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Planalto age para manter coligações

BRASÍLIA – – A regra da verticalização das coligações partidárias, segundo a qual as alianças nos estados devem reproduzir as estabelecidas no plano nacional, deve ser mantida para as eleições de 2006.
Até o início da noite de ontem, a votação ainda não havia sido iniciada. A reunião de líderes partidários da Câmara, realizada no final da tarde para avaliar a possibilidade de votação da matéria na noite de ontem, terminou sem acordo. Mas a tendência, caso fosse submetida a plenário seguindo vontade do presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB), era de que a emenda constitucional 548/02, que derruba a regra, fosse rejeitada.
A operação pela manutenção da verticalização envolve o governo, o PT e até o PSDB. Em reunião da bancada do partido na tarde de ontem, o PT, orientado pelo Planalto, fechou questão pelo voto contra. O PSDB resolveu liberar a bancada, mas segundo previsão de lideranças tucanas, pelo menos metade da bancada é favorável à manutenção do dispositivo.
Como se trata de proposta de emenda à Constituição, para derrubar a verticalização, eram necessários pelos menos 308 votos. No início da noite, a avaliação dos líderes de partidos favoráveis ao fim da verticalização era de que, sem os votos de PT e PSDB, seria complicado alterar a regra em vigor desde as eleições de 2002.
Com uma perspectiva de uma ampla aliança de centro-esquerda em torno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nada mais conveniente ao PT e ao governo que a manutenção da regra da verticalização das alianças, para preservar as chances de vitória.
Para o PSDB, que conta com candidato forte à presidência, a verticalização também é considerado bom negócio pois possibilitará a aliança com o PFL em pelo menos 15 estados, como por exemplo São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Paraná.

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Planalto age para manter coligações

BRASÍLIA – – A regra da verticalização das coligações partidárias, segundo a qual as alianças nos estados devem reproduzir as estabelecidas no plano nacional, deve ser mantida para as eleições de 2006.
Até o início da noite de ontem, a votação ainda não havia sido iniciada. A reunião de líderes partidários da Câmara, realizada no final da tarde para avaliar a possibilidade de votação da matéria na noite de ontem, terminou sem acordo. Mas a tendência, caso fosse submetida a plenário seguindo vontade do presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB), era de que a emenda constitucional 548/02, que derruba a regra, fosse rejeitada.

A operação pela manutenção da verticalização envolve o governo, o PT e até o PSDB. Em reunião da bancada do partido na tarde de ontem, o PT, orientado pelo Planalto, fechou questão pelo voto contra. O PSDB resolveu liberar a bancada, mas segundo previsão de lideranças tucanas, pelo menos metade da bancada é favorável à manutenção do dispositivo.

Como se trata de proposta de emenda à Constituição, para derrubar a verticalização, eram necessários pelos menos 308 votos. No início da noite, a avaliação dos líderes de partidos favoráveis ao fim da verticalização era de que, sem os votos de PT e PSDB, seria complicado alterar a regra em vigor desde as eleições de 2002.

Com uma perspectiva de uma ampla aliança de centro-esquerda em torno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nada mais conveniente ao PT e ao governo que a manutenção da regra da verticalização das alianças, para preservar as chances de vitória.

Para o PSDB, que conta com candidato forte à presidência, a verticalização também é considerado bom negócio pois possibilitará a aliança com o PFL em pelo menos 15 estados, como por exemplo São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Paraná.

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