(São Paulo) O Encontro Nacional dos Bancários reuniu bancários de todo o país, todos com disposição para fazer uma grande greve a partir do dia 6 e mudar a postura dos banqueiros. É o caso de Éster Maia, do Sul Fluminense, que espera que o movimento se fortaleça ainda mais depois da greve de 24 horas que ocorreu no dia 28 e foi um sucesso. “A mobilização e a conscientização do bancário são essenciais para arrancar dos banqueiros mais do que os 4% de reajuste oferecidos, que são insuficientes”.
Marcio Kieller, de Curitiba, afirmou que a adesão de sua base é muito positiva. “Nossa expectativa é que a greve chegasse a 30 agências. Os bancários acabaram parando 75”, fala sobre a paralisação da última quinta-feira. Para Kieller, se a categoria estiver mobilizada em todo o Brasil como em Curitiba, a greve será intensa. Segundo o dirigente, para arrancar uma proposta satisfatória dos banqueiros é necessária a paralisação total das agências, inclusive a parte do auto-atendimento.
Igor Caldas, do Sindicato do Pará e Amapá, conta que a greve da semana passada, com a adesão decisiva dos funcionários de bancos públicos, tende a crescer. “Estamos trabalhando para construir a greve no Banco da Amazônia, que está perseguindo os empregados e interpelando o movimento”.O Sindicato fez uma moção de repúdio contra a direção da empresa, que faz ameaças veladas aos bancários, de até mesmo retirar as comissões. Segundo ele o Encontro Nacional é fundamental para reforçar a mobilização e arrancar o aumento real dos patrões.
Neri Claudemir, da Bahia, reforça o caráter do Encontro Nacional. “Somos amplamente favoráveis a um Encontro Nacional, aberto e de base”. Ele diz que é o evento é fundamental para mobilizar a base. E que o apoio e integração entre as categorias cutistas é outro ponto indispensável para o fortalecimento da luta dos trabalhadores.
Mercedes César, de Belo Horizonte, avalia que embora a greve do ano passado tenha sido desgastante, os bancários do BB e Caixa se engajaram fortemente na paralisação do dia 28, o que motivou também os funcionários dos privados. “Com a mobilização crescente em todo o Brasil, o movimento tende a crescer em BH”.
Jânio de Brum de São Borja (RS), sugere que com a paralisação dos grandes centros, as cidades do interior pouco a pouco ingressam no movimento grevista. O que já aconteceu em Itaqui, da base de São Borja. “Lá, os bancários, por conta própria, suspenderam o expediente nas agências em busca de aumento real, PLR e condições de trabalho melhores”, ressalta.
Fonte: Carolina Coronel- CNB/CUT.
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Por Mhais• 2 de outubro de 2005• 00:57• Sem categoria
Greve contagia bancários de todo o Brasil
(São Paulo) O Encontro Nacional dos Bancários reuniu bancários de todo o país, todos com disposição para fazer uma grande greve a partir do dia 6 e mudar a postura dos banqueiros. É o caso de Éster Maia, do Sul Fluminense, que espera que o movimento se fortaleça ainda mais depois da greve de 24 horas que ocorreu no dia 28 e foi um sucesso. “A mobilização e a conscientização do bancário são essenciais para arrancar dos banqueiros mais do que os 4% de reajuste oferecidos, que são insuficientes”.
Marcio Kieller, de Curitiba, afirmou que a adesão de sua base é muito positiva. “Nossa expectativa é que a greve chegasse a 30 agências. Os bancários acabaram parando 75”, fala sobre a paralisação da última quinta-feira. Para Kieller, se a categoria estiver mobilizada em todo o Brasil como em Curitiba, a greve será intensa. Segundo o dirigente, para arrancar uma proposta satisfatória dos banqueiros é necessária a paralisação total das agências, inclusive a parte do auto-atendimento.
Igor Caldas, do Sindicato do Pará e Amapá, conta que a greve da semana passada, com a adesão decisiva dos funcionários de bancos públicos, tende a crescer. “Estamos trabalhando para construir a greve no Banco da Amazônia, que está perseguindo os empregados e interpelando o movimento”.O Sindicato fez uma moção de repúdio contra a direção da empresa, que faz ameaças veladas aos bancários, de até mesmo retirar as comissões. Segundo ele o Encontro Nacional é fundamental para reforçar a mobilização e arrancar o aumento real dos patrões.
Neri Claudemir, da Bahia, reforça o caráter do Encontro Nacional. “Somos amplamente favoráveis a um Encontro Nacional, aberto e de base”. Ele diz que é o evento é fundamental para mobilizar a base. E que o apoio e integração entre as categorias cutistas é outro ponto indispensável para o fortalecimento da luta dos trabalhadores.
Mercedes César, de Belo Horizonte, avalia que embora a greve do ano passado tenha sido desgastante, os bancários do BB e Caixa se engajaram fortemente na paralisação do dia 28, o que motivou também os funcionários dos privados. “Com a mobilização crescente em todo o Brasil, o movimento tende a crescer em BH”.
Jânio de Brum de São Borja (RS), sugere que com a paralisação dos grandes centros, as cidades do interior pouco a pouco ingressam no movimento grevista. O que já aconteceu em Itaqui, da base de São Borja. “Lá, os bancários, por conta própria, suspenderam o expediente nas agências em busca de aumento real, PLR e condições de trabalho melhores”, ressalta.
Fonte: Carolina Coronel- CNB/CUT.
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