De acordo com o calendário da Campanha Nacional dos Bancários 2005, aprovado pelo Comando Nacional da categoria, hoje, 13 de setembro, é Dia Nacional de Luta. Desta forma, os sindicatos de todo o país devem organizar atividades para pressionar os bancos na mesa de negociações, frente à próxima rodada com a Fenaban marcada para esta quarta-feira, 14 de setembro, às 14h, em São Paulo.

O presidente da FETEC/CUT-SP, Sebastião Geraldo Cardozo, destaca a importância das atividades, sobretudo, diante da falta de disposição da Fenaban de apresentar proposta capaz de atender às reivindicações da categoria. “A postura dos banqueiros, na rodada da semana passada, foi clara. Por isso, os Seebs devem, desde já, apostar nas mobilizações para a construção de uma greve forte, suficiente para conquistar aos bancários a parte que lhes cabe do bolo do resultado dos bancos”, ressalta o dirigente ao lembrar o crescimento de 33,6% no lucro consolidado pelo sistema financeiro nacional no primeiro semestre deste ano em comparação a igual período de 2004.

Conforme levantamento do Banco Central (BC), a cifra deste primeiro semestre foi de R$ 15,5 bilhões.

Para intensificar a mobilização, o Comando Nacional prevê ainda, para o período de 14 a 21 de setembro, paralisações por regiões. O objetivo é preparar os bancários para a construção da greve nacional, caso os banqueiros não aceitem dialogar seriamente com os representantes da categoria.

Também estão agendadas manifestações para esta quinta-feira (15/09), nas agências do BEC (Banco do Estado do Ceará) contra a privatização e no banco Rural, contra o processo de fechamento de agências e demissões.

Negociações – Para amanhã, estão previstas negociações com o Banco do Brasil, Banco do Nordeste (BNB) e Banco do Estado de Santa Catarina (Besc).

Na quarta-feira, pela manhã, o Comando Nacional se reunirá preparar a rodada com a Fenaban do período da tarde, durante a qual deverão ser abordadas as pendências da última reunião, além de emprego, saúde e condições de trabalho.

Na quinta-feira, haverá negociação com a Caixa Econômica Federal.

Fonte: CNB/CUT