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Alckmin favoreceu amigo em leilão da Nossa Caixa

O governo de Geraldo Alckmin (PSDB) realmente tem ligações com a empresa espanhola Mapfre Vera Cruz Seguradora, que adquiriu a subsidiária Nossa Caixa Seguros e Previdência em um leilão, ocorrido em maio de 2005, e contestado pelo movimento sindical bancário.

Em reportagem publicada pela agência de notícias Carta Maior, o jornalista Rafael Sampaio confirmou que o ex-secretário de Ciência e Tecnologia do governo tucano, Ruy Martins Altenfelder, é acionista e membro do Conselho de Administração da Mapfre. A confirmação foi feita por meio de um documento assinado por Wilson Toneto, diretor da empresa.

”Ao mesmo tempo, Altenfelder pertence ao Conselho Diretor do Programa Estadual de Desestatização (PED)”, assinala a reportagem. Essas ligações confirmam a suspeita da CNB/CUT de que o ex-secretário influiu na venda do patrimônio público para a iniciativa privada.

Ouvido por Carta Maior, Altenfelder negou ter qualquer influência na venda da subsidiária. “No entanto, a ata da 144ª reunião do Conselho do PED, obtida pela reportagem, registra a participação de Altenfelder na deliberação que levou à divisão do Banco Nossa Caixa em sete subsidiárias e na formulação dos editais que deram corpo para o leilão da primeira empresa”, desmentiu Carta Maior.

A agência de notícias ainda diz que outro documento reforça a suspeita de favorecimento. Segundo a reportagem, a Susep (Superintendência de Seguros Privados – órgão do Ministério da Fazenda que fiscaliza empresas de venda de seguros) emitiu comunicado oficial em maio do ano passado, dirigido ao presidente da Nossa Caixa – Carlos Eduardo da Silva Monteiro.

”De acordo com o comunicado, a Mapfre Vera Cruz Seguradora não possuía capital ativo livre para cobrir o lance mínimo do leilão, estimado em R$ 154 milhões”.

A reportagem ainda destaca que a Constituição Federal, no artigo 52, proíbe aporte de capital estrangeiro, salvo se de interesse da nação, através de decreto presidencial.

Fonte: CNB/CUT

Por 11:39 Notícias

Alckmin favoreceu amigo em leilão da Nossa Caixa

O governo de Geraldo Alckmin (PSDB) realmente tem ligações com a empresa espanhola Mapfre Vera Cruz Seguradora, que adquiriu a subsidiária Nossa Caixa Seguros e Previdência em um leilão, ocorrido em maio de 2005, e contestado pelo movimento sindical bancário.
Em reportagem publicada pela agência de notícias Carta Maior, o jornalista Rafael Sampaio confirmou que o ex-secretário de Ciência e Tecnologia do governo tucano, Ruy Martins Altenfelder, é acionista e membro do Conselho de Administração da Mapfre. A confirmação foi feita por meio de um documento assinado por Wilson Toneto, diretor da empresa.
”Ao mesmo tempo, Altenfelder pertence ao Conselho Diretor do Programa Estadual de Desestatização (PED)”, assinala a reportagem. Essas ligações confirmam a suspeita da CNB/CUT de que o ex-secretário influiu na venda do patrimônio público para a iniciativa privada.
Ouvido por Carta Maior, Altenfelder negou ter qualquer influência na venda da subsidiária. “No entanto, a ata da 144ª reunião do Conselho do PED, obtida pela reportagem, registra a participação de Altenfelder na deliberação que levou à divisão do Banco Nossa Caixa em sete subsidiárias e na formulação dos editais que deram corpo para o leilão da primeira empresa”, desmentiu Carta Maior.
A agência de notícias ainda diz que outro documento reforça a suspeita de favorecimento. Segundo a reportagem, a Susep (Superintendência de Seguros Privados – órgão do Ministério da Fazenda que fiscaliza empresas de venda de seguros) emitiu comunicado oficial em maio do ano passado, dirigido ao presidente da Nossa Caixa – Carlos Eduardo da Silva Monteiro.
”De acordo com o comunicado, a Mapfre Vera Cruz Seguradora não possuía capital ativo livre para cobrir o lance mínimo do leilão, estimado em R$ 154 milhões”.
A reportagem ainda destaca que a Constituição Federal, no artigo 52, proíbe aporte de capital estrangeiro, salvo se de interesse da nação, através de decreto presidencial.
Fonte: CNB/CUT

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