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Consumo interno mantém alta do PIB, após queda da indústria e exportação

Brasília – O consumo interno foi o principal destaque positivo no crescimento de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre de 2006, em relação ao período anterior. O consumo das famílias aumentou 1,2% e o consumo do governo teve crescimento de 0,8%, segundo dados da Contas Nacionais Trimestrais divulgadas hoje (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ambas as taxas foram maiores do que as do trimestre anterior (0,5% e 1% respectivamente).

De acordo com a gerente da pesquisa, Rebeca Palis, a aceleração no consumo das famílias é impulsionada pelo aumento da massa salarial, tanto pelo crescimento do emprego, como, principalmente pelo aumento na renda mensal dos trabalhadores.

O destaque negativo do PIB, na comparação com o primeiro trimestre do ano foram os investimentos que apresentaram redução de 3,7% para -2,2%. Segundo Pallis, o recuo dos investimentos é resultado, principalmente, da redução na taxa de crescimento da construção civil e no volume de produção de máquinas e equipamentos – em função da greve na Receita Federal e do menor número de dias úteis no período por causa dos feriados de abril e da paralisação de atividades durante os jogos da Copa do Mundo.

Ela também lembrou que no trimestre passado houve um “boom” de investimento e alta base de comparação contribuir para a diferença entre os números. Os dados do IBGE também ainda redução tanto nas exportações como nas importações no segundo trimestre deste ano. As exportações de bens e serviços apresentaram queda de 5,1%, depois de 12 trimestres consecutivos de crescimento. A taxa foi a menor desde o primeiro trimestre de 2003 (-8,2%).

Para Rebeca Palis, a redução nas exportações se deve, além da greve da Recita Federal e da redução no número de dias úteis no período, ao câmbio que segue desfavorável para os exportadores. Os mesmos fatores também afetaram as importações que ficaram estáveis no levantamento atual (-0,1%), depois de terem crescido 10,4% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o último trimestre de 2005.

Em relação ao mesmo período do ano passado, o crescimento do Produto Interno Bruto foi de 1,2%. O PIB acumulado no ano está em 2,2%, na comparação com o primeiro semestre de 2005. Durante a divulgação das Contas Nacionais Trimestrais o IBGE também apresentou uma revisão do resultado do PIB para o primeiro trimestre do ano apresentado pelo Instituto no final no final do mês de junho. A taxa de crescimento passou dos 3,4% divulgados anteriormente para 3,3% considerando a comparação com o primeiro trimestre de 2005.

Por: Adriana Brendler
Fonte:Agência Brasil

Por 10:27 Notícias

Consumo interno mantém alta do PIB, após queda da indústria e exportação

Brasília – O consumo interno foi o principal destaque positivo no crescimento de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre de 2006, em relação ao período anterior. O consumo das famílias aumentou 1,2% e o consumo do governo teve crescimento de 0,8%, segundo dados da Contas Nacionais Trimestrais divulgadas hoje (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ambas as taxas foram maiores do que as do trimestre anterior (0,5% e 1% respectivamente).
De acordo com a gerente da pesquisa, Rebeca Palis, a aceleração no consumo das famílias é impulsionada pelo aumento da massa salarial, tanto pelo crescimento do emprego, como, principalmente pelo aumento na renda mensal dos trabalhadores.
O destaque negativo do PIB, na comparação com o primeiro trimestre do ano foram os investimentos que apresentaram redução de 3,7% para -2,2%. Segundo Pallis, o recuo dos investimentos é resultado, principalmente, da redução na taxa de crescimento da construção civil e no volume de produção de máquinas e equipamentos – em função da greve na Receita Federal e do menor número de dias úteis no período por causa dos feriados de abril e da paralisação de atividades durante os jogos da Copa do Mundo.
Ela também lembrou que no trimestre passado houve um “boom” de investimento e alta base de comparação contribuir para a diferença entre os números. Os dados do IBGE também ainda redução tanto nas exportações como nas importações no segundo trimestre deste ano. As exportações de bens e serviços apresentaram queda de 5,1%, depois de 12 trimestres consecutivos de crescimento. A taxa foi a menor desde o primeiro trimestre de 2003 (-8,2%).
Para Rebeca Palis, a redução nas exportações se deve, além da greve da Recita Federal e da redução no número de dias úteis no período, ao câmbio que segue desfavorável para os exportadores. Os mesmos fatores também afetaram as importações que ficaram estáveis no levantamento atual (-0,1%), depois de terem crescido 10,4% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o último trimestre de 2005.
Em relação ao mesmo período do ano passado, o crescimento do Produto Interno Bruto foi de 1,2%. O PIB acumulado no ano está em 2,2%, na comparação com o primeiro semestre de 2005. Durante a divulgação das Contas Nacionais Trimestrais o IBGE também apresentou uma revisão do resultado do PIB para o primeiro trimestre do ano apresentado pelo Instituto no final no final do mês de junho. A taxa de crescimento passou dos 3,4% divulgados anteriormente para 3,3% considerando a comparação com o primeiro trimestre de 2005.
Por: Adriana Brendler
Fonte:Agência Brasil

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