 6,7 bilhões, representa menos da metade dos R$ 15,4 bilhões do BB.
— A diferença daria um lucro de R$ 600 milhões, se aplicássemos em títulos públicos com taxa semestral de 9% ao ano — disse Dornelles.
Na contramão de outros bancos, que vêm cortando despesas com pessoal e administrativas, a Caixa elevou esses gastos, segundo Dornelles, por causa da ampliação do número de agências. Além disso, funcionários terceirizados estão sendo substituídos por contratados. Serão seis mil até o fim de 2007.
A Caixa também disse que estuda uma manobra contábil para deslanchar as contratações com empresas estaduais de saneamento. Este ano, a instituição não liberou um centavo dos R$ 2,7 bilhões que o FGTS destinou ao segmento, porque encostou no limite do Banco Central para empréstimos ao setor público: 45% do patrimônio.
A idéia é converter as dívidas de vencimento superior a dez anos com o FGTS em dívida subordinada (o credor perde prioridade no recebimento). A medida permitiria à Caixa contratar pelo menos R$ 1 bilhão até dezembro.
Fonte: www.fenae.org.br

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