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Bancos privados aumentam participação no mercado

Em um ano em que o setor financeiro registrou grande expansão do crédito, garantindo resultados recordes, os bancos privados ganharam mais espaço no mercado, especialmente à custa dos estatais. O lucro líquido dos bancos totalizou R$ 27,907 bilhões, de acordo com o ranking dos 50 maiores bancos elaborado pelo Banco Central (BC). O valor é 34,3% superior aos R$ 20,786 bilhões de 2004.

As operações de crédito saltaram 22,4%, de R$ 371,9 bilhões para R$ 455,3 bilhões. Os bancos que mais cresceram no mercado de crédito foram o Bradesco, ABN AMRO e Votorantim, enquanto Banco do Brasil (BB) perdeu terreno. Só o Bradesco e o ABN AMRO ganharam, cada um, um ponto de participação de mercado; e o Votorantim, quase isso. Os bancos privados avançaram com o foco direcionado para o financiamento ao consumo e as carteiras turbinadas pelas parcerias com empresas de varejo. O Bradesco é o maior exemplo dessa estratégia e conseguiu, com isso, aumentar a fatia no mercado de crédito de 15% para 16% entre 2004 e 2005, com sua carteira chegando a R$ 73 bilhões.

O Bradesco tem a segunda maior carteira de crédito no ranking do BC, depois do Banco do Brasil, que fechou 2005 com R$ 92,3 bilhões e perdeu mais de um ponto de “market share”, de 21,5% em 2004 para 20,3% no ano passado. A Caixa Econômica Federal, ao fechar 2005 com R$ 37,195 bilhões em operações de crédito, teve a sua fatia de mercado ampliada, de 7,8% para 8,17%.

O BB promete neste ano também decolar a financeira e estabelecer parcerias com o varejo, especialmente junto a redes regionais, uma vez que as grandes do mercado já fizeram acordos com os principais bancos privados. Os planos da Caixa Econômica Federal nesta área estão mais embrionários.

A expansão de 31,5% da carteira de clientes, para 12 milhões, e a expansão do financiamentos de veículos da financeira do grupo, a Aymoré, levaram a carteira de crédito do ABN AMRO a R$ 36,6 bilhões no final de 2005, garantindo uma fatia de mercado de 8,04%, acima dos 7,17% de um ano antes. Apesar de ser o sétimo maior banco em ativos do mercado, o ABN AMRO é o quinto maior em crédito, após o BB, Bradesco, Itaú e Caixa Econômica Federal. O ABN supera em crédito até mesmo bancos maiores em ativos totais, como o Unibanco e o Santander Banespa.

Em 2005, o presidente do ABN AMRO, Fábio Barbosa, comemorou também o fato de ter avançado no mercado de depósitos, ganhando um ponto de market share, para 7,21%, quinta maior posição do mercado, novamente à frente do Unibanco e do Santander Banespa.

Outro destaque o ranking do BC foi o Votorantim, que, igualmente apoiado em um crescente negócio de financiamento ao consumo, aumentou a fatia no mercado de crédito de 1,9% em 2004 para 2,61% em 2005, movimento secundado no mercado de depósitos. O Itaú, que está em fase de investimento nas operações de financiamento ao consumo, e o Unibanco, que já tem atividade intensa na área, mantiveram as fatias no mercado de crédito em 10,25% e 7,57%, respectivamente.

Fonte: Valor Econômico

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Bancos privados aumentam participação no mercado

Em um ano em que o setor financeiro registrou grande expansão do crédito, garantindo resultados recordes, os bancos privados ganharam mais espaço no mercado, especialmente à custa dos estatais. O lucro líquido dos bancos totalizou R$ 27,907 bilhões, de acordo com o ranking dos 50 maiores bancos elaborado pelo Banco Central (BC). O valor é 34,3% superior aos R$ 20,786 bilhões de 2004.
As operações de crédito saltaram 22,4%, de R$ 371,9 bilhões para R$ 455,3 bilhões. Os bancos que mais cresceram no mercado de crédito foram o Bradesco, ABN AMRO e Votorantim, enquanto Banco do Brasil (BB) perdeu terreno. Só o Bradesco e o ABN AMRO ganharam, cada um, um ponto de participação de mercado; e o Votorantim, quase isso. Os bancos privados avançaram com o foco direcionado para o financiamento ao consumo e as carteiras turbinadas pelas parcerias com empresas de varejo. O Bradesco é o maior exemplo dessa estratégia e conseguiu, com isso, aumentar a fatia no mercado de crédito de 15% para 16% entre 2004 e 2005, com sua carteira chegando a R$ 73 bilhões.
O Bradesco tem a segunda maior carteira de crédito no ranking do BC, depois do Banco do Brasil, que fechou 2005 com R$ 92,3 bilhões e perdeu mais de um ponto de “market share”, de 21,5% em 2004 para 20,3% no ano passado. A Caixa Econômica Federal, ao fechar 2005 com R$ 37,195 bilhões em operações de crédito, teve a sua fatia de mercado ampliada, de 7,8% para 8,17%.
O BB promete neste ano também decolar a financeira e estabelecer parcerias com o varejo, especialmente junto a redes regionais, uma vez que as grandes do mercado já fizeram acordos com os principais bancos privados. Os planos da Caixa Econômica Federal nesta área estão mais embrionários.
A expansão de 31,5% da carteira de clientes, para 12 milhões, e a expansão do financiamentos de veículos da financeira do grupo, a Aymoré, levaram a carteira de crédito do ABN AMRO a R$ 36,6 bilhões no final de 2005, garantindo uma fatia de mercado de 8,04%, acima dos 7,17% de um ano antes. Apesar de ser o sétimo maior banco em ativos do mercado, o ABN AMRO é o quinto maior em crédito, após o BB, Bradesco, Itaú e Caixa Econômica Federal. O ABN supera em crédito até mesmo bancos maiores em ativos totais, como o Unibanco e o Santander Banespa.
Em 2005, o presidente do ABN AMRO, Fábio Barbosa, comemorou também o fato de ter avançado no mercado de depósitos, ganhando um ponto de market share, para 7,21%, quinta maior posição do mercado, novamente à frente do Unibanco e do Santander Banespa.
Outro destaque o ranking do BC foi o Votorantim, que, igualmente apoiado em um crescente negócio de financiamento ao consumo, aumentou a fatia no mercado de crédito de 1,9% em 2004 para 2,61% em 2005, movimento secundado no mercado de depósitos. O Itaú, que está em fase de investimento nas operações de financiamento ao consumo, e o Unibanco, que já tem atividade intensa na área, mantiveram as fatias no mercado de crédito em 10,25% e 7,57%, respectivamente.
Fonte: Valor Econômico

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