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Geração de empregos cresce 140% no país

A criação de empregos formais no Brasil bateu recorde em fevereiro. Foram 176,6 mil postos, um aumento de mais de 140% sobre o resultado do mesmo mês de 2005, quando foram abertas 73,3 mil novas vagas formais. No bimestre, o número chega a 263,3 mil, o melhor resultado já registrado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Com isso, o número de novos empregos na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva chegou a 3,685 milhões.

Uma boa notícia foi dada pela indústria. Após abrir 19,4 mil novos postos em janeiro, ela intensificou esse movimento e contratou quase 43 mil trabalhadores. Os destaques foram os setores de borracha, fumo e couros, calçados – que mostrou variação positiva no emprego após três meses em queda – e alimentos, que apesar de ter demitido mais do que contratado, fez isso de maneira mais amena do que geralmente ocorre neste mês. A indústria têxtil também veio bem, com um saldo de 3,6 mil vagas. Para esse setor, e o de calçados, que tem sofrido muito com o câmbio valorizado, os números são alentadores.

Outro dado positivo foi a recuperação do emprego na construção civil. Foram empregados mais 15 mil empregos com carteira em fevereiro. No ano passado, no mesmo mês, o setor abriu apenas 910 vagas. “Esse dado chama atenção, pois mostra que o movimento de recuperação na construção continua. E deve ser assim, ainda mais em um ano eleitoral, com aumento do gasto público”, diz Fábio Romão, da LCA Consultores.

O comércio também mostrou bons resultados. Em fevereiro contratou 19,2 mil pessoas, número duas vezes menor do que o de 2005. Para Romão, como as vendas do Natal não foram tão boas, o movimento de formalização de temporários que costuma acontecer em janeiro pode ter sido postergado para o mês seguinte. “O comércio ficou em compasso de espera”, afirma.

Os serviços, mais uma vez, lideraram a abertura de postos de trabalho em termos absolutos. Foram quase 78 mil vagas. A antecipação da colheita de cana-de-açúcar na região Centro-Sul do país, por sua vez, contribuiu para o crescimento do setor agropecuário, com mais 24,4 mil empregos formais, a maior geração de vagas já vista para este mês.

Para Luiz Marinho, ministro do Trabalho, para quem esperava uma recuperação mais significativa do emprego somente a partir abril, os números de fevereiro são “animadores”. Pelos cálculos da LCA, após o ajuste sazonal, que retira os efeitos característicos de um certo mês do ano e o deixa comparável a qualquer outro, a alta no emprego foi de 0,61%. Só a indústria de transformação mostrou elevação de 0,5% no nível de emprego, na mesma comparação.

“Os números do Caged parecem indicar que o mercado de trabalho está mais aquecido do que se imaginava”, comenta Lygia de Salles Freire César, da Rosenberg & Associados. Como o horizonte de médio prazo é de queda de juros e demanda mais forte, ela acredita que os empresários já estão mais animados.

Fonte: Valor Econômico

Por 09:50 Notícias

Geração de empregos cresce 140% no país

A criação de empregos formais no Brasil bateu recorde em fevereiro. Foram 176,6 mil postos, um aumento de mais de 140% sobre o resultado do mesmo mês de 2005, quando foram abertas 73,3 mil novas vagas formais. No bimestre, o número chega a 263,3 mil, o melhor resultado já registrado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Com isso, o número de novos empregos na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva chegou a 3,685 milhões.
Uma boa notícia foi dada pela indústria. Após abrir 19,4 mil novos postos em janeiro, ela intensificou esse movimento e contratou quase 43 mil trabalhadores. Os destaques foram os setores de borracha, fumo e couros, calçados – que mostrou variação positiva no emprego após três meses em queda – e alimentos, que apesar de ter demitido mais do que contratado, fez isso de maneira mais amena do que geralmente ocorre neste mês. A indústria têxtil também veio bem, com um saldo de 3,6 mil vagas. Para esse setor, e o de calçados, que tem sofrido muito com o câmbio valorizado, os números são alentadores.
Outro dado positivo foi a recuperação do emprego na construção civil. Foram empregados mais 15 mil empregos com carteira em fevereiro. No ano passado, no mesmo mês, o setor abriu apenas 910 vagas. “Esse dado chama atenção, pois mostra que o movimento de recuperação na construção continua. E deve ser assim, ainda mais em um ano eleitoral, com aumento do gasto público”, diz Fábio Romão, da LCA Consultores.
O comércio também mostrou bons resultados. Em fevereiro contratou 19,2 mil pessoas, número duas vezes menor do que o de 2005. Para Romão, como as vendas do Natal não foram tão boas, o movimento de formalização de temporários que costuma acontecer em janeiro pode ter sido postergado para o mês seguinte. “O comércio ficou em compasso de espera”, afirma.
Os serviços, mais uma vez, lideraram a abertura de postos de trabalho em termos absolutos. Foram quase 78 mil vagas. A antecipação da colheita de cana-de-açúcar na região Centro-Sul do país, por sua vez, contribuiu para o crescimento do setor agropecuário, com mais 24,4 mil empregos formais, a maior geração de vagas já vista para este mês.
Para Luiz Marinho, ministro do Trabalho, para quem esperava uma recuperação mais significativa do emprego somente a partir abril, os números de fevereiro são “animadores”. Pelos cálculos da LCA, após o ajuste sazonal, que retira os efeitos característicos de um certo mês do ano e o deixa comparável a qualquer outro, a alta no emprego foi de 0,61%. Só a indústria de transformação mostrou elevação de 0,5% no nível de emprego, na mesma comparação.
“Os números do Caged parecem indicar que o mercado de trabalho está mais aquecido do que se imaginava”, comenta Lygia de Salles Freire César, da Rosenberg & Associados. Como o horizonte de médio prazo é de queda de juros e demanda mais forte, ela acredita que os empresários já estão mais animados.
Fonte: Valor Econômico

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