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Garantias para deficientes tornam bancários uma referência

(São Paulo) Pioneiros em uma série de conquistas que hoje fazem parte das campanhas salariais de diversas categorias, os bancários novamente fazem história e garantem cláusulas que servirão de exemplo para outros trabalhadores. É o que revela um estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) sobre itens que garantem benefícios a portadores de deficiência física ou mental.

Em um conjunto de 204 categorias profissionais, 35% – ou 72 delas – incluíram, em acordos e convenções coletivas negociados entre 2004 e 2005 pelo menos uma cláusula que procura garantir direitos aos deficientes, sejam eles trabalhadores ou dependentes. Os bancários conseguiram incluir três itens, conquista de menos de 10% (20) das categorias pesquisadas.

Para o Dieese, o estudo mostra a preocupação do movimento sindical em pautar a discussão no âmbito das relações de trabalho, mas revela, ao mesmo tempo, que ainda é necessário que se intensifique a negociação do tema.

Os bancários conseguiram avanços na Caixa e no Banco do Brasil, os dois maiores bancos públicos federais. Na Campanha Salarial de 2004, os empregados da Caixa conquistaram um auxílio de R$ 167,07 por filho excepcional ou deficiente físico.

Já os bancários do BB, na mesma Campanha, conquistaram um auxílio de R$ 155,98 aos funcionários que tenham “filhos excepcionais ou deficientes físicos que exijam cuidados permanentes, sem limite de idade, desde que tal condição seja devidamente comprovada”. O Banco do Brasil ainda se comprometeu a adaptar suas agências e postos de trabalho para facilitar “o acesso a funcionários que se locomovam em cadeira de rodas”.

O levantamento é parte do sistema de Pesquisas Sindicais do Dieese e foi realizado com o painel do Sistema de Acompanhamento de Convenções Coletivas. Das 204 unidades de negociação consideradas, 103 pertencem ao setor industrial, onde 42,7% das categorias incluem ao menos uma cláusula sobre deficientes.

Quanto ao conteúdo, a maior parte dos documentos – 57, ou pouco mais de um quarto do universo analisado – tem como destinatários os dependentes dos trabalhadores. Garantias aos próprios trabalhadores com deficiência foram localizadas em 35 documentos; que equivalem a 17% do painel. No que se refere ao trabalho do deficiente, cerca de 2/3 dos dispositivos acordados tratam da contratação.

“Por fim, é importante ressaltar que a presença dessas garantias nos acordos e convenções coletivas de trabalho representa uma importante conquista do movimento sindical. Quando significam avanços em relação aos dispositivos legais, como é o caso dos benefícios aos dependentes com deficiência, tendem a se tornar referência e disseminar-se nos processos de negociação coletiva”, conclui o estudo do Dieese.

Para ver o levantamento na íntegra, acesse http://www.dieese.org.br

Por 09:54 Notícias, Sem categoria

Garantias para deficientes tornam bancários uma referência

(São Paulo) Pioneiros em uma série de conquistas que hoje fazem parte das campanhas salariais de diversas categorias, os bancários novamente fazem história e garantem cláusulas que servirão de exemplo para outros trabalhadores. É o que revela um estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) sobre itens que garantem benefícios a portadores de deficiência física ou mental.
Em um conjunto de 204 categorias profissionais, 35% – ou 72 delas – incluíram, em acordos e convenções coletivas negociados entre 2004 e 2005 pelo menos uma cláusula que procura garantir direitos aos deficientes, sejam eles trabalhadores ou dependentes. Os bancários conseguiram incluir três itens, conquista de menos de 10% (20) das categorias pesquisadas.
Para o Dieese, o estudo mostra a preocupação do movimento sindical em pautar a discussão no âmbito das relações de trabalho, mas revela, ao mesmo tempo, que ainda é necessário que se intensifique a negociação do tema.
Os bancários conseguiram avanços na Caixa e no Banco do Brasil, os dois maiores bancos públicos federais. Na Campanha Salarial de 2004, os empregados da Caixa conquistaram um auxílio de R$ 167,07 por filho excepcional ou deficiente físico.
Já os bancários do BB, na mesma Campanha, conquistaram um auxílio de R$ 155,98 aos funcionários que tenham “filhos excepcionais ou deficientes físicos que exijam cuidados permanentes, sem limite de idade, desde que tal condição seja devidamente comprovada”. O Banco do Brasil ainda se comprometeu a adaptar suas agências e postos de trabalho para facilitar “o acesso a funcionários que se locomovam em cadeira de rodas”.
O levantamento é parte do sistema de Pesquisas Sindicais do Dieese e foi realizado com o painel do Sistema de Acompanhamento de Convenções Coletivas. Das 204 unidades de negociação consideradas, 103 pertencem ao setor industrial, onde 42,7% das categorias incluem ao menos uma cláusula sobre deficientes.
Quanto ao conteúdo, a maior parte dos documentos – 57, ou pouco mais de um quarto do universo analisado – tem como destinatários os dependentes dos trabalhadores. Garantias aos próprios trabalhadores com deficiência foram localizadas em 35 documentos; que equivalem a 17% do painel. No que se refere ao trabalho do deficiente, cerca de 2/3 dos dispositivos acordados tratam da contratação.
“Por fim, é importante ressaltar que a presença dessas garantias nos acordos e convenções coletivas de trabalho representa uma importante conquista do movimento sindical. Quando significam avanços em relação aos dispositivos legais, como é o caso dos benefícios aos dependentes com deficiência, tendem a se tornar referência e disseminar-se nos processos de negociação coletiva”, conclui o estudo do Dieese.
Para ver o levantamento na íntegra, acesse http://www.dieese.org.br

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