Comissão de Empresa e Banco do Brasil negociaram proposta para redução da Parcela Previ (PP) para R$ 1.468,21. O novo Benefício Mínimo será de 40% da PP. Serão revistos os benefícios daqueles que se aposentaram deste dezembro de 1997, levando em conta a nova PP, mas os novos benefícios valerão somente a partir da data em que for estabelecido o novo valor da PP.
Chegou-se ao valor de R$ 1.468,21 aplicando, sobre o valor inicial da PP de R$ 1.031, definido em dezembro de 1997, os índices de correção salarial acumulados entre aquela data e setembro de 2004, mais o índice de reajuste dos aposentados aplicado em junho deste ano. Este foi o critério de correção reivindicado pela Comissão de Empresa e aceito pelo BB.
A revisão da PP dos atuais R$ 2.200 para o valor proposto pelo banco representará um aumento de até R$ 730 para os atuais e futuros aposentados do plano 1 da Previ.
Banco não aceita extinção da PP – A reivindicação inicial colocada pela Comissão de Empresa era a extinção da PP, o que corresponderia à Previ pagar a diferença entre o valor do benefício calculado pelo INSS e a média dos 36 últimos salários do funcionário que se aposenta. O banco afirmou, em mesa de negociação, que não aceita a extinção da PP por temer desequilíbrios futuros no plano de aposentadoria por conta de alterações nas regras de cálculo do INSS que possam acontecer.
Como alternativa ao impasse colocado pela rejeição do banco à reivindicação dos sindicatos, foi construída a proposta de redução.
A proposta envolve também a solução para o Fundo Paridade, assunto que abordaremos em novo comunicado.
Plebiscito definirá mudança – De 21 a 29 de novembro de 2005 haverá um plebiscito no qual todos os associados do Plano 1, ativos e aposentados, votarão se concordam ou rejeitam a redução da PP, nos moldes da proposta negociada. Se houver a aprovação, a Previ fará a mudança. Se a proposta for rejeitada, não haverá mudança, a PP permanecerá no valor atual e a Previ continuará pagando benefícios menores do que poderia estar pagando.
Fonte: CNB/CUT
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Por Mhais• 31 de outubro de 2005• 11:06• Sem categoria
Plebiscito definirá se bancários aceitam a nova Parcela Previ
Comissão de Empresa e Banco do Brasil negociaram proposta para redução da Parcela Previ (PP) para R$ 1.468,21. O novo Benefício Mínimo será de 40% da PP. Serão revistos os benefícios daqueles que se aposentaram deste dezembro de 1997, levando em conta a nova PP, mas os novos benefícios valerão somente a partir da data em que for estabelecido o novo valor da PP.
Chegou-se ao valor de R$ 1.468,21 aplicando, sobre o valor inicial da PP de R$ 1.031, definido em dezembro de 1997, os índices de correção salarial acumulados entre aquela data e setembro de 2004, mais o índice de reajuste dos aposentados aplicado em junho deste ano. Este foi o critério de correção reivindicado pela Comissão de Empresa e aceito pelo BB.
A revisão da PP dos atuais R$ 2.200 para o valor proposto pelo banco representará um aumento de até R$ 730 para os atuais e futuros aposentados do plano 1 da Previ.
Banco não aceita extinção da PP – A reivindicação inicial colocada pela Comissão de Empresa era a extinção da PP, o que corresponderia à Previ pagar a diferença entre o valor do benefício calculado pelo INSS e a média dos 36 últimos salários do funcionário que se aposenta. O banco afirmou, em mesa de negociação, que não aceita a extinção da PP por temer desequilíbrios futuros no plano de aposentadoria por conta de alterações nas regras de cálculo do INSS que possam acontecer.
Como alternativa ao impasse colocado pela rejeição do banco à reivindicação dos sindicatos, foi construída a proposta de redução.
A proposta envolve também a solução para o Fundo Paridade, assunto que abordaremos em novo comunicado.
Plebiscito definirá mudança – De 21 a 29 de novembro de 2005 haverá um plebiscito no qual todos os associados do Plano 1, ativos e aposentados, votarão se concordam ou rejeitam a redução da PP, nos moldes da proposta negociada. Se houver a aprovação, a Previ fará a mudança. Se a proposta for rejeitada, não haverá mudança, a PP permanecerá no valor atual e a Previ continuará pagando benefícios menores do que poderia estar pagando.
Fonte: CNB/CUT
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