fetec@fetecpr.com.br | (41) 3322-9885 | (41) 3324-5636

Por 09:47 Notícias

Lucro do Itaú bate recorde e chega a R$ 2,96 bilhões

A queda da taxa básica de juros não foi um problema para o Itaú. O segundo maior banco privado do país alcançou lucro líquido recorde de R$ 2,958 bilhões no primeiro semestre do ano. A cifra representou aumentou de 19,5% em comparação aos dados do mesmo período de 2005.
Segundo levantamento realizado pela consultoria Economática, nunca um banco de capital aberto lucrou tanto no Brasil em um primeiro semestre quanto o Itaú neste ano.
Entre junho de 2005 e junho de 2006, a taxa básica Selic -que serve de parâmetro para os juros praticados no mercado financeiro- recuou de 19,75% para 15,25%. Mas a continuidade da expansão da carteira de crédito do Itaú garantiu o crescimento dos ganhos do banco.
A carteira de crédito total cresceu 27,5%, entre junho de 2005 e o 1º semestre de 2006, e atingiu R$ 74,78 bilhões (o dado inclui avais e fianças).
“O principal fator que explica o crescimento do lucro é a evolução do crédito”, diz Sílvio de Carvalho, diretor-executivo de controladoria do Itaú. Segundo Carvalho, “o banco tem procurado aproveitar o momento da economia”, marcado pela maior demanda por crédito.
Mais uma vez, como tem sido nos últimos trimestres, o aumento da carteira de crédito destinada à pessoa física foi o grande destaque.
No segmento, o crescimento no período foi de 49%, chegando aos R$ 33,99 bilhões. Para o ano, a expectativa da instituição financeira é que o crédito concedido à pessoa física suba 35%.
No caso do crédito destinado a grandes empresas, o crescimento foi bem mais tímido, de 8,2% no semestre. “As grandes empresas têm procurado se financiar de outras formas, como a captação de recursos no mercado de capitais”, diz o diretor-executivo do Itaú.
Mas os bancos já começam a demonstrar os riscos de ampliarem muito suas apostas nos empréstimos à pessoa física. O Itaú viu a inadimplência no segmento subir de 6,5% para 7,1% entre o primeiro e o segundo trimestre do ano. Na carteira total, o aumento foi 4% para 4,4% no período.
“Desaceleramos um pouco a concessão de crédito na Taií [a financeira do Itaú], pois temos visto uma inadimplência um pouco maior”, afirma Carvalho.
Erivelton Rodrigues, presidente da consultoria Austin Rating, diz que o fato de o banco ter elevado a provisão para créditos de liquidação duvidosa chamou a atenção no balanço do banco. “Esse aumento na provisão é conseqüência da maior inadimplência, que, por sua vez, é reflexo da mudança do “mix” da carteira de crédito, com maior participação da pessoa física”, avalia Rodrigues.
Rentabilidade
De positivo para o Itaú, o balanço mostrou que a instituição manteve elevada sua rentabilidade média sobre o patrimônio anualizado, que foi de 34% em junho de 2005 para 35,7% neste ano. A rentabilidade sobre o patrimônio mostra a saúde financeira da instituição.
Na próxima segunda-feira, o Bradesco -maior banco privado do país, segundo ranking do BC, e principal concorrente do Itaú- divulgará seus números.
Apesar do resultado inédito registrado pelo Itaú, sua ação PN terminou o pregão de ontem da Bovespa com queda de 2,73%. Operadores disseram que o aumento da inadimplência não agradou a alguns investidores. Mas, no ano, as ações têm valorização de 16,3%.
Fonte: Folha de São Paulo

Por 09:47 Sem categoria

Lucro do Itaú bate recorde e chega a R$ 2,96 bilhões

A queda da taxa básica de juros não foi um problema para o Itaú. O segundo maior banco privado do país alcançou lucro líquido recorde de R$ 2,958 bilhões no primeiro semestre do ano. A cifra representou aumentou de 19,5% em comparação aos dados do mesmo período de 2005.
Segundo levantamento realizado pela consultoria Economática, nunca um banco de capital aberto lucrou tanto no Brasil em um primeiro semestre quanto o Itaú neste ano.

Entre junho de 2005 e junho de 2006, a taxa básica Selic -que serve de parâmetro para os juros praticados no mercado financeiro- recuou de 19,75% para 15,25%. Mas a continuidade da expansão da carteira de crédito do Itaú garantiu o crescimento dos ganhos do banco.

A carteira de crédito total cresceu 27,5%, entre junho de 2005 e o 1º semestre de 2006, e atingiu R$ 74,78 bilhões (o dado inclui avais e fianças).

“O principal fator que explica o crescimento do lucro é a evolução do crédito”, diz Sílvio de Carvalho, diretor-executivo de controladoria do Itaú. Segundo Carvalho, “o banco tem procurado aproveitar o momento da economia”, marcado pela maior demanda por crédito.

Mais uma vez, como tem sido nos últimos trimestres, o aumento da carteira de crédito destinada à pessoa física foi o grande destaque.
No segmento, o crescimento no período foi de 49%, chegando aos R$ 33,99 bilhões. Para o ano, a expectativa da instituição financeira é que o crédito concedido à pessoa física suba 35%.

No caso do crédito destinado a grandes empresas, o crescimento foi bem mais tímido, de 8,2% no semestre. “As grandes empresas têm procurado se financiar de outras formas, como a captação de recursos no mercado de capitais”, diz o diretor-executivo do Itaú.

Mas os bancos já começam a demonstrar os riscos de ampliarem muito suas apostas nos empréstimos à pessoa física. O Itaú viu a inadimplência no segmento subir de 6,5% para 7,1% entre o primeiro e o segundo trimestre do ano. Na carteira total, o aumento foi 4% para 4,4% no período.

“Desaceleramos um pouco a concessão de crédito na Taií [a financeira do Itaú], pois temos visto uma inadimplência um pouco maior”, afirma Carvalho.

Erivelton Rodrigues, presidente da consultoria Austin Rating, diz que o fato de o banco ter elevado a provisão para créditos de liquidação duvidosa chamou a atenção no balanço do banco. “Esse aumento na provisão é conseqüência da maior inadimplência, que, por sua vez, é reflexo da mudança do “mix” da carteira de crédito, com maior participação da pessoa física”, avalia Rodrigues.

Rentabilidade
De positivo para o Itaú, o balanço mostrou que a instituição manteve elevada sua rentabilidade média sobre o patrimônio anualizado, que foi de 34% em junho de 2005 para 35,7% neste ano. A rentabilidade sobre o patrimônio mostra a saúde financeira da instituição.

Na próxima segunda-feira, o Bradesco -maior banco privado do país, segundo ranking do BC, e principal concorrente do Itaú- divulgará seus números.

Apesar do resultado inédito registrado pelo Itaú, sua ação PN terminou o pregão de ontem da Bovespa com queda de 2,73%. Operadores disseram que o aumento da inadimplência não agradou a alguns investidores. Mas, no ano, as ações têm valorização de 16,3%.

Fonte: Folha de São Paulo

Close