fetec@fetecpr.com.br | (41) 3322-9885 | (41) 3324-5636

Por 11:40 Sem categoria

Plenária prepara campanha pela anulação da privatização da companhia

Nesta quarta-feira (15), às 18 horas, representantes de movimentos sociais e populares farão plenária em frente à Assembléia Legislativa de São Paulo. Para organizar o lançamento do Comitê pela Valorização do Patrimônio Público e pela Anulação da privatização da Companhia Vale do Rio Doce. A CUT, sindicatos, federações, entidades estudantis e parlamentares de diversas forças políticas pretendem intensificar o movimento pela anulação do leilão de privatização da Vale.

A companhia foi vendida,1997, pelo irrisório valor de R$ 3,3 bilhões quando os especialistas calculavam o patrimônio da empresa em pelo menos R$ 100 bilhões. Centenas de ações populares se somaram às manifestações dos movimentos sociais organizados para defender o patrimônio público da política privatista de FHC.

As entidades devem lançar a campanha publicamente no dia 24 de março, às 18 horas, no auditório do Sinpro – Sindicato dos Professores de São Paulo (Rua Borges Lagoa, 208 – próximo ao metrô Santa Cruz).

Em entrevista ao Portal Mundo Trabalho, a secretária de políticas Sociais, Gilda Almeida, falou sobre o ato de lançamento do Comitê pela Valorização do Patrimônio Público e pela Anulação da privatização da Companhia Vale do Rio Doce.

PMT- O que significa a reabertura das ações contra a privatização da Vale do Rio Doce para os trabalhadores?

Gilda Almeida- Para dizer o mínimo, reavivou a esperança de tantos brasileiros de que o crime de lesa-pátria, que foi a privatização da Vale, seja revisto. A privatização da Companhia Vale do Rio Doce foi a mais emblemática do governo neoliberal de FHC. Na época, houve grande pressão popular contra este ato infame. Muitos artistas, intelectuais progressistas se engajaram na campanha. Lembro de uma apresentação da Beth Carvalho, no Sesc, que ela parou entre uma música e outra para fazer um apelo contra a privatização. Ou seja, o valor simbólico da reabertura das ações também é bastante grande. Então, a possibilidade de vitória dos interesses nacionais é o que faz reiniciar as mobilizações neste momento.

É a importância da valorização do patrimônio público, da soberania nacional. Não há soberania sem controle público sobre setores determinantes. No caso, os recursos naturais são bens inalienáveis dos brasileiros e assim devem ser tratados. É importante ressaltar que as privatizações não tiveram êxito em pagar as dívidas do país nem em melhorar serviços, o que desmonta o discurso tucano para legitimar uma política que debilitou o Estado nacional. O caso da Vale ganha ainda mais importância porque é uma empresa extremamente lucrativa, reconhecida internacionalmente, e que foi vendida a preço de banana, à revelia dos interesses do Brasil.

PMT- Qual a importância política desta campanha?

Gilda Almeida- É importante dizer que o Comitê aqui em São Paulo deve estar em consonância com as atividades que forem definidas em âmbito nacional. Primeiro, pretendemos fazer de seu lançamento público, no dia 24 de março, um grande ato que gere muita repercussão entre os trabalhadores e as forças progressistas da sociedade. Uma alternativa em estudo é criar Comitês regionais no estado e indicar debates e atos públicos em câmaras municipais de cidades importantes, garantindo que o movimento ganhe capilaridade em todo o estado de São Paulo.

PMT- Quais as ações que o Comitê pretende implementar nessa luta?

Gilda Almeida- A expectativa é realizar uma grande mobilização em torno desta bandeira. Um dos principais objetivos é sensibilizar o governo para que ele encampe a idéia, deixando o pólo passivo da ação e partindo para o ativo. Ou seja, queremos que o governo entre com recurso contra a sentença e ajude a reverter o processo do leilão de privatização.

Fonte: CUT

Por 11:40 Notícias

Plenária prepara campanha pela anulação da privatização da companhia

Nesta quarta-feira (15), às 18 horas, representantes de movimentos sociais e populares farão plenária em frente à Assembléia Legislativa de São Paulo. Para organizar o lançamento do Comitê pela Valorização do Patrimônio Público e pela Anulação da privatização da Companhia Vale do Rio Doce. A CUT, sindicatos, federações, entidades estudantis e parlamentares de diversas forças políticas pretendem intensificar o movimento pela anulação do leilão de privatização da Vale.
A companhia foi vendida,1997, pelo irrisório valor de R$ 3,3 bilhões quando os especialistas calculavam o patrimônio da empresa em pelo menos R$ 100 bilhões. Centenas de ações populares se somaram às manifestações dos movimentos sociais organizados para defender o patrimônio público da política privatista de FHC.
As entidades devem lançar a campanha publicamente no dia 24 de março, às 18 horas, no auditório do Sinpro – Sindicato dos Professores de São Paulo (Rua Borges Lagoa, 208 – próximo ao metrô Santa Cruz).
Em entrevista ao Portal Mundo Trabalho, a secretária de políticas Sociais, Gilda Almeida, falou sobre o ato de lançamento do Comitê pela Valorização do Patrimônio Público e pela Anulação da privatização da Companhia Vale do Rio Doce.
PMT- O que significa a reabertura das ações contra a privatização da Vale do Rio Doce para os trabalhadores?
Gilda Almeida- Para dizer o mínimo, reavivou a esperança de tantos brasileiros de que o crime de lesa-pátria, que foi a privatização da Vale, seja revisto. A privatização da Companhia Vale do Rio Doce foi a mais emblemática do governo neoliberal de FHC. Na época, houve grande pressão popular contra este ato infame. Muitos artistas, intelectuais progressistas se engajaram na campanha. Lembro de uma apresentação da Beth Carvalho, no Sesc, que ela parou entre uma música e outra para fazer um apelo contra a privatização. Ou seja, o valor simbólico da reabertura das ações também é bastante grande. Então, a possibilidade de vitória dos interesses nacionais é o que faz reiniciar as mobilizações neste momento.
É a importância da valorização do patrimônio público, da soberania nacional. Não há soberania sem controle público sobre setores determinantes. No caso, os recursos naturais são bens inalienáveis dos brasileiros e assim devem ser tratados. É importante ressaltar que as privatizações não tiveram êxito em pagar as dívidas do país nem em melhorar serviços, o que desmonta o discurso tucano para legitimar uma política que debilitou o Estado nacional. O caso da Vale ganha ainda mais importância porque é uma empresa extremamente lucrativa, reconhecida internacionalmente, e que foi vendida a preço de banana, à revelia dos interesses do Brasil.
PMT- Qual a importância política desta campanha?
Gilda Almeida- É importante dizer que o Comitê aqui em São Paulo deve estar em consonância com as atividades que forem definidas em âmbito nacional. Primeiro, pretendemos fazer de seu lançamento público, no dia 24 de março, um grande ato que gere muita repercussão entre os trabalhadores e as forças progressistas da sociedade. Uma alternativa em estudo é criar Comitês regionais no estado e indicar debates e atos públicos em câmaras municipais de cidades importantes, garantindo que o movimento ganhe capilaridade em todo o estado de São Paulo.
PMT- Quais as ações que o Comitê pretende implementar nessa luta?
Gilda Almeida- A expectativa é realizar uma grande mobilização em torno desta bandeira. Um dos principais objetivos é sensibilizar o governo para que ele encampe a idéia, deixando o pólo passivo da ação e partindo para o ativo. Ou seja, queremos que o governo entre com recurso contra a sentença e ajude a reverter o processo do leilão de privatização.
Fonte: CUT

Close