O presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Luiz Cláudio Marcolino, já deixou claro ao presidente do HSBC no Brasil, Emílson Alonso, que não há qualquer possibilidade de acordo para que as agências bancárias da base de São Paulo, Osasco e região passarem a funcionar aos sábados.
O aviso vem sendo reforçado veementemente, principalmente depois que a instituição financeira fechou acordo com sindicatos locais – todos filiados à Federação SP/MS – para abrir agências aos sábados, das 10h às 14h, em cidades do Mato Grosso do Sul, e em Piracicaba, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto.
De acordo com divulgação do banco, seriam contratados funcionários para trabalhar especificamente aos sábados, recebendo o salário de R$ 310. “Mesmo que isso venha a acontecer necessariamente irá envolver os outros trabalhadores como as gerências. É um abuso que não iremos permitir que aconteça em nossa base”, afirma o diretor do Sindicato Paulo Rogério Cavalcante Alves.
Para o diretor da CNB-CUT Sérgio Siqueira, o HSBC atualmente nem sequer dispõe de caixas nas agências para o atendimento preferencial ao idoso, além de estar entre as instituições financeiras que menos remuneram seus trabalhadores. “Tomaremos todas as medidas cabíveis para que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados. O não trabalho aos sábados dos bancários tem amparo legal e tudo faremos para que essa conquista seja preservada”, afirma.
O COE (Comissão de Organização dos Empregados) do HSBC também havia entregue uma carta à direção, afirmando que a maioria dos sindicatos no Brasil eram contrários ao trabalho aos sábados (leia mais em http://www.spbancarios.com.br/spb/bhsbc.asp?c=612 ).
Leia o que foi publicado em feveveiro sobre o tema, nas Folhas Bancárias nº 4716 e 4718 no site www.spbancarios.com.br .
Fonte: www.cut.org.br