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PIB cresce 1,4% no segundo trimestre, maior expansão em mais de um ano

A economia brasileira cresceu 1,4% no segundo trimestre em relação aos três primeiros meses deste ano, segundo dados divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Esta é a maior taxa de expansão desde o primeiro trimestre do ano passado, quando a economia havia crescido 1,8%. O resultado ficou no topo das expectativas dos economistas ouvidos pela Folha Online, que esperavam por um crescimento de 1% a 1,45%.

O resultado marca o aquecimento da economia nacional após dois trimestres de expansão mais lenta. No primeiro trimestre deste ano, a soma dos bens e serviços produzidos no país havia resultado numa expansão de 0,3%, resultado pouco superior ao dos últimos meses do ano passado, quando o PIB (Produto Interno Bruto) havia crescido 0,4%.

Os investimentos cresceram 4,5% em relação aos três primeiros meses do ano. Segundo economistas ouvidos pela Folha Online, a retomada do investimento é o principal ponto positivo dos resultados do segundo trimestre.

No primeiro trimestre do ano os investimentos haviam recuado 3,6% e no final do ano passado haviam registrado queda de 2,9%.

“Já estamos há cerca de um ano trabalhando com níveis de capacidade instalada muito altos e sem investimentos poderíamos acabar tendo impacto nos preços”, afirmou Sandra Utsumi, economista do BES

Investimento

A receita de crescimento do segundo trimestre foi baseada em indústria, exportações e investimentos. Para Utsumi, a economia acelerou o ritmo de expansão no segundo trimestre.

“A economia cresceu sob a ótica da demanda e pela recomposição de renda, com aumento do emprego contribuindo para a recuperação dos bens semi e não-duráveis, e com a retomada do investimento, um sinal importante”, disse.

Consumo das famílias

O consumo das famílias também deu sinais de recuperação, após queda de 0,2% no trimestre anterior. A melhora da renda e a ampliação do crédito garantiram uma expansão de 0,9%.

A análise sob a ótica da demanda mostra que mesmo com uma taxa de câmbio considerada desfavorável para quem vende seus produtos no exterior, as exportações mantiveram um papel importante no crescimento econômico.

Após uma expansão de 3,3% no início do ano elas cresceram 2,6% no segundo trimestre.

As importações cresceram pelo sétimo trimestre consecutivo e registraram expansão de 2,4%. Analistas afirmam que o resultado é positivo pois o dólar baixo serviu como estímulo à compra de máquinas e equipamentos.

O consumo do governo cresceu 1,1% no período, após alta de 0,3% no início do ano.

A análise sob a ótica da produção revela a forte recuperação da indústria, que havia registrado queda de 0,8% no primeiro trimestre. No segundo trimestre, a indústria ganhou fôlego e cresceu 3%.

O presidente do BC, Henrique Meirelles, chegou a classificar os resultados da produção industrial nos últimos meses como “muito encorajadores”.

Em entrevista ontem no Rio ele afirmou que “o crescimento da produção em maio sinaliza taxas anualizadas de crescimento da produção industrial das mais elevadas do mundo, um sinal indicativo do vigor da economia”.

A agropecuária apresentou crescimento de 1,1% no segundo trimestre após ter segurado a expansão no início do ano. Os serviços registraram alta de 1,2% depois da queda de 0,1% no primeiro trimestre.

Próximos trimestres

Apesar da recuperação, analistas ainda se mostram reticentes quanto ao impacto do resultado no desempenho do PIB em 2005. Segundo o último Relatório de Mercado, organizado pelo Banco Central, a maioria dos analistas espera uma expansão de 3% em 2005.

Segundo o ex-diretor do BC e professor do IBMEC, Carlos Thadeu de Freitas, os resultados do segundo trimestre deverão representar o ápice de crescimento este ano. “A tendência é que o terceiro e o quarto trimestre apresentem um desempenho mais fraco por conta do esgotamento do crédito e caso o BC mantenha a política conservadora de juros altos o desempenho poderá ser ainda mais fraco”, disse.

Fonte: www.folha.com.br

Por 10:25 Notícias

PIB cresce 1,4% no segundo trimestre, maior expansão em mais de um ano

A economia brasileira cresceu 1,4% no segundo trimestre em relação aos três primeiros meses deste ano, segundo dados divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Esta é a maior taxa de expansão desde o primeiro trimestre do ano passado, quando a economia havia crescido 1,8%. O resultado ficou no topo das expectativas dos economistas ouvidos pela Folha Online, que esperavam por um crescimento de 1% a 1,45%.
O resultado marca o aquecimento da economia nacional após dois trimestres de expansão mais lenta. No primeiro trimestre deste ano, a soma dos bens e serviços produzidos no país havia resultado numa expansão de 0,3%, resultado pouco superior ao dos últimos meses do ano passado, quando o PIB (Produto Interno Bruto) havia crescido 0,4%.
Os investimentos cresceram 4,5% em relação aos três primeiros meses do ano. Segundo economistas ouvidos pela Folha Online, a retomada do investimento é o principal ponto positivo dos resultados do segundo trimestre.
No primeiro trimestre do ano os investimentos haviam recuado 3,6% e no final do ano passado haviam registrado queda de 2,9%.
“Já estamos há cerca de um ano trabalhando com níveis de capacidade instalada muito altos e sem investimentos poderíamos acabar tendo impacto nos preços”, afirmou Sandra Utsumi, economista do BES
Investimento
A receita de crescimento do segundo trimestre foi baseada em indústria, exportações e investimentos. Para Utsumi, a economia acelerou o ritmo de expansão no segundo trimestre.
“A economia cresceu sob a ótica da demanda e pela recomposição de renda, com aumento do emprego contribuindo para a recuperação dos bens semi e não-duráveis, e com a retomada do investimento, um sinal importante”, disse.
Consumo das famílias
O consumo das famílias também deu sinais de recuperação, após queda de 0,2% no trimestre anterior. A melhora da renda e a ampliação do crédito garantiram uma expansão de 0,9%.
A análise sob a ótica da demanda mostra que mesmo com uma taxa de câmbio considerada desfavorável para quem vende seus produtos no exterior, as exportações mantiveram um papel importante no crescimento econômico.
Após uma expansão de 3,3% no início do ano elas cresceram 2,6% no segundo trimestre.
As importações cresceram pelo sétimo trimestre consecutivo e registraram expansão de 2,4%. Analistas afirmam que o resultado é positivo pois o dólar baixo serviu como estímulo à compra de máquinas e equipamentos.
O consumo do governo cresceu 1,1% no período, após alta de 0,3% no início do ano.
A análise sob a ótica da produção revela a forte recuperação da indústria, que havia registrado queda de 0,8% no primeiro trimestre. No segundo trimestre, a indústria ganhou fôlego e cresceu 3%.
O presidente do BC, Henrique Meirelles, chegou a classificar os resultados da produção industrial nos últimos meses como “muito encorajadores”.
Em entrevista ontem no Rio ele afirmou que “o crescimento da produção em maio sinaliza taxas anualizadas de crescimento da produção industrial das mais elevadas do mundo, um sinal indicativo do vigor da economia”.
A agropecuária apresentou crescimento de 1,1% no segundo trimestre após ter segurado a expansão no início do ano. Os serviços registraram alta de 1,2% depois da queda de 0,1% no primeiro trimestre.
Próximos trimestres
Apesar da recuperação, analistas ainda se mostram reticentes quanto ao impacto do resultado no desempenho do PIB em 2005. Segundo o último Relatório de Mercado, organizado pelo Banco Central, a maioria dos analistas espera uma expansão de 3% em 2005.
Segundo o ex-diretor do BC e professor do IBMEC, Carlos Thadeu de Freitas, os resultados do segundo trimestre deverão representar o ápice de crescimento este ano. “A tendência é que o terceiro e o quarto trimestre apresentem um desempenho mais fraco por conta do esgotamento do crédito e caso o BC mantenha a política conservadora de juros altos o desempenho poderá ser ainda mais fraco”, disse.
Fonte: www.folha.com.br

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