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Por 11:13 Notícias

Encontros de bancos: CAIXA, BB, HSBC, ABN Real, Unibanco e Itaú

Confira as demandas específicas discutidas nos encontros setoriais dos bancos:
CAIXA:
À mesa específica com a direção da empresa, que ocorrerá concomitantemente às negociações gerais com a Fenaban (sindicato patronal), serão encaminhadas todas as propostas debatidas nos diversos segmentos da CAIXA entre eles engenheiros, técnicos, analistas e avaliadores de penhor.
Além dessas questões, foram definidos pontos prioritários para os empregados e que serão discutidas na Caixa: PCC/PCS, isonomia de direitos a todos os bancários, respeito à jornada de seis horas, Direp (Diretor Representante dos empregados na direção da empresa), mais empregados para todas as unidades entre outros.
BB:
Reconquista de direitos com aumento real de salário, implantação do PCC/PCS, isonomia, jornada de 6 horas para os comissionados, melhorias de benefícios da Previ e solução dos problemas da Cassi.
Os 180 delegados presentes reafirmaram a posição da Comissão de Empresa de rejeitar a proposta de custeio da Cassi apresentada pelo banco, porque ela não quita totalmente o passivo do BB para com a Caixa de Assistência.
O Encontro também decidiu incluir na pauta de negociações permanentes com a direção do BB várias questões relativas a condições de trabalho, como por exemplo o fim do projeto de eficiência operacional, das terceirizações, do Sinergia e das metas abusivas; abono dos dias das greves anteriores; incorporação das comissões após dez anos; isonomia de benefícios para afastados por licença-saúde; reimplantação da representação dos funcionários no Conselho Diretor (Garef), entre outras. O fim do assédio moral constará da pauta de reivindicações unificada da categoria.
BB precisa quitar todo o passivo com a Cassi
Na parte da manhã, o Encontro Nacional reafirmou a rejeição da proposta de custeio da Cassi apresentada pela direção do BB e autorizar a Comissão de Empresa a negociar uma contraproposta que tenha como premissa a quitação do passivo do banco com a Caixa de Assistência, incluindo o pagamento dos 4,5% referentes à contribuição dos funcionários pós-98 e dos dependentes indiretos.
Os delegados aprovaram ainda a implantação do Plano Odontológico, a criação de uma Ouvidoria na sede e outras ouvidorias nas Unidades Regionais e a implementação das propostas aprovadas no Congresso dos Funcionários do ano passado que ainda não foram encaminhadas, como por exemplo a realização de um Encontro Nacional de Saúde e outro dos Conselhos de Usuários.
Melhorar os benefícios da Previ
Na seqüência, o Encontro Nacional do BB discutiu a Previ. Decidiu incluir entre as reivindicações específicas da campanha salarial deste ano melhorias nos planos de benefícios e a alteração do estatuto da Caixa de Previdência, para acabar com o voto de Minerva no Conselho Deliberativo e restituir ao Corpo Social a decisão final sobre mudanças estatutárias e nos regulamentos dos planos, assim como sobre os relatórios anuais.
A discussão sobre a Previ, realizada na parte da tarde, foi aberta com uma exposição dos diretores eleitos José Ricardo Sasseron (Seguridade) e Francisco Alexandre (Administração), seguida de debate com os 180 delegados presentes.
Sobre os dois planos de benefícios da Previ, o Encontro aprovou as seguintes melhorias:
Plano de Benefícios 1
* Aumento do teto de benefícios de 75% para 90% da renda do participante.
* Aumento do benefício mínimo, estabelecendo como parâmetro para o cálculo não apenas as contribuições pessoais, mas também um adicional de 80% sobre esse valor, correspondente à parte das contribuições do banco.
* Alteração do critério de cálculo do benefício para melhorar o valor do benefício dos que se aposentam com menos de 30 anos de contribuição à Previ.
* Melhoria no patamar mínimo das pensões, atualmente em 60%.
* Melhoria dos benefícios dos associados que contribuem à Previ por mais de 30 anos, enquanto aguardam completar o tempo de aposentadoria pelo INSS.
* Aposentadoria antecipada para as mulheres aos 45 anos.
Previ Futuro
* Permitir que o participante possa resgatar também a parte da contribuição do banco quando abandonar o plano.
* Mudar critérios de aplicação de parte do patrimônio do plano em renda variável, para aumentar a rentabilidade dos investimentos e, conseqüentemente, as reservas de cada participante.
* Buscar alternativas de mercado para abertura de financiamentos imobiliários.
* Transferir ao banco a contribuição total do benefício de risco.
HSBC:
Questões importantes, ainda que não plenamente solucionadas, apresentaram avanços significativos, como a padronização de quase 100% das agências que funcionam com horário estendido (das 9h às 17h), a implantação do ponto eletrônico para os gerentes administrativos, e alguns critérios para a contratação de mais funcionários.
Restam, além disso:
PCS – Os trabalhadores querem a isonomia do plano de cargo de salários. Atualmente há uma grande confusão salarial, com bancários exercendo a mesma função com salários diferentes.
Saúde e condições de trabalho – O tema envolve ainda mais contratações, o fim do assédio moral e da imposição de metas abusivas
Projetos – Os bancários querem que o HSBC apresente dois projetos: a nova base tecnológica que está sendo desenvolvida e será implementada até dezembro deste ano; e o programa de avaliação de desempenho (CDP).
Segurança bancária – Há agências com apenas um vigilante. Os trabalhadores querem que o banco cumpra a lei.
Part-time – Os bancários contratados com jornada parcial, chamados de part-time, tem recebido os valores da cesta-alimentação e abonos de maneira parcial. Há também os que trabalham em centros de serviços e atuam como caixas e que não recebem a gratificação correspondente. Os dirigentes sindicais querem que o banco cumpra a convenção coletiva e aplique a lei.
Plano odontológico – não vem atendendo as necessidades dos bancários
Losango – Aproveitando a fundação da Contraf-CUT, os dirigentes querem que os trabalhadores que exerçam funções tipicamente bancárias sejam enquadrados na categoria. Isso seria aplicado a quem atua na Losango e aos vendedores da agências, a exemplo do que já ocorreu com os trabalhadores do auto finance.
Assédio moral – Os sindicatos vão concentrar o combate ao assédio moral e à gestão injuriosa (quando, por exemplo, um gestor da unidade age com excesso de rigor na relação com o seu subordinado) provocando efeitos semelhantes ao assédio.
Reuniões – Em agosto, serão realizadas reuniões em agências para apresentar essas questões específicas aos trabalhadores.
ABN Real:
Entre os pontos específicos, os temas mais debatidos foram salários, os projetos Arte e 2 x 1 e o ponto eletrônico para gerentes. “Os projetos Arte e 2 x 1 representam um risco para a saúde e o emprego dos trabalhadores. O projeto prevê um gerente operacional para duas agências. Foi consenso nas discussões desta tarde que o projeto tem de acabar e essa será uma de nossas prioridades”, disse Marcelo Gonçalves, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do ABN/Real.
Sobre o projeto Arte, da forma como vem sendo aplicado, virou sinônimo de assédio moral, pressões desmedidas e ameaças de demissão.
Na questão salarial, os bancários querem o realinhamento de supervisores de operação, subgerentes e gerentes de relacionamento, com a definição de um valor mínimo para cada função.
Hoje, a situação desses três cargos gera muita confusão. Bancários com a mesma função têm salários diferenciados. Além disso, a curva salarial está achatada.
Outro item que deverá constar na pauta de reivindicações específicas do ABN/Real é a instalação do ponto eletrônico para gerentes.
Unibanco:
Entre as questões específicas estão melhorias na remuneração variável, o fim do banco de horas e mais segurança nas agências.
Itaú:
Garantia de emprego, PLR maior, aumento real e trabalho decente, além do Programa Agir, contratação, plano de saúde, previdência complementar, enquadramento sindical, realinhamento salarial, auxílio-educação e luta pelo 14º salário.
Fonte: Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região

Por 11:13 Sem categoria

Encontros de bancos: CAIXA, BB, HSBC, ABN Real, Unibanco e Itaú

Confira as demandas específicas discutidas nos encontros setoriais dos bancos:

CAIXA:

À mesa específica com a direção da empresa, que ocorrerá concomitantemente às negociações gerais com a Fenaban (sindicato patronal), serão encaminhadas todas as propostas debatidas nos diversos segmentos da CAIXA entre eles engenheiros, técnicos, analistas e avaliadores de penhor.
Além dessas questões, foram definidos pontos prioritários para os empregados e que serão discutidas na Caixa: PCC/PCS, isonomia de direitos a todos os bancários, respeito à jornada de seis horas, Direp (Diretor Representante dos empregados na direção da empresa), mais empregados para todas as unidades entre outros.

BB:

Reconquista de direitos com aumento real de salário, implantação do PCC/PCS, isonomia, jornada de 6 horas para os comissionados, melhorias de benefícios da Previ e solução dos problemas da Cassi.
Os 180 delegados presentes reafirmaram a posição da Comissão de Empresa de rejeitar a proposta de custeio da Cassi apresentada pelo banco, porque ela não quita totalmente o passivo do BB para com a Caixa de Assistência.
O Encontro também decidiu incluir na pauta de negociações permanentes com a direção do BB várias questões relativas a condições de trabalho, como por exemplo o fim do projeto de eficiência operacional, das terceirizações, do Sinergia e das metas abusivas; abono dos dias das greves anteriores; incorporação das comissões após dez anos; isonomia de benefícios para afastados por licença-saúde; reimplantação da representação dos funcionários no Conselho Diretor (Garef), entre outras. O fim do assédio moral constará da pauta de reivindicações unificada da categoria.

BB precisa quitar todo o passivo com a Cassi

Na parte da manhã, o Encontro Nacional reafirmou a rejeição da proposta de custeio da Cassi apresentada pela direção do BB e autorizar a Comissão de Empresa a negociar uma contraproposta que tenha como premissa a quitação do passivo do banco com a Caixa de Assistência, incluindo o pagamento dos 4,5% referentes à contribuição dos funcionários pós-98 e dos dependentes indiretos.
Os delegados aprovaram ainda a implantação do Plano Odontológico, a criação de uma Ouvidoria na sede e outras ouvidorias nas Unidades Regionais e a implementação das propostas aprovadas no Congresso dos Funcionários do ano passado que ainda não foram encaminhadas, como por exemplo a realização de um Encontro Nacional de Saúde e outro dos Conselhos de Usuários.

Melhorar os benefícios da Previ

Na seqüência, o Encontro Nacional do BB discutiu a Previ. Decidiu incluir entre as reivindicações específicas da campanha salarial deste ano melhorias nos planos de benefícios e a alteração do estatuto da Caixa de Previdência, para acabar com o voto de Minerva no Conselho Deliberativo e restituir ao Corpo Social a decisão final sobre mudanças estatutárias e nos regulamentos dos planos, assim como sobre os relatórios anuais.
A discussão sobre a Previ, realizada na parte da tarde, foi aberta com uma exposição dos diretores eleitos José Ricardo Sasseron (Seguridade) e Francisco Alexandre (Administração), seguida de debate com os 180 delegados presentes.
Sobre os dois planos de benefícios da Previ, o Encontro aprovou as seguintes melhorias:
Plano de Benefícios 1
* Aumento do teto de benefícios de 75% para 90% da renda do participante.
* Aumento do benefício mínimo, estabelecendo como parâmetro para o cálculo não apenas as contribuições pessoais, mas também um adicional de 80% sobre esse valor, correspondente à parte das contribuições do banco.
* Alteração do critério de cálculo do benefício para melhorar o valor do benefício dos que se aposentam com menos de 30 anos de contribuição à Previ.
* Melhoria no patamar mínimo das pensões, atualmente em 60%.
* Melhoria dos benefícios dos associados que contribuem à Previ por mais de 30 anos, enquanto aguardam completar o tempo de aposentadoria pelo INSS.
* Aposentadoria antecipada para as mulheres aos 45 anos.
Previ Futuro
* Permitir que o participante possa resgatar também a parte da contribuição do banco quando abandonar o plano.
* Mudar critérios de aplicação de parte do patrimônio do plano em renda variável, para aumentar a rentabilidade dos investimentos e, conseqüentemente, as reservas de cada participante.
* Buscar alternativas de mercado para abertura de financiamentos imobiliários.
* Transferir ao banco a contribuição total do benefício de risco.

HSBC:

Questões importantes, ainda que não plenamente solucionadas, apresentaram avanços significativos, como a padronização de quase 100% das agências que funcionam com horário estendido (das 9h às 17h), a implantação do ponto eletrônico para os gerentes administrativos, e alguns critérios para a contratação de mais funcionários.
Restam, além disso:
PCS – Os trabalhadores querem a isonomia do plano de cargo de salários. Atualmente há uma grande confusão salarial, com bancários exercendo a mesma função com salários diferentes.
Saúde e condições de trabalho – O tema envolve ainda mais contratações, o fim do assédio moral e da imposição de metas abusivas
Projetos – Os bancários querem que o HSBC apresente dois projetos: a nova base tecnológica que está sendo desenvolvida e será implementada até dezembro deste ano; e o programa de avaliação de desempenho (CDP).
Segurança bancária – Há agências com apenas um vigilante. Os trabalhadores querem que o banco cumpra a lei.
Part-time – Os bancários contratados com jornada parcial, chamados de part-time, tem recebido os valores da cesta-alimentação e abonos de maneira parcial. Há também os que trabalham em centros de serviços e atuam como caixas e que não recebem a gratificação correspondente. Os dirigentes sindicais querem que o banco cumpra a convenção coletiva e aplique a lei.
Plano odontológico – não vem atendendo as necessidades dos bancários
Losango – Aproveitando a fundação da Contraf-CUT, os dirigentes querem que os trabalhadores que exerçam funções tipicamente bancárias sejam enquadrados na categoria. Isso seria aplicado a quem atua na Losango e aos vendedores da agências, a exemplo do que já ocorreu com os trabalhadores do auto finance.
Assédio moral – Os sindicatos vão concentrar o combate ao assédio moral e à gestão injuriosa (quando, por exemplo, um gestor da unidade age com excesso de rigor na relação com o seu subordinado) provocando efeitos semelhantes ao assédio.
Reuniões – Em agosto, serão realizadas reuniões em agências para apresentar essas questões específicas aos trabalhadores.

ABN Real:

Entre os pontos específicos, os temas mais debatidos foram salários, os projetos Arte e 2 x 1 e o ponto eletrônico para gerentes. “Os projetos Arte e 2 x 1 representam um risco para a saúde e o emprego dos trabalhadores. O projeto prevê um gerente operacional para duas agências. Foi consenso nas discussões desta tarde que o projeto tem de acabar e essa será uma de nossas prioridades”, disse Marcelo Gonçalves, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do ABN/Real.
Sobre o projeto Arte, da forma como vem sendo aplicado, virou sinônimo de assédio moral, pressões desmedidas e ameaças de demissão.
Na questão salarial, os bancários querem o realinhamento de supervisores de operação, subgerentes e gerentes de relacionamento, com a definição de um valor mínimo para cada função.
Hoje, a situação desses três cargos gera muita confusão. Bancários com a mesma função têm salários diferenciados. Além disso, a curva salarial está achatada.
Outro item que deverá constar na pauta de reivindicações específicas do ABN/Real é a instalação do ponto eletrônico para gerentes.

Unibanco:

Entre as questões específicas estão melhorias na remuneração variável, o fim do banco de horas e mais segurança nas agências.

Itaú:

Garantia de emprego, PLR maior, aumento real e trabalho decente, além do Programa Agir, contratação, plano de saúde, previdência complementar, enquadramento sindical, realinhamento salarial, auxílio-educação e luta pelo 14º salário.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região

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