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Assembléia dos Movimentos Sociais traça plano de ação para 2006

(Caracas) Cerca de 2.400 militantes de organizações e participantes do Fórum Social Mundial lotaram o teatro Teresa Carreño no último dia do encontro para ouvir a ata final da Assembléia Mundial dos Movimentos Sociais. Desde 2001, em todas as edições do Fórum, os movimentos sociais decidem a agenda de mobilizações para o ano que se inicia.

A ata da assembléia destaca quatro pontos mais importantes para a agenda dos movimentos sociais em 2006, dos quais a luta contra a guerra no Iraque é o primeiro. A assembléia convocou para o dia 18 de março nova manifestação mundial contra a ocupação do Iraque. Em 2003, a marcha contra a invasão do Iraque mobilizou cerca de 20 milhões de pessoas em todo o mundo. A ocupação norte-americana no Iraque também será tema de uma conferência, de 24 a 27 de março, no Cairo, capital egípcia.

O segundo ponto mais importante da agenda é a luta contra a Rodada de Doha, série de negociações da Organização Mundial do Comércio (OMC) que teve início em 2001 e deveria ter terminado no ano passado. O principal momento de protestos e pressão sobre os governos deve ser a reunião do conselho geral da OMC, em maio deste ano.

Outra mobilização é contra a reunião do G8 – grupo dos oito países mais ricos do mundo – no mês de julho, na cidade russa de San Petesburgo. A quarta mobilização está prevista para a reunião anual do Banco Mundial com o Fundo Monetário Internacional (FMI), em setembro, nos Estados Unidos.

Na avaliação dos ativistas ligados à coordenação do evento, a sessão final da Assembléia Mundial de Movimentos Sociais cumpriu o papel de unificar e articular pontos de vista das mais de 2 mil entidades participantes do evento, sem ferir os princípios de pluralidade que marcam o fórum desde sua primeira edição. “O documento que resultou dessa assembléia mostra que não há contradição entre a articulação de objetivos conjuntos e a imensa variedade de visões de mundo que marca o fórum. Fica claro que, no fim das contas, há visão de conjunto e capacidade de articulação, mesmo que, ao longo do evento, pareça haver fracionamento”, afirmou à Agência Brasil o cientista social venezuelano Edgardo Lander. Ele integrou o comitê facilitador do evento, encarregado de fazer a mediação entre o governo da Venezuela e a organização do evento.

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Assembléia dos Movimentos Sociais traça plano de ação para 2006

(Caracas) Cerca de 2.400 militantes de organizações e participantes do Fórum Social Mundial lotaram o teatro Teresa Carreño no último dia do encontro para ouvir a ata final da Assembléia Mundial dos Movimentos Sociais. Desde 2001, em todas as edições do Fórum, os movimentos sociais decidem a agenda de mobilizações para o ano que se inicia.
A ata da assembléia destaca quatro pontos mais importantes para a agenda dos movimentos sociais em 2006, dos quais a luta contra a guerra no Iraque é o primeiro. A assembléia convocou para o dia 18 de março nova manifestação mundial contra a ocupação do Iraque. Em 2003, a marcha contra a invasão do Iraque mobilizou cerca de 20 milhões de pessoas em todo o mundo. A ocupação norte-americana no Iraque também será tema de uma conferência, de 24 a 27 de março, no Cairo, capital egípcia.
O segundo ponto mais importante da agenda é a luta contra a Rodada de Doha, série de negociações da Organização Mundial do Comércio (OMC) que teve início em 2001 e deveria ter terminado no ano passado. O principal momento de protestos e pressão sobre os governos deve ser a reunião do conselho geral da OMC, em maio deste ano.
Outra mobilização é contra a reunião do G8 – grupo dos oito países mais ricos do mundo – no mês de julho, na cidade russa de San Petesburgo. A quarta mobilização está prevista para a reunião anual do Banco Mundial com o Fundo Monetário Internacional (FMI), em setembro, nos Estados Unidos.
Na avaliação dos ativistas ligados à coordenação do evento, a sessão final da Assembléia Mundial de Movimentos Sociais cumpriu o papel de unificar e articular pontos de vista das mais de 2 mil entidades participantes do evento, sem ferir os princípios de pluralidade que marcam o fórum desde sua primeira edição. “O documento que resultou dessa assembléia mostra que não há contradição entre a articulação de objetivos conjuntos e a imensa variedade de visões de mundo que marca o fórum. Fica claro que, no fim das contas, há visão de conjunto e capacidade de articulação, mesmo que, ao longo do evento, pareça haver fracionamento”, afirmou à Agência Brasil o cientista social venezuelano Edgardo Lander. Ele integrou o comitê facilitador do evento, encarregado de fazer a mediação entre o governo da Venezuela e a organização do evento.

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