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Curitiba realiza assembléia na quarta-feira

O Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região promove no dia 4 de outubro, quarta-feira, assembléia com intuito de avaliar a proposta apresentada pela Fenaban e, se for a decisão dos trabalhadores bancários, decretar greve por tempo indeterminado. A assembléia será realizada às 19 horas, na Sociedade Thalia (Comendador Araújo, 338). A expectativa é de que a greve já inicie na quinta-feira (5 de outubro).

“Os banqueiros lucram através da exploração do trabalho dos bancários, passando por cima da saúde dos trabalhadores e exigindo cada vez mais resultados. Na hora de demonstrarem reconhecimento, eles são intransigentes e nos apresentam uma proposta absurda dessas”, afirma Armando Dibax, da Federação dos Bancários (FETEC-CUT-PR). No dia 27, na sexta rodada de negociação, após 50 dias da entrega da minuta de reivindicações da categoria, a Fenaban propôs somente 2% de reajuste nos salários. O índice é abaixo dos 2,85% de inflação medida pelo INPC (Índice nacional de preços ao consumidor) calculada pelo IBGE. Portanto a proposta da Fenaban significa redução salarial. O índice proposto não repõe a inflação do período e é menor do que o oferecido no ano passado – onde a categoria obteve aumento real e abono de R$ 1.700,00. A expectativa dos bancários, diante dos lucros recordes apresentados pelos bancos, era de um índice melhor.

“Queremos aumento real e uma melhor Participação nos Lucros e Resultados. Não é apenas a empresa que pode exigir comprometimento dos seus empregados, os trabalhadores também devem exigir dos patrões reconhecimento e uma merecida contrapartida por seus esforços”, afirma Eliana Maria dos Santos, da Federação dos Bancários (FETEC-CUT-PR).

Fenaban marca negociação para terça

Após a Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviar um ofício comunicando a federação patronal a rejeição da proposta de 2%, a Fenaban solicitou nova negociação para terça-feira, dia 3, em São Paulo. Será a sétima rodada de negociação.
Se houver uma nova proposta, ela será avaliada durante a assembléia do dia 4. Caso contrário, a assembléia deverá referendar a indicação de greve por tempo indeterminado.

Na greve de 24 horas realizada no dia 26 de setembro, a força da mobilização e a unidade dos bancários do Paraná foi comprovada. Cerca de 160 agências permaneceram fechadas em todo o Paraná e mais de 8,2 mil bancários cruzaram os braços. A paralisação de 24 horas foi muito boa na avaliação do movimento sindical. Em Curitiba, 84 agências e sete centros administrativos, dos maiores bancos, não tiveram expediente e na capital mais de 6,5 mil bancários cruzaram os braços e exigiram seriedade da Fenaban nas negociações.

“A adesão dos bancários de Curitiba foi maciça. Os trabalhadores apoiaram o sindicato e cientes de que a nossa organização tem seus limites e priorizava o Centro, os bancários fecharam espontaneamente as agências, fazendo com que a paralisação se estendesse por toda a capital. Os clientes estavam tranqüilos, foram advertidos durante toda a semana da manifestação”, avaliou Antonio Fermino, secretário-geral do Sindicato dos Bancários de Curitiba.

“Os trabalhadores bancários demonstraram compreensão do momento em que vive o sistema financeiro e aderiram com grande consciência ao movimento conduzido pelo sindicato. A população curitibana se mostrou ao lado dos trabalhadores compreendendo a luta para baixar as tarifas bancárias e melhorar o atendimento”, afirmou José Altair Monteiro Sampaio, secretário de imprensa da FETEC-CUT-PR.

Patrícia Meyer
FETEC-CUT-PR

Por 12:15 Notícias

Curitiba realiza assembléia na quarta-feira

O Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região promove no dia 4 de outubro, quarta-feira, assembléia com intuito de avaliar a proposta apresentada pela Fenaban e, se for a decisão dos trabalhadores bancários, decretar greve por tempo indeterminado. A assembléia será realizada às 19 horas, na Sociedade Thalia (Comendador Araújo, 338). A expectativa é de que a greve já inicie na quinta-feira (5 de outubro).
“Os banqueiros lucram através da exploração do trabalho dos bancários, passando por cima da saúde dos trabalhadores e exigindo cada vez mais resultados. Na hora de demonstrarem reconhecimento, eles são intransigentes e nos apresentam uma proposta absurda dessas”, afirma Armando Dibax, da Federação dos Bancários (FETEC-CUT-PR). No dia 27, na sexta rodada de negociação, após 50 dias da entrega da minuta de reivindicações da categoria, a Fenaban propôs somente 2% de reajuste nos salários. O índice é abaixo dos 2,85% de inflação medida pelo INPC (Índice nacional de preços ao consumidor) calculada pelo IBGE. Portanto a proposta da Fenaban significa redução salarial. O índice proposto não repõe a inflação do período e é menor do que o oferecido no ano passado – onde a categoria obteve aumento real e abono de R$ 1.700,00. A expectativa dos bancários, diante dos lucros recordes apresentados pelos bancos, era de um índice melhor.
“Queremos aumento real e uma melhor Participação nos Lucros e Resultados. Não é apenas a empresa que pode exigir comprometimento dos seus empregados, os trabalhadores também devem exigir dos patrões reconhecimento e uma merecida contrapartida por seus esforços”, afirma Eliana Maria dos Santos, da Federação dos Bancários (FETEC-CUT-PR).
Fenaban marca negociação para terça
Após a Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviar um ofício comunicando a federação patronal a rejeição da proposta de 2%, a Fenaban solicitou nova negociação para terça-feira, dia 3, em São Paulo. Será a sétima rodada de negociação.
Se houver uma nova proposta, ela será avaliada durante a assembléia do dia 4. Caso contrário, a assembléia deverá referendar a indicação de greve por tempo indeterminado.
Na greve de 24 horas realizada no dia 26 de setembro, a força da mobilização e a unidade dos bancários do Paraná foi comprovada. Cerca de 160 agências permaneceram fechadas em todo o Paraná e mais de 8,2 mil bancários cruzaram os braços. A paralisação de 24 horas foi muito boa na avaliação do movimento sindical. Em Curitiba, 84 agências e sete centros administrativos, dos maiores bancos, não tiveram expediente e na capital mais de 6,5 mil bancários cruzaram os braços e exigiram seriedade da Fenaban nas negociações.
“A adesão dos bancários de Curitiba foi maciça. Os trabalhadores apoiaram o sindicato e cientes de que a nossa organização tem seus limites e priorizava o Centro, os bancários fecharam espontaneamente as agências, fazendo com que a paralisação se estendesse por toda a capital. Os clientes estavam tranqüilos, foram advertidos durante toda a semana da manifestação”, avaliou Antonio Fermino, secretário-geral do Sindicato dos Bancários de Curitiba.
“Os trabalhadores bancários demonstraram compreensão do momento em que vive o sistema financeiro e aderiram com grande consciência ao movimento conduzido pelo sindicato. A população curitibana se mostrou ao lado dos trabalhadores compreendendo a luta para baixar as tarifas bancárias e melhorar o atendimento”, afirmou José Altair Monteiro Sampaio, secretário de imprensa da FETEC-CUT-PR.
Patrícia Meyer
FETEC-CUT-PR

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