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Vamos à luta trabalhadores bancários! Rodada de negociações já trouxe alguns avanços

Na última rodada de negociações entre Comando Nacional dos Bancários e Fenaban realizada, nesta quarta-feira (29), em São Paulo, os bancários já conseguiram alguns avanços. “A negociação está muito trancada, mas os banqueiros aceitaram implantar uma mesa de negociação com representantes dos dois lados para discutir o assédio moral, que eles chamaram de prevenção coletiva de conflitos no local de trabalho”, conta Geraldo dos Santos, o Ceará, do Sindicato dos Bancários de Londrina e Região, que representou a FETEC-CUT-PR na negociação. “Eles podem até criar um sinônimo, fugir do termo assédio, mas pelo menos aceitaram que a violência psicológica existe e que isto é um grande problema para os bancários”, complementa.

A Contraf-CUT entregou para os representantes da Fenaban a pesquisa promovida entre bancários sobre assédio moral e uma análise das estatísticas. Segundo a pesquisa, 40% da categoria admite que já passou por algum tipo de situação constrangedora no banco.

Os banqueiros também aceitaram negociar a questão de segurança em uma mesa específica.

Para Ceará, os bancários devem estar conscientes de que atualmente recebem uma PLR muito menor do que a de 1995 e que os banqueiros não têm argumentos que refutem a verdade de que os trabalhadores são os responsáveis por os seus lucros e merecem parte desse bolo. “Os bancos tiveram uma evolução astronômica nos seus lucros e a PLR evoluiu de uma forma bem mais lenta. Com isso, a PLR atual, em relação aos lucros, é bem menor do que quando foi implantada em 1995”, lamenta Ceará.

“A discussão sobre a PLR está complicada. Os banqueiros não reconhecem que tem que distribuir melhor seus lucros e que o bancário merece um valor de PLR que seja o mais condizente possível com a sua participação nestes lucros escandalosos que os bancos apresentaram. Eles dizem que a PLR já é muito boa e que ela deveria ser discutida individualmente, segundo a realidade de cada banco, por meio de acordo e não em convenção coletiva. O banqueiro não tem moral para travar este debate. O bancário não abre mão do aumento real, de uma melhor PLR e de novas conquistas. Não podemos aceitar esta intransigência dos banqueiros, eles sabem que nós produzimos estes lucros que eles querem nos negar”, afirmou Ceará.

Patrícia Meyer – FETEC-CUT-PR.

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Vamos à luta trabalhadores bancários! Rodada de negociações já trouxe alguns avanços

Na última rodada de negociações entre Comando Nacional dos Bancários e Fenaban realizada, nesta quarta-feira (29), em São Paulo, os bancários já conseguiram alguns avanços. “A negociação está muito trancada, mas os banqueiros aceitaram implantar uma mesa de negociação com representantes dos dois lados para discutir o assédio moral, que eles chamaram de prevenção coletiva de conflitos no local de trabalho”, conta Geraldo dos Santos, o Ceará, do Sindicato dos Bancários de Londrina e Região, que representou a FETEC-CUT-PR na negociação. “Eles podem até criar um sinônimo, fugir do termo assédio, mas pelo menos aceitaram que a violência psicológica existe e que isto é um grande problema para os bancários”, complementa.
A Contraf-CUT entregou para os representantes da Fenaban a pesquisa promovida entre bancários sobre assédio moral e uma análise das estatísticas. Segundo a pesquisa, 40% da categoria admite que já passou por algum tipo de situação constrangedora no banco.
Os banqueiros também aceitaram negociar a questão de segurança em uma mesa específica.
Para Ceará, os bancários devem estar conscientes de que atualmente recebem uma PLR muito menor do que a de 1995 e que os banqueiros não têm argumentos que refutem a verdade de que os trabalhadores são os responsáveis por os seus lucros e merecem parte desse bolo. “Os bancos tiveram uma evolução astronômica nos seus lucros e a PLR evoluiu de uma forma bem mais lenta. Com isso, a PLR atual, em relação aos lucros, é bem menor do que quando foi implantada em 1995”, lamenta Ceará.
“A discussão sobre a PLR está complicada. Os banqueiros não reconhecem que tem que distribuir melhor seus lucros e que o bancário merece um valor de PLR que seja o mais condizente possível com a sua participação nestes lucros escandalosos que os bancos apresentaram. Eles dizem que a PLR já é muito boa e que ela deveria ser discutida individualmente, segundo a realidade de cada banco, por meio de acordo e não em convenção coletiva. O banqueiro não tem moral para travar este debate. O bancário não abre mão do aumento real, de uma melhor PLR e de novas conquistas. Não podemos aceitar esta intransigência dos banqueiros, eles sabem que nós produzimos estes lucros que eles querem nos negar”, afirmou Ceará.
Patrícia Meyer – FETEC-CUT-PR.

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