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Bancários de Curitiba denunciam HSBC à ONU

(Curitiba) O Sindicato dos Bancários de Curitiba irá denunciar diversas violações de direitos humanos e trabalhistas praticadas pelo HSBC desde a sua instalação no país. A ação ocorrerá durante reunião nesta sexta (16), ás 18h, em Florianópolis, entre movimentos sociais do sul do país e a Representante Especial para Defensores de Direitos Humanos da ONU, Hina Jilane, em visita ao Brasil. Na ocasião será feito um pronunciamento, com a entrega de documento e vídeo relatando os abusos.
O HSBC vem, de forma reiterada, rompendo os limites do razoável no relacionamento com o movimento sindical. No seu breve histórico no Brasil já constam o desrespeito à legislação trabalhista, chegando ao uso de espionagem, perseguição e criminalização das direções sindicais, nestes casos, em associação ilegal com órgãos policiais.
É o caso do escândalo do grampo de dirigentes sindicais e clientes em maio de 2001 e a prática de cárcere privado de funcionários durante a última greve da categoria, em outubro desse ano. Durante esse movimento os bancários também sofreram com a aliança entre o banco, setores do Poder Judiciário e a PM, que insistiam em criminalizar e esvaziar manifestações legítimas, amparadas, inclusive, em decisão judicial. Esse abuso culminou na repressão física pura e simples, com a agressão de várias pessoas e a prisão de um dirigente sindical em uma manifestação no último dia de greve.
Abaixo, a íntegra do pronunciamento dos bancários de Curitiba:
“Companheiros do movimento social.
Prezada Senhora, Hina Jilane, Representante Especial para Defensores de Direitos Humanos.
Vimos por meio deste pronunciamento trazer ao conhecimento de V. Sa. diversas denúncias sobre violações de direitos humanos e trabalhistas praticadas pelo HSBC Bank Brasil. SA – Banco Múltiplo, para que se tomem as providências cabíveis.
Essa instituição financeira, cujos negócios se estendem por todos os continentes, chegou em nosso país em 1997. Daquele ano em diante, têm sido constantes tais violações, que abrangem desde o desrespeito às convenções coletivas de trabalho e à legislação trabalhista brasileira até a espionagem, perseguição e criminalização das direções sindicais * nestes casos, em associação ilegal com órgãos de repressão do Estado.
1) As práticas ilegais do banco começaram logo após a sua instalação no Brasil. É o que comprova a denúncia formalizada pelo Sindicato em maio de 2001, na Comissão Parlamentar de Inquérito da Assembléia Legislativa do Paraná.
Um amplo dossiê mostrou que sindicalistas, bancários, clientes, ex-funcionários e até mesmo seus familiares teriam sido vítimas de uma rede de espionagem patrocinada pelo banco desde a sua entrada no país. O esquema denunciado envolveria escutas telefônicas, acesso a dados sigilosos da Receita Federal, carros com placas frias e a utilização (inclusive com o uso de suborno) de policiais civis, militares e federais.
Com o intuito de documentar nossas denúncias também entregaremos os seguintes materiais e documentos:
1) Um DVD intitulado “O Estado a serviço dos banqueiros”, produzido durante a última greve nacional da categoria bancária (6 a 11 de outubro de 2005), no qual mostramos a ação repressiva do Poder Judiciário e da Polícia Militar do Estado do Paraná, bem como um flagrante de cárcere privado em um dos centros administrativos do banco.
O cárcere aconteceu durante a greve da categoria, em outubro deste ano. O Sindicato e a Justiça constataram que o banco chegou a esconder colchões para os funcionários, que foram obrigados a permanecer no local de trabalho durante a noite. Tudo isso para impedir que passassem pela portaria, onde sindicalistas e bancários em greve faziam o trabalho de esclarecimento para a adesão à greve. Agora o caso está nas mãos da DRT (Delegacia Regional do Trabalho), que ainda não emitiu nenhum parecer.
2) Também estamos entregando um relato escrito intitulado “Criminalizando movimentos sociais. O Estado é o avesso da cidadania”, sobre a prisão do sindicalista Roberto von der Osten durante uma manifestação na mesma greve dos bancário de outubro deste ano.
Nossos cumprimentos, com o desejo de que a ajuda da ONU mobilize a sociedade e o Estado contra esse tipo de prática, inaceitável em uma democracia.”
Fonte: Seeb Curitiba

Por 16:50 Sem categoria

Bancários de Curitiba denunciam HSBC à ONU

(Curitiba) O Sindicato dos Bancários de Curitiba irá denunciar diversas violações de direitos humanos e trabalhistas praticadas pelo HSBC desde a sua instalação no país. A ação ocorrerá durante reunião nesta sexta (16), ás 18h, em Florianópolis, entre movimentos sociais do sul do país e a Representante Especial para Defensores de Direitos Humanos da ONU, Hina Jilane, em visita ao Brasil. Na ocasião será feito um pronunciamento, com a entrega de documento e vídeo relatando os abusos.

O HSBC vem, de forma reiterada, rompendo os limites do razoável no relacionamento com o movimento sindical. No seu breve histórico no Brasil já constam o desrespeito à legislação trabalhista, chegando ao uso de espionagem, perseguição e criminalização das direções sindicais, nestes casos, em associação ilegal com órgãos policiais.

É o caso do escândalo do grampo de dirigentes sindicais e clientes em maio de 2001 e a prática de cárcere privado de funcionários durante a última greve da categoria, em outubro desse ano. Durante esse movimento os bancários também sofreram com a aliança entre o banco, setores do Poder Judiciário e a PM, que insistiam em criminalizar e esvaziar manifestações legítimas, amparadas, inclusive, em decisão judicial. Esse abuso culminou na repressão física pura e simples, com a agressão de várias pessoas e a prisão de um dirigente sindical em uma manifestação no último dia de greve.

Abaixo, a íntegra do pronunciamento dos bancários de Curitiba:

“Companheiros do movimento social.
Prezada Senhora, Hina Jilane, Representante Especial para Defensores de Direitos Humanos.

Vimos por meio deste pronunciamento trazer ao conhecimento de V. Sa. diversas denúncias sobre violações de direitos humanos e trabalhistas praticadas pelo HSBC Bank Brasil. SA – Banco Múltiplo, para que se tomem as providências cabíveis.

Essa instituição financeira, cujos negócios se estendem por todos os continentes, chegou em nosso país em 1997. Daquele ano em diante, têm sido constantes tais violações, que abrangem desde o desrespeito às convenções coletivas de trabalho e à legislação trabalhista brasileira até a espionagem, perseguição e criminalização das direções sindicais * nestes casos, em associação ilegal com órgãos de repressão do Estado.

1) As práticas ilegais do banco começaram logo após a sua instalação no Brasil. É o que comprova a denúncia formalizada pelo Sindicato em maio de 2001, na Comissão Parlamentar de Inquérito da Assembléia Legislativa do Paraná.
Um amplo dossiê mostrou que sindicalistas, bancários, clientes, ex-funcionários e até mesmo seus familiares teriam sido vítimas de uma rede de espionagem patrocinada pelo banco desde a sua entrada no país. O esquema denunciado envolveria escutas telefônicas, acesso a dados sigilosos da Receita Federal, carros com placas frias e a utilização (inclusive com o uso de suborno) de policiais civis, militares e federais.

Com o intuito de documentar nossas denúncias também entregaremos os seguintes materiais e documentos:

1) Um DVD intitulado “O Estado a serviço dos banqueiros”, produzido durante a última greve nacional da categoria bancária (6 a 11 de outubro de 2005), no qual mostramos a ação repressiva do Poder Judiciário e da Polícia Militar do Estado do Paraná, bem como um flagrante de cárcere privado em um dos centros administrativos do banco.
O cárcere aconteceu durante a greve da categoria, em outubro deste ano. O Sindicato e a Justiça constataram que o banco chegou a esconder colchões para os funcionários, que foram obrigados a permanecer no local de trabalho durante a noite. Tudo isso para impedir que passassem pela portaria, onde sindicalistas e bancários em greve faziam o trabalho de esclarecimento para a adesão à greve. Agora o caso está nas mãos da DRT (Delegacia Regional do Trabalho), que ainda não emitiu nenhum parecer.

2) Também estamos entregando um relato escrito intitulado “Criminalizando movimentos sociais. O Estado é o avesso da cidadania”, sobre a prisão do sindicalista Roberto von der Osten durante uma manifestação na mesma greve dos bancário de outubro deste ano.

Nossos cumprimentos, com o desejo de que a ajuda da ONU mobilize a sociedade e o Estado contra esse tipo de prática, inaceitável em uma democracia.”

Fonte: Seeb Curitiba

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