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Ações do BB atraem 52 mil pessoas físicas

A venda de ações do Banco do Brasil atraiu 52 mil pessoas físicas. Deste total, 30 mil compraram ações pela primeira vez e 10 mil eram funcionários do banco. Ontem, esses investidores já tiveram motivo para comemorar. O papel do BB subiu 2,72% e fechou em R$ 47,20, uma alta de 8,5% em relação ao preço de venda das ações na oferta pública.
A venda de ações do BB, que completa este ano 100 anos de listagem em bolsa, deve render R$ 2,3 bilhões. Deste total, 34% ficaram com pessoas físicas e o restante com investidores institucionais (dos quais 70% do exterior).
O presidente do BB, Rossano Maranhão, comemorou o interesse dos pequenos investidores. “Foi um número substantivo, principalmente considerando que não houve a participação do fundo de garantia”, disse logo após o almoço que marcou a adesão do banco ao Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), o nível mais alto de governança corporativa. O BB é a primeira empresa do governo federal a entrar no segmento.
Maranhão não quis falar em números, temendo as regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Apenas confirmou que as pessoas físicas vão levar todas as ações que pediram, sem rateio. Já com os grandes investidores, isso não acontecerá. Segundo uma fonte, eles vão ficar com cerca de 70% dos papéis que reservaram.
O presidente da Bovespa, Raymundo Magliano Filho, disse que a bolsa está mudando “paulatinamente” a cultura do brasileiro, que, antes do programa de popularização, desconhecia os investimentos em renda variável.
Além de atrair pessoas físicas, a oferta pública do BB também vai melhorar os indicadores do banco. Na operação, o banco vendeu 11,3 milhões de ações que estavam em sua tesouraria. Com isso, embolsou quase R$ 500 milhões. O dinheiro vai reforçar o patrimônio do banco e melhorar o índice de Basiléia, que mede o total de capital em relação aos ativos ponderados pelo risco, que deve passar de 18,3% para cerca de 19%, segundo uma fonte do mercado.
As ações da tesouraria foram compradas em junho de 2002, a R$ 11,47. Na oferta, foram vendidas por quase 300% mais, a R$ 43,50. O patrimônio do banco deve chegar a R$ 26 bilhões.
Após a operação, o número de ações do BB no mercado (“free float”) chegou a 13,2% (incluindo a venda do lote extra). Esse número pode subir para até 15,2% após sexta-feira, quando termina o prazo para os detentores dos bônus de subscrição do banco da série “B” trocarem os papéis por ações ordinárias. A expectativa do banco é de que a adesão seja de 80%.
Mesmo com os 15,2%, o BB ainda não se enquadra nas regras do Novo Mercado, que exige, no mínimo, 25% do capital da empresa em circulação. Com já aconteceu com outras companhias, a Bovespa dá um prazo de três anos para a adequação. Segundo Maranhão, a idéia é se adequar antes deste prazo. Ou seja, novas ofertas de ações do banco estão a caminho.
Fonte: Valor Econômico

Por 10:40 Sem categoria

Ações do BB atraem 52 mil pessoas físicas

A venda de ações do Banco do Brasil atraiu 52 mil pessoas físicas. Deste total, 30 mil compraram ações pela primeira vez e 10 mil eram funcionários do banco. Ontem, esses investidores já tiveram motivo para comemorar. O papel do BB subiu 2,72% e fechou em R$ 47,20, uma alta de 8,5% em relação ao preço de venda das ações na oferta pública.

A venda de ações do BB, que completa este ano 100 anos de listagem em bolsa, deve render R$ 2,3 bilhões. Deste total, 34% ficaram com pessoas físicas e o restante com investidores institucionais (dos quais 70% do exterior).

O presidente do BB, Rossano Maranhão, comemorou o interesse dos pequenos investidores. “Foi um número substantivo, principalmente considerando que não houve a participação do fundo de garantia”, disse logo após o almoço que marcou a adesão do banco ao Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), o nível mais alto de governança corporativa. O BB é a primeira empresa do governo federal a entrar no segmento.

Maranhão não quis falar em números, temendo as regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Apenas confirmou que as pessoas físicas vão levar todas as ações que pediram, sem rateio. Já com os grandes investidores, isso não acontecerá. Segundo uma fonte, eles vão ficar com cerca de 70% dos papéis que reservaram.

O presidente da Bovespa, Raymundo Magliano Filho, disse que a bolsa está mudando “paulatinamente” a cultura do brasileiro, que, antes do programa de popularização, desconhecia os investimentos em renda variável.

Além de atrair pessoas físicas, a oferta pública do BB também vai melhorar os indicadores do banco. Na operação, o banco vendeu 11,3 milhões de ações que estavam em sua tesouraria. Com isso, embolsou quase R$ 500 milhões. O dinheiro vai reforçar o patrimônio do banco e melhorar o índice de Basiléia, que mede o total de capital em relação aos ativos ponderados pelo risco, que deve passar de 18,3% para cerca de 19%, segundo uma fonte do mercado.

As ações da tesouraria foram compradas em junho de 2002, a R$ 11,47. Na oferta, foram vendidas por quase 300% mais, a R$ 43,50. O patrimônio do banco deve chegar a R$ 26 bilhões.

Após a operação, o número de ações do BB no mercado (“free float”) chegou a 13,2% (incluindo a venda do lote extra). Esse número pode subir para até 15,2% após sexta-feira, quando termina o prazo para os detentores dos bônus de subscrição do banco da série “B” trocarem os papéis por ações ordinárias. A expectativa do banco é de que a adesão seja de 80%.

Mesmo com os 15,2%, o BB ainda não se enquadra nas regras do Novo Mercado, que exige, no mínimo, 25% do capital da empresa em circulação. Com já aconteceu com outras companhias, a Bovespa dá um prazo de três anos para a adequação. Segundo Maranhão, a idéia é se adequar antes deste prazo. Ou seja, novas ofertas de ações do banco estão a caminho.

Fonte: Valor Econômico

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