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Criação da Contraf-CUT já traz avanços para terceirizados da Fidelity

(São Paulo) Pela primeira vez na história, uma empresa terceirizada que presta serviço para bancos negociou com o movimento sindical bancário e atendeu reivindicações de caráter nacional. A criação da Contraf-CUT este ano, que nasceu para representar todos os trabalhadores do sistema financeiro, criou o ambiente ideal para que a Fidelity, antiga Proservvi, cedesse em vários pontos que nunca foram atendidos para os funcionários que estão à margem da Convenção Coletiva dos Bancários.

“Com a segmentação promovida pelos bancos nos anos 90, a categoria bancária foi pulverizada, passando de 1 milhão de trabalhadores para 400 mil. Com isso, vieram as terceirizações que tiraram direitos e rebaixaram salários. Hoje vivemos um momento histórico. Esta negociação com a Fidelity mostra que a Contraf-CUT está no caminho certo para buscar o Contrato Nacional e unificar os direitos de todos que prestam serviço para bancos”, afirmou Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT

Além da criação da Confederação, Vagner cita a unidade dos bancários e a pressão dos sindicatos e dos trabalhadores como fatores que permitiram os avanços nas negociações com a Fidelity. “Mas isso é só o começo. Temos um longo caminho a percorrer para que todos tenham os mesmos direitos”, ressaltou.

Segundo Vagner, a Contraf-CUT, em conjunto com os sindicatos, vai marcar reuniões com outras empresas que prestam o mesmo tipo de serviço. “Queremos o enquadramento sindical e vamos promover vários Dias de Luta focados nessas empresas”, destacou.

As negociações

A negociação com a Fidelity (antiga Proservvi) realizada nesta quinta-feira, dia 31, terminou com vários avanços. Entre eles está a extensão do ticket refeição para todos os empregados do país. “Esta conquista foi garantida graças à paralisação de dois dias realizada no mês de abril, em São Paulo”, comenta Sérgio Siqueira, diretor da Contraf-CUT.

Outra conquista foi o livre acesso dos sindicatos nos locais de trabalho. A Fidelity só ressalva que as reuniões sejam agendadas previamente. “Ainda não conquistamos o enquadramento sindical destes empregados, que é uma das nossas principais reivindicações. Mas garantimos que estes funcionários possam se associar aos Sindicatos de Bancários, com desconto efetuado em folha de pagamento. Deixamos claro para a empresa que queremos o enquadramento sindical, que é nosso ponto de honra. O trabalho efetuado pelos trabalhadores é estritamente bancário”, explica Sérgio Siqueira.

A Fidelity também se comprometeu a regularizar o vale transporte. “Outra reivindicação importante que ainda não foi garantida é a unificação dos pisos. O diretor de RH da empresa, Flávio Airosa, disse que as questões salariais, o PCS (Plano de Cargos e Salários) e o treinamento de pessoal estão sendo estudados com urgência pela diretoria da Fidelity. Vamos continuar cobrando respostas e pressionando para que esta importante questão seja atendida”, afirma Ana Tércia, diretora do Sindicato de São Paulo.

Nova rodada de negociação ficou marcada para o dia 27 de setembro.

Veja as principais conquistas:

* Extensão do ticket refeição para todos os empregados do país

* Livre acesso dos sindicatos nos locais de trabalho

* Garantia de associação aos Sindicatos de Bancários, com desconto efetuado em folha de pagamento

* Regularização do vale transporte

Fonte: Contraf-CUT

Por 10:38 Notícias

Criação da Contraf-CUT já traz avanços para terceirizados da Fidelity

(São Paulo) Pela primeira vez na história, uma empresa terceirizada que presta serviço para bancos negociou com o movimento sindical bancário e atendeu reivindicações de caráter nacional. A criação da Contraf-CUT este ano, que nasceu para representar todos os trabalhadores do sistema financeiro, criou o ambiente ideal para que a Fidelity, antiga Proservvi, cedesse em vários pontos que nunca foram atendidos para os funcionários que estão à margem da Convenção Coletiva dos Bancários.
“Com a segmentação promovida pelos bancos nos anos 90, a categoria bancária foi pulverizada, passando de 1 milhão de trabalhadores para 400 mil. Com isso, vieram as terceirizações que tiraram direitos e rebaixaram salários. Hoje vivemos um momento histórico. Esta negociação com a Fidelity mostra que a Contraf-CUT está no caminho certo para buscar o Contrato Nacional e unificar os direitos de todos que prestam serviço para bancos”, afirmou Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT
Além da criação da Confederação, Vagner cita a unidade dos bancários e a pressão dos sindicatos e dos trabalhadores como fatores que permitiram os avanços nas negociações com a Fidelity. “Mas isso é só o começo. Temos um longo caminho a percorrer para que todos tenham os mesmos direitos”, ressaltou.
Segundo Vagner, a Contraf-CUT, em conjunto com os sindicatos, vai marcar reuniões com outras empresas que prestam o mesmo tipo de serviço. “Queremos o enquadramento sindical e vamos promover vários Dias de Luta focados nessas empresas”, destacou.
As negociações
A negociação com a Fidelity (antiga Proservvi) realizada nesta quinta-feira, dia 31, terminou com vários avanços. Entre eles está a extensão do ticket refeição para todos os empregados do país. “Esta conquista foi garantida graças à paralisação de dois dias realizada no mês de abril, em São Paulo”, comenta Sérgio Siqueira, diretor da Contraf-CUT.
Outra conquista foi o livre acesso dos sindicatos nos locais de trabalho. A Fidelity só ressalva que as reuniões sejam agendadas previamente. “Ainda não conquistamos o enquadramento sindical destes empregados, que é uma das nossas principais reivindicações. Mas garantimos que estes funcionários possam se associar aos Sindicatos de Bancários, com desconto efetuado em folha de pagamento. Deixamos claro para a empresa que queremos o enquadramento sindical, que é nosso ponto de honra. O trabalho efetuado pelos trabalhadores é estritamente bancário”, explica Sérgio Siqueira.
A Fidelity também se comprometeu a regularizar o vale transporte. “Outra reivindicação importante que ainda não foi garantida é a unificação dos pisos. O diretor de RH da empresa, Flávio Airosa, disse que as questões salariais, o PCS (Plano de Cargos e Salários) e o treinamento de pessoal estão sendo estudados com urgência pela diretoria da Fidelity. Vamos continuar cobrando respostas e pressionando para que esta importante questão seja atendida”, afirma Ana Tércia, diretora do Sindicato de São Paulo.
Nova rodada de negociação ficou marcada para o dia 27 de setembro.
Veja as principais conquistas:
* Extensão do ticket refeição para todos os empregados do país
* Livre acesso dos sindicatos nos locais de trabalho
* Garantia de associação aos Sindicatos de Bancários, com desconto efetuado em folha de pagamento
* Regularização do vale transporte
Fonte: Contraf-CUT

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