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Feira de Produtos Orgânicos na Escola Técnica da UFPR oferece preços acessíveis

A Escola Técnica da Universidade Federal do Paraná, localizada no Centro Politécnico, em Curitiba, desde o dia 18 de agosto, abre um espaço mensal para os pequenos agricultores que trabalham com agroecologia na Feira de Produtos Orgânicos, onde são vendidos verduras, frutas e produtos processados pela agroindústria familiar, como, por exemplo: compotas,
geléias e doce de leite. No dia 12 de setembro aconteceu a segunda Feira que reuniu agricultores ligados ao Movimento em Terra (MST) e ao Centro de Apoio ao Pequeno Agricultor (Capa).

Ao contrário dos produtos orgânicos encontrados em mercados ou em algumas feiras, os produtos vendidos na Feira da Escola Técnica têm preços mais acessíveis que os similares vendidos em outros locais. O coordenador do curso Técnico em Agroecologia, Valter Schaffrath
explica que o sistema Agroecológico se preocupa com a questão social e prefere manter os preços mais acessíveis, o que nem sempre acontece com os agricultores que apenas usam o sistema orgânico. Embora, eles também se preocupem com a qualidade dos alimentos, costumam entrar no mercado com preços mais altos.

“A Feira contribui para ajudar os agricultores a comercializarem seus produtos, o que é uma das grandes dificuldades”, explica Schaffath. Segundo um dos pequenos agricultores, Décio Cagnine, o resultado da Feira é positivo, pois os produtos têm uma grande aceitação. Ele já
havia participado no dia 18 agosto e dessa vez trouxe ainda mais produtos. Segundo ele, logo no começo da tarde percebeu que conseguiria vender todos. Cagnine ainda acrescenta: “Curitiba é uma experiência nova para nós, porque geralmente trabalhamos em cidades
menores, então o consumo também é menor.”

O evento é uma forma de permitir a troca de experiências, pois reúne tanto o MST como pequenos agricultores como Cagnine, que presta assessoria para outros pequenos agricultores no sudeste do Paraná através ONG Centro de Apoio ao Pequeno Agricultor (Capa). Para Paulo Brizola, um dos representantes do MST, a importância desse espaço não está apenas em vender produtos, mas também em ter um contato direto com a comunidade: “isto auxilia no sentido de aproximar as pessoas que estão num lado da ponte consumindo os alimentos, daquelas que estão no outro lado da ponte produzindo-os e preocupadas em preservar o meio ambiente, através de uma produção sem veneno, sem agrotóxico.”
Ele acredita que “essa interação contribui para vermos a realidade ao nosso redor”. Sebastião de Lima, também do MST, ainda complementa “com a troca de experiências nos sentimos mais fortes para continuar no caminho da Agroecologia”.

O QUE É – A Agroecologia é o mesmo que ecologia agrícola. Ela se diferencia da agricultura convencional por ter preocupações tanto ambientais como sociais. Não se aprende apenas a técnica, mas valoriza o homem do campo. A agroecologia, por exemplo, desenvolve
métodos para resolver problemas causados pela agropecuária: “A agropecuária contribui decisivamente no agravamento dos problemas ambientais, com o uso de agrotóxicos, adubos solúveis e com as queimadas. Ela é muito destruidora, tanto do ambiente, como das condições de vida dos trabalhadores”, diz Schaffrath.

Serviço:
A Feira de Produtos Orgânicos é mensal. No mês de outubro ela acontecerá no dia 3, das 9h30min até as 17h.

Por 16:41 Notícias

Feira de Produtos Orgânicos na Escola Técnica da UFPR oferece preços acessíveis

A Escola Técnica da Universidade Federal do Paraná, localizada no Centro Politécnico, em Curitiba, desde o dia 18 de agosto, abre um espaço mensal para os pequenos agricultores que trabalham com agroecologia na Feira de Produtos Orgânicos, onde são vendidos verduras, frutas e produtos processados pela agroindústria familiar, como, por exemplo: compotas,
geléias e doce de leite. No dia 12 de setembro aconteceu a segunda Feira que reuniu agricultores ligados ao Movimento em Terra (MST) e ao Centro de Apoio ao Pequeno Agricultor (Capa).
Ao contrário dos produtos orgânicos encontrados em mercados ou em algumas feiras, os produtos vendidos na Feira da Escola Técnica têm preços mais acessíveis que os similares vendidos em outros locais. O coordenador do curso Técnico em Agroecologia, Valter Schaffrath
explica que o sistema Agroecológico se preocupa com a questão social e prefere manter os preços mais acessíveis, o que nem sempre acontece com os agricultores que apenas usam o sistema orgânico. Embora, eles também se preocupem com a qualidade dos alimentos, costumam entrar no mercado com preços mais altos.
“A Feira contribui para ajudar os agricultores a comercializarem seus produtos, o que é uma das grandes dificuldades”, explica Schaffath. Segundo um dos pequenos agricultores, Décio Cagnine, o resultado da Feira é positivo, pois os produtos têm uma grande aceitação. Ele já
havia participado no dia 18 agosto e dessa vez trouxe ainda mais produtos. Segundo ele, logo no começo da tarde percebeu que conseguiria vender todos. Cagnine ainda acrescenta: “Curitiba é uma experiência nova para nós, porque geralmente trabalhamos em cidades
menores, então o consumo também é menor.”
O evento é uma forma de permitir a troca de experiências, pois reúne tanto o MST como pequenos agricultores como Cagnine, que presta assessoria para outros pequenos agricultores no sudeste do Paraná através ONG Centro de Apoio ao Pequeno Agricultor (Capa). Para Paulo Brizola, um dos representantes do MST, a importância desse espaço não está apenas em vender produtos, mas também em ter um contato direto com a comunidade: “isto auxilia no sentido de aproximar as pessoas que estão num lado da ponte consumindo os alimentos, daquelas que estão no outro lado da ponte produzindo-os e preocupadas em preservar o meio ambiente, através de uma produção sem veneno, sem agrotóxico.”
Ele acredita que “essa interação contribui para vermos a realidade ao nosso redor”. Sebastião de Lima, também do MST, ainda complementa “com a troca de experiências nos sentimos mais fortes para continuar no caminho da Agroecologia”.
O QUE É – A Agroecologia é o mesmo que ecologia agrícola. Ela se diferencia da agricultura convencional por ter preocupações tanto ambientais como sociais. Não se aprende apenas a técnica, mas valoriza o homem do campo. A agroecologia, por exemplo, desenvolve
métodos para resolver problemas causados pela agropecuária: “A agropecuária contribui decisivamente no agravamento dos problemas ambientais, com o uso de agrotóxicos, adubos solúveis e com as queimadas. Ela é muito destruidora, tanto do ambiente, como das condições de vida dos trabalhadores”, diz Schaffrath.
Serviço:
A Feira de Produtos Orgânicos é mensal. No mês de outubro ela acontecerá no dia 3, das 9h30min até as 17h.

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