De mãos dadas, sindicalistas “abraçaram” a Copel e repudiaram a tentativa de venda da estatal
Diante do cenário eleitoral deste segundo turno, onde dois projetos antagônicos estão em disputa, a CUT-Paraná voltou a se colocar contra o modelo de Estado Mínimo, representado pelo PSDB e seus partidos aliados. Esse posicionamento da Central ficou evidente durante a manifestação em defesa da Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel), contra as privatizações, realizada na manhã de quarta-feira (18). Cerca de duzentas pessoas, entre dirigentes da CUT e militantes do Partido dos Trabalhadores, “abraçaram” a sede administrativa da empresa, que foi alvo, em 2001, da ofensiva dos governos neoliberais de Jaime Lerner e Fernando Henrique Cardoso, que pretendiam vender a estatal à iniciativa privada. Felizmente, a força da mobilização popular, associada à conjuntura internacional, impediu que a Copel fosse privatizada.
Para o presidente da CUT-Paraná, Roni Anderson Barbosa, “a Copel é símbolo da força popular contra a privatização. Nos recordamos do mal que faz a venda das estatais quando, por exemplo, pagamos as contas de telefone. Além das altas tarifas, as empresas privadas de telefonia detêm o triste título de campeãs de reclamações no Procon”.
O ato contou com a participação do presidente nacional da CUT, Artur Henrique da Silva Santos, que disse ter duas motivações para se fazer presente na ocasião. “Primeiro pelo cargo que ocupo frente à maior Central Sindical da América Latina. Depois porque sou eletricitário e sei os malefícios que foram causados pela privatização do setor elétrico em São Paulo, ocorrida durante a gestão Mário Covas/Geraldo Alckmin. Houve queda na qualidade dos serviços e aumento de 175% acima da inflação na tarifa. Não queremos esse modelo de governo que privatiza todo patrimônio público de volta. É preciso impedir o retrocesso, simbolizado pelo PSDB/PFL, e avançar nas mudanças, com crescimento de emprego e distribuição de renda”.
Rubens Ghilar, presidente da Copel, decidiu desceu de sua sala para apoiar a manifestação. “Passou da hora de mostrarmos que a empresa não pode ser vendida. A tarifa seria muito maior se isso ocorresse”, declarou.
Petrobrás
Na parte da tarde, os presidentes nacional e estadual da CUT, acompanhados pela militância, fizeram campanha contras as privatizações e em favor da reeleição de Lula na saída de turno da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba. Em seguida, os sindicalistas distribuíram material de campanha na empresa Ultrafertil, que fica localizada próxima à Refinaria.
Por: Davi Macedo
Fonte: CUT/PR
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Por Mhais• 20 de outubro de 2006• 10:01• Sem categoria
CUT-PR fez manifestação em defesa do patrimônio público, contra as privatizações
De mãos dadas, sindicalistas “abraçaram” a Copel e repudiaram a tentativa de venda da estatal
Diante do cenário eleitoral deste segundo turno, onde dois projetos antagônicos estão em disputa, a CUT-Paraná voltou a se colocar contra o modelo de Estado Mínimo, representado pelo PSDB e seus partidos aliados. Esse posicionamento da Central ficou evidente durante a manifestação em defesa da Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel), contra as privatizações, realizada na manhã de quarta-feira (18). Cerca de duzentas pessoas, entre dirigentes da CUT e militantes do Partido dos Trabalhadores, “abraçaram” a sede administrativa da empresa, que foi alvo, em 2001, da ofensiva dos governos neoliberais de Jaime Lerner e Fernando Henrique Cardoso, que pretendiam vender a estatal à iniciativa privada. Felizmente, a força da mobilização popular, associada à conjuntura internacional, impediu que a Copel fosse privatizada.
Para o presidente da CUT-Paraná, Roni Anderson Barbosa, “a Copel é símbolo da força popular contra a privatização. Nos recordamos do mal que faz a venda das estatais quando, por exemplo, pagamos as contas de telefone. Além das altas tarifas, as empresas privadas de telefonia detêm o triste título de campeãs de reclamações no Procon”.
O ato contou com a participação do presidente nacional da CUT, Artur Henrique da Silva Santos, que disse ter duas motivações para se fazer presente na ocasião. “Primeiro pelo cargo que ocupo frente à maior Central Sindical da América Latina. Depois porque sou eletricitário e sei os malefícios que foram causados pela privatização do setor elétrico em São Paulo, ocorrida durante a gestão Mário Covas/Geraldo Alckmin. Houve queda na qualidade dos serviços e aumento de 175% acima da inflação na tarifa. Não queremos esse modelo de governo que privatiza todo patrimônio público de volta. É preciso impedir o retrocesso, simbolizado pelo PSDB/PFL, e avançar nas mudanças, com crescimento de emprego e distribuição de renda”.
Rubens Ghilar, presidente da Copel, decidiu desceu de sua sala para apoiar a manifestação. “Passou da hora de mostrarmos que a empresa não pode ser vendida. A tarifa seria muito maior se isso ocorresse”, declarou.
Petrobrás
Na parte da tarde, os presidentes nacional e estadual da CUT, acompanhados pela militância, fizeram campanha contras as privatizações e em favor da reeleição de Lula na saída de turno da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba. Em seguida, os sindicalistas distribuíram material de campanha na empresa Ultrafertil, que fica localizada próxima à Refinaria.
Por: Davi Macedo
Fonte: CUT/PR
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