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Entidades exigem fim da impunidade para práticas anti-sindicais

Os dirigentes cutistas Rosane Silva e Francisvaldo Mendes defenderam nesta quinta-feira (26), no VI Fórum Social Mundial, a necessidade de uma maior organização do movimento sindical internacional e a conformação de um eficiente e ágil Banco de Dados para pôr fim à impunidade de empresas e governos que adotarem práticas anti-sindicais contra os trabalhadores.

O representante da Organização Internacional do Trabalho no debate, Eduardo Rodriguez, declarou da impossibilidade da OIT impedir que ocorram práticas anti-sindicais, mas reiterou a necessidade de torná-las conhecidas, para que não passem desapercebidas. “O que é mais do que inadmissível, intolerável, é que haja violação das liberdades sindicais com impunidade”, ressaltou, citando como exemplo os ataques à própria integridade física e à segurança das pessoas, como no caso da Colômbia e da Guatemala. Segundo Rodriguez, “como não aparecem nos meios de comunicação essas práticas acabam não tendo visibilidade, se tornam invisíveis, e isso é um grave problema”.

Francisvaldo lembrou que a terceirização e a precarização ganharam força com a privatização na década de 90, que individualizou a luta pela sobrevivência, dividiu a classe trabalhadora e buscou a destruição do Estado e dos servidores públicos. “O funcionalismo acabou sendo o mais perseguido, atacado diretamente pelos governos que sucatearam os serviços”, alertou.

O dirigente cutista destacou que muitos sindicalistas são cassados sumariamente, perdendo seus postos de trabalho e ficando sem condições até de se sustentarem. E mais, denunciou, “muitos estão morrendo na área rural, executados pelo latifúndio, devido ao crescimento do agronegócio e da falta de fiscalização. Mesmo fiscais do Ministério do Trabalho acabam sendo mortos, como ocorreu no interior de Minas Gerais, por pistoleiros a mando de grandes proprietários de terras. Ao lado disso, temos o aumento das demissões dos sindicalistas, principalmente no serviço municipal”. Para dar resposta a estes problemas, asseverou Francisvaldo, “defendemos a integração para interagir, unificando as lutas e aprimorando os mecanismos para combater as práticas anti-sindicais e a exclusão”.

Rosane enfatizou o significado da conformação do Banco de Dados para acompanhar as denúncias sobre práticas sindicais, ”cumprindo um papel chave para barrar a impunidade, seja de empresas multinacionais, nacionais ou públicas que atentem contra os direitos de livre organização dos trabalhadores”.

A Organização no Local de Trabalho foi outro ponto defendido pelas lideranças cutistas como necessário para o aprofundamento da democracia nas relações de trabalho na região.

Alejandro Beca, da União Nacional dos Trabalhadores (UNT) do México, defendeu uma fiscalização rigorosa das práticas anti-sindicais, principalmente quanto aos neoliberais e privatistas que se utilizam de elementos oportunistas colocados para dividir a classe trabalhadora, com um sindicalismo de resultados para os empresários, principalmente para as transnacionais. “É isso o que ocorre por exemplo com as maquiladoras no Norte do México, com os ditos contratos de proteção, que apenas protegem o capital, um esquema viciado”, concluiu.

Fonte: Leonardo Wexell Severo – CUT

Por 15:32 Notícias

Entidades exigem fim da impunidade para práticas anti-sindicais

Os dirigentes cutistas Rosane Silva e Francisvaldo Mendes defenderam nesta quinta-feira (26), no VI Fórum Social Mundial, a necessidade de uma maior organização do movimento sindical internacional e a conformação de um eficiente e ágil Banco de Dados para pôr fim à impunidade de empresas e governos que adotarem práticas anti-sindicais contra os trabalhadores.
O representante da Organização Internacional do Trabalho no debate, Eduardo Rodriguez, declarou da impossibilidade da OIT impedir que ocorram práticas anti-sindicais, mas reiterou a necessidade de torná-las conhecidas, para que não passem desapercebidas. “O que é mais do que inadmissível, intolerável, é que haja violação das liberdades sindicais com impunidade”, ressaltou, citando como exemplo os ataques à própria integridade física e à segurança das pessoas, como no caso da Colômbia e da Guatemala. Segundo Rodriguez, “como não aparecem nos meios de comunicação essas práticas acabam não tendo visibilidade, se tornam invisíveis, e isso é um grave problema”.
Francisvaldo lembrou que a terceirização e a precarização ganharam força com a privatização na década de 90, que individualizou a luta pela sobrevivência, dividiu a classe trabalhadora e buscou a destruição do Estado e dos servidores públicos. “O funcionalismo acabou sendo o mais perseguido, atacado diretamente pelos governos que sucatearam os serviços”, alertou.
O dirigente cutista destacou que muitos sindicalistas são cassados sumariamente, perdendo seus postos de trabalho e ficando sem condições até de se sustentarem. E mais, denunciou, “muitos estão morrendo na área rural, executados pelo latifúndio, devido ao crescimento do agronegócio e da falta de fiscalização. Mesmo fiscais do Ministério do Trabalho acabam sendo mortos, como ocorreu no interior de Minas Gerais, por pistoleiros a mando de grandes proprietários de terras. Ao lado disso, temos o aumento das demissões dos sindicalistas, principalmente no serviço municipal”. Para dar resposta a estes problemas, asseverou Francisvaldo, “defendemos a integração para interagir, unificando as lutas e aprimorando os mecanismos para combater as práticas anti-sindicais e a exclusão”.
Rosane enfatizou o significado da conformação do Banco de Dados para acompanhar as denúncias sobre práticas sindicais, ”cumprindo um papel chave para barrar a impunidade, seja de empresas multinacionais, nacionais ou públicas que atentem contra os direitos de livre organização dos trabalhadores”.
A Organização no Local de Trabalho foi outro ponto defendido pelas lideranças cutistas como necessário para o aprofundamento da democracia nas relações de trabalho na região.
Alejandro Beca, da União Nacional dos Trabalhadores (UNT) do México, defendeu uma fiscalização rigorosa das práticas anti-sindicais, principalmente quanto aos neoliberais e privatistas que se utilizam de elementos oportunistas colocados para dividir a classe trabalhadora, com um sindicalismo de resultados para os empresários, principalmente para as transnacionais. “É isso o que ocorre por exemplo com as maquiladoras no Norte do México, com os ditos contratos de proteção, que apenas protegem o capital, um esquema viciado”, concluiu.
Fonte: Leonardo Wexell Severo – CUT

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