fetec@fetecpr.com.br | (41) 3322-9885 | (41) 3324-5636

Por 23:05 Sem categoria

Sétimo Congresso confirma a nova direção da FETEC-CUT-SP

7º Congresso elege nova direção da FETEC SP

Com a presença de 208 delegados, o 7º Congresso da FETEC/CUT-SP, encerrado no último sábado, 25/11, em Nazaré Paulista (SP), elegeu a nova direção da entidade para os próximos três anos (confira abaixo).

Apenas uma chapa, encabeçada pelo então presidente da federação cutista, Sebastião Geraldo Cardozo, concorreu à eleição, sendo aprovada por unanimidade.

Na avaliação dos presentes no congresso, a construção da chapa unitária demonstrou maturidade das delegações, no sentido de buscar a composição mais adequada para melhor conduzir a atuação da FETEC SP com vistas a avançar nas prioridades do próximo período, dentre as quais a construção do ramo financeiro, a defesa da saúde e a manutenção da campanha nacional unificada como instrumento de fortalecimento dos trabalhadores. “Depois de intensos diálogos, construímos uma chapa com representantes de todas as correntes políticas presentes no movimento sindical bancário e com liberanças capazes de desenvolver o trabalho que virá pela frente, além de assumir efetivamente a construção de fato da estruturação vertical no estado de SP”, comemorou o presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Luiz Cláudio Marcolino, ao saudar a ousadia de todos aqueles que estão à frente da federação cutista desde o seu início.

Sebatião Geraldo Cardozo agradeceu a confiança depositada pelos sindicatos filiados à FETEC SP, ao o reelegerem à presidência da entidade. Avaliou positivamente os debates do congresso, reafirmando-os como compromisso de gestão.

“Elaboramos uma plataforma de trabalho bastante rica, o que vai exigir um grande esforço dessa nova direção. O importante é que saímos desse congresso sabendo para onde devemos caminhar nos próximos três anos, tendo sempre como prioridade o diálogo entre os atores envolvidos e o respeito às especificadades de cada sindicato”.

Sabendo que o trabalho será árduo, explica o dirigente, o congresso aprovou mudanças na estrutura da entidade, com o intuito de favorecer as atuações. “Até este congresso, a estrutura das regionais era idêntica à da Executiva. Essa formatação já cumpriu o seu papel. Só que agora a estruturação estadual precisa ser melhorada para dar conta a uma nova conjuntura. Por isso, aprovamos mudanças estatutárias, de forma a possibilitar que um número maior de dirigentes tenha participação efetiva nas tarefas diárias da FETEC SP e nos assuntos, não só de âmbito estadual, mas também nacional, complementa Cardozo.

Diretoria Estadual

Presidência – Sebastião Geraldo Cardozo – Santander Banespa

Secretaria Geral – Pedro Augusto de Oliveira Sardi – Bradesco

Secretaria de Administração e Finanças – Vagner Castro – Santander Banespa

Secretaria de Divulgação e Eventos – Valeska Fernanda Pincovai – Unibanco

Secretaria de Assuntos Jurídicos – Gutemberg de Oliveira

Secretaria de Formação Sindical – Roberto Rodrigues – Santander Banespa

Secretaria de Saúde e Condições de Trabalho – Crislaine Bertazzi – Bradesco

Secretaria de Políticas Sociais – Maria Isabel da Silva – Santander Banespa

Secretaria Relações Sindicais – Luiz César de Freitas – Santander Banespa

Secretaria de Bancos Privados – Waldir Machado – Itaú

Secretaria de Bancos Estaduais – Elias Mounir Maalouf – Nossa Caixa

Secretaria de Bancos Federais – Marcel Juviniano Barros – BB

Diretoria de Aposentados – Glória Abdo – Nossa Caixa

Diretoria Executiva – Jair da Silva – Unibanco

Diretoria Executiva – Antônio Sérgio Godinho – Santander Banespa

Diretoria Executiva – Luciano Ramos da Silva – HSBC

Diretoria Executiva – Paulo Antônio da Silva – Itaú

Diretoria Executiva – Maria Aparecida Antero da Silva – Nossa Caixa

Diretoria Executiva – Tânia Maria de Souza – Bradesco

Diretoria Executiva – Francisvaldo Mendes de Souza – Bradesco

Diretoria Executiva – Hélio Matos – Nossa Caixa

Diretoria Executiva – Adriana C. Pizzaros – Nossa Caixa

Diretoria Executiva – Antônio Carlos Lopes Fernandes – BB

Diretoria Executiva – Dalva Radeschi – Nossa Caixa

Diretoria Executiva – Isane Pereira da Silva – Santander Banespa

Conselho Fiscal – Bernadete da Graça Andrade – HSBC

Conselho Fiscal – Rodrigo Franco Leite – Nossa Caixa

Conselho Fiscal – Inês Galardinovic – CEF

FETEC SP aprova plano de ação 2006/2009

Organizar o ramo financeiro, promover ações em defesa da saúde e a manutenção da campanha nacional unificada. Esses são os pontos centrais do plano de ação 2006/2009, aprovado durante o 7º Congresso da FETEC SP, encerrado no último sábado, 25/11, em Nazaré Paulista (SP).

De acordo com os debates, um dos principais desafios que estarão colocados para a FETEC SP no período será a organização, a representação e a contratação dos trabalhadores do ramo financeiro, dentre os quais estão inseridos os empregados de financeiras, cooperativas de crédito, de mercados de capitais e terceirizadas, além de categorias diferenciadas vinculados a seguros, cartões de crédito, planos de saúde, leasing, bem como os correspondentes bancários que hoje atuam em casas lotéricas, correios e comércio em geral recebendo pagamentos de contas e prestando serviços anteriormente realizados em agências bancárias.

Alguns passos para estender a contratação para além dos bancários, financiários e trablhadores em cooperativas de crédito já foram dados, como as recentes contratações de setores do HSBC, Consumer e Auto Finance. “Mas precisamos continuar avançando, no sentido de garantir maiores direitos para centenas de trabalhadores que, mesmo desempenhando atividades bancárias, trabalham em condições precarizadas”, avisa Pedro Sardi, novo secretário geral da FETEC SP.

O congresso também avaliou positivamente a organização da campanha nacional unificada, como instrumento de pressão sobre o setor patronal, conferindo à categoria o status de primeira no país a firmar um instrumento válido para todos os bancários do país.

Outro avanço obtido por meio da campanha unificada foi a retomada das mesas específicas de negociação com a Fenaban – saúde e segurança bancária -, além da instalação do grupo de trabalho para debater formas de minimizar a violência no trabalho, dentre as quais a prática do assédio moral. “A campanha unificada trouxe resultados concretos. Por isso, a importância de seguirmos adiante com a estratégia, buscando aperfeiçoá-la, com respeito às necessidades dos bancários de todos os bancos e respeito às especificidades de cada sindicato”, frisa Marcel Barros que permanece na secretaria de Bancos Federais.

A defesa da saúde segue nas prioridades da nova gestão. Deste modo, a FETEC SP marcará presença assídua nas negociações das mesas temáticas, ao mesmo tempo em que organizará campanhas de mobilização dos trabalhadores em torno dos temas. “O acirramento dos agravos à saúde do trabalhador fez com que os sindicatos se envolvessem mais com a questão, fazendo com que as reivindicações relativas a condições de trabalho passassem a caminhar juntas com as salariais”, destaca Crislaine Bertazzi, reeleita secretária de Saúde e Condições de Trabalho.

Paralelamente a essas prioridades, a FETEC SP seguirá com ações contra a privatização da Nossa Caixa, cuja luta no último período inviabilizou a venda de subsidiárias de prestação de serviços do banco paulista. Também deverão ser retomados os debates sobre a reforma sindical, o papel do Banco Central, a democratização dos meios de comunicação, além de maior atenção à juventude bancária.

Como parte do processo de mobilização deste ano, a FETEC SP deverá promover ações pela implementação do Nexo Técnico Epidemiológico, por meio de pressões para aprovação da MP 316, bem como integrar a 3º Marcha Nacional pela Valorização do Salário Mínimo e pela Correção da Tabela do Imposto de Renda, marcada para o próximo dia 06 de dezembro, em Brasília.

Como reflexão para o próximo período ficou a remuneração do trabalhador bancário numa conjuntura de baixa inflação e com maior peso para a Participação nos Lucros e Resultados e remuneração variável, além da proposta aventada pelos banqueiros de formalização de acordos renováveis a cada dois anos para questões econômicas e negociação permanente para as demais cláusulas.

7º Congresso da FETEC SP faz balanço positivo da gestão

Com 212 delegados inscritos, o 7º Congresso da FETEC SP debateu, nesta manhã, o balanço da gestão 2003/2006. A avaliação geral foi de que o trabalho realizado no último período surtiu efeitos positivos, como uma melhor organização da categoria.

A FETEC/CUT-SP teve papel decisivo na condução da campanha nacional unificada no estado de SP, com participação integrada de 14 de seus sindicatos filiados. “Essa aglutinação possibilitou avanços nessa campanha, como a manutenção da política de aumento real, melhorias na PLR e a assinatura de uma Convenção Coletiva de Trabalho válida para todos os bancários do país”, frisou a diretora da FETEC SP, Maria Rita Serrano.

Para o presidente da entidade, Sebastião Geraldo Cardozo, o trabalho dos últimos três anos foi bastante positivo. “Nessa gestão, construímos uma outra lógica de compreensão de uma nova conjuntura, com o governo Lula e inflação baixa. E é justamente essa compreensão que fará a diferença para os próximos quatros anos”.

Além da organização da campanha unificada, a FETEC SP marcou presença nas comissões de bancos e nas mesas temáticas da Fenaban, cujo resultado foi a constituição de um GT para debater formas de combater a violência nos locais de trabalho.

Por outro lado, a FETEC SP teve influência decisiva contra a privatização da Nossa Caixa. “Nossa luta até aqui foi vitoriosa, pois impediu a venda de subsidiárias do banco paulista. Acredito que nossas ações contra o uso político da instituição frente a uma série de denúncias foram determinantes. Mas temos que ter a ciência de que a questão não está resolvida, frente à reeleição do governo tucano. Isso exigirá manutenção do enfrentamento para garantir a Nossa Caixa como banco público”, destacou o diretor de Bancos Estaduais da FETEC SP, Elias Maalouf.

Os participantes do congresso também apontaram a colaboração da federação cutista na implementação de um importante instrumento de comunicação da classe trabalhadora, a Revista do Brasil, cujo mérito é contar o outro lado da história.

É certo que para esses avanços, a entidade enfrentou dificuldades, como falta de compreensão de algumas lideranças em alguns momentos e até mesmo falta de pessoas com dedicação integral. Esses fatos, no entanto, não se tornaram impedimento para a FETEC SP prosseguir em seu caminho. Muito pelo contrário, reforçaram o aprendizado para atuações futuras, cujos maiores desafios são a manutenção da campanha nacional unificada, a defesa da saúde e a construção do ramo financeiro.

7º Congresso da FETEC SP prioriza defesa da saúde e construção do ramo

Começou nesta quinta-feira, 23/11, em Nazaré Paulista (SP), o 7º Congresso da FETEC/CUT-SP. Com 212 delegados inscritos, o evento deverá priorizar para o próximo período as lutas em defesa da saúde e no sentido de estender a representação sindical para além da categoria bancária.

Esses foram os temas reiterados pelas liberanças sindicais presentes na mesa de abertura do congresso, na noite desta quinta-feira, ao mesmo tempo em que destacaram a importância da FETEC SP na condução das atuações no estado de SP.

O secretário geral da Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, Carlos Cordeiro, parabenizou a ousadia da FETEC SP na sua participação na criação da CONTRAF/CUT no início deste ano. “O apoio da federação cutista foi determinante para criarmos a nova entidade, cuja missão é estender a representação sindical para os cerca de 1 milhão de trabalhadores que atualmente estão envolvidos com as diversas atividades do ramo financeiro. Aliás, o mote desse congresso, ‘integrando o ramo e unindo forças’, comprova que uma das preocupações centrais da FETEC SP é justamente essa”.

O presidente da CUT/SP, Edílson de Paula, reforçou o papel da federação cutista nos embates que deverão surgir ao longo dos próximos quatro anos com a reeleição do governo do PSDB no estado. “As dificuldades serão grandes, pois tudo indica que prosseguirão o desmonte do estado, com riscos de novas privatizações, além dos ataques aos trabalhadores. Por isso, os sindicatos precisarão manter-se articulados de forma a enfrentar os ataques e aí o papel da FETEC SP será fundamental”, destacou o dirigente ao apontar também a necessidade de as entidades sindicais se prepararem para fazer o debate em defesa dos salários e dos direitos dos trabalhadores frente a uma conjuntura nacional com baixa inflação.

Às atuais lutas sindicais, a presidente da Associação dos Aposentados do Estado de SP, Glória Abdo, acrescentou a necessidade de priorizar a defesa das mulheres e dos aposentados.

Glória Abdo fez um relato histórico das lutas das mulheres, desde as dificuldades de inserção no mercado de trabalho e no movimento sindical há algumas décadas até a atual evolução, com pressões por igualdade de oportunidades.

O deputado estadual eleito no último mês de novembro, Cido Sério, também presente na mesa de abertura do congresso, reconheceu o papel desempenhado pela FETEC SP até o momento, mas lembrou que ainda há muito por vir. “Muito foi feito nesses 17 anos, mas todos precisam ter em mente que o trabalho não acaba aqui. Precisamos ficar atentos para continuarmos trabalhando conforme os anseios dos trabalhadores e da sociedade em geral”.

Berzoini: o papel do movimento sindical é buscar avanços

O segundo dia de trabalhos do 7º Congresso da FETEC SP teve início com debates sobre conjuntura nacional e estadual. A mesa contou com participação do deputado federal e ex-presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ricardo Berzoini.

O deputado fez um relato dos problemas conjunturais do país e das principais ações do governo federal para minimização do desemprego e das desigualdades sociais.

De acordo com Berzoini, com a reeleição de Lula à presidência da República, mantém-se o papel do movimento sindical de pressionar por novos avanços. “Este é um governo de coalisão, com muitas disputas políticas. Por isso o movimento sindical precisa continuar pensando o Brasil do futuro, além de cobrar por melhorias nas leis e pelo fim do conservadorismo nas instituições públicas, dentre as quais os bancos federais, principalmente o Banco do Brasil, de forma a aperfeiçoar suas gestões”, avisou Berzoini ao lembrar que neste segundo mandato o governo Lula terá a missão de consolidar as bases para uma nova ordem social no país.

Jornalista: Lucimar Cruz Beraldo.

ESTA É A ÍNTEGRA DO BOLETIM DA FEDERAÇÃO DOS BANCÁRIOS DA CUT DE SP – 27/11/2006 – NÚMERO 0113.

Por 23:05 Notícias

Sétimo Congresso confirma a nova direção da FETEC-CUT-SP

7º Congresso elege nova direção da FETEC SP
Com a presença de 208 delegados, o 7º Congresso da FETEC/CUT-SP, encerrado no último sábado, 25/11, em Nazaré Paulista (SP), elegeu a nova direção da entidade para os próximos três anos (confira abaixo).
Apenas uma chapa, encabeçada pelo então presidente da federação cutista, Sebastião Geraldo Cardozo, concorreu à eleição, sendo aprovada por unanimidade.
Na avaliação dos presentes no congresso, a construção da chapa unitária demonstrou maturidade das delegações, no sentido de buscar a composição mais adequada para melhor conduzir a atuação da FETEC SP com vistas a avançar nas prioridades do próximo período, dentre as quais a construção do ramo financeiro, a defesa da saúde e a manutenção da campanha nacional unificada como instrumento de fortalecimento dos trabalhadores. “Depois de intensos diálogos, construímos uma chapa com representantes de todas as correntes políticas presentes no movimento sindical bancário e com liberanças capazes de desenvolver o trabalho que virá pela frente, além de assumir efetivamente a construção de fato da estruturação vertical no estado de SP”, comemorou o presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Luiz Cláudio Marcolino, ao saudar a ousadia de todos aqueles que estão à frente da federação cutista desde o seu início.
Sebatião Geraldo Cardozo agradeceu a confiança depositada pelos sindicatos filiados à FETEC SP, ao o reelegerem à presidência da entidade. Avaliou positivamente os debates do congresso, reafirmando-os como compromisso de gestão.
“Elaboramos uma plataforma de trabalho bastante rica, o que vai exigir um grande esforço dessa nova direção. O importante é que saímos desse congresso sabendo para onde devemos caminhar nos próximos três anos, tendo sempre como prioridade o diálogo entre os atores envolvidos e o respeito às especificadades de cada sindicato”.
Sabendo que o trabalho será árduo, explica o dirigente, o congresso aprovou mudanças na estrutura da entidade, com o intuito de favorecer as atuações. “Até este congresso, a estrutura das regionais era idêntica à da Executiva. Essa formatação já cumpriu o seu papel. Só que agora a estruturação estadual precisa ser melhorada para dar conta a uma nova conjuntura. Por isso, aprovamos mudanças estatutárias, de forma a possibilitar que um número maior de dirigentes tenha participação efetiva nas tarefas diárias da FETEC SP e nos assuntos, não só de âmbito estadual, mas também nacional, complementa Cardozo.
Diretoria Estadual
Presidência – Sebastião Geraldo Cardozo – Santander Banespa
Secretaria Geral – Pedro Augusto de Oliveira Sardi – Bradesco
Secretaria de Administração e Finanças – Vagner Castro – Santander Banespa
Secretaria de Divulgação e Eventos – Valeska Fernanda Pincovai – Unibanco
Secretaria de Assuntos Jurídicos – Gutemberg de Oliveira
Secretaria de Formação Sindical – Roberto Rodrigues – Santander Banespa
Secretaria de Saúde e Condições de Trabalho – Crislaine Bertazzi – Bradesco
Secretaria de Políticas Sociais – Maria Isabel da Silva – Santander Banespa
Secretaria Relações Sindicais – Luiz César de Freitas – Santander Banespa
Secretaria de Bancos Privados – Waldir Machado – Itaú
Secretaria de Bancos Estaduais – Elias Mounir Maalouf – Nossa Caixa
Secretaria de Bancos Federais – Marcel Juviniano Barros – BB
Diretoria de Aposentados – Glória Abdo – Nossa Caixa
Diretoria Executiva – Jair da Silva – Unibanco
Diretoria Executiva – Antônio Sérgio Godinho – Santander Banespa
Diretoria Executiva – Luciano Ramos da Silva – HSBC
Diretoria Executiva – Paulo Antônio da Silva – Itaú
Diretoria Executiva – Maria Aparecida Antero da Silva – Nossa Caixa
Diretoria Executiva – Tânia Maria de Souza – Bradesco
Diretoria Executiva – Francisvaldo Mendes de Souza – Bradesco
Diretoria Executiva – Hélio Matos – Nossa Caixa
Diretoria Executiva – Adriana C. Pizzaros – Nossa Caixa
Diretoria Executiva – Antônio Carlos Lopes Fernandes – BB
Diretoria Executiva – Dalva Radeschi – Nossa Caixa
Diretoria Executiva – Isane Pereira da Silva – Santander Banespa
Conselho Fiscal – Bernadete da Graça Andrade – HSBC
Conselho Fiscal – Rodrigo Franco Leite – Nossa Caixa
Conselho Fiscal – Inês Galardinovic – CEF
FETEC SP aprova plano de ação 2006/2009
Organizar o ramo financeiro, promover ações em defesa da saúde e a manutenção da campanha nacional unificada. Esses são os pontos centrais do plano de ação 2006/2009, aprovado durante o 7º Congresso da FETEC SP, encerrado no último sábado, 25/11, em Nazaré Paulista (SP).
De acordo com os debates, um dos principais desafios que estarão colocados para a FETEC SP no período será a organização, a representação e a contratação dos trabalhadores do ramo financeiro, dentre os quais estão inseridos os empregados de financeiras, cooperativas de crédito, de mercados de capitais e terceirizadas, além de categorias diferenciadas vinculados a seguros, cartões de crédito, planos de saúde, leasing, bem como os correspondentes bancários que hoje atuam em casas lotéricas, correios e comércio em geral recebendo pagamentos de contas e prestando serviços anteriormente realizados em agências bancárias.
Alguns passos para estender a contratação para além dos bancários, financiários e trablhadores em cooperativas de crédito já foram dados, como as recentes contratações de setores do HSBC, Consumer e Auto Finance. “Mas precisamos continuar avançando, no sentido de garantir maiores direitos para centenas de trabalhadores que, mesmo desempenhando atividades bancárias, trabalham em condições precarizadas”, avisa Pedro Sardi, novo secretário geral da FETEC SP.
O congresso também avaliou positivamente a organização da campanha nacional unificada, como instrumento de pressão sobre o setor patronal, conferindo à categoria o status de primeira no país a firmar um instrumento válido para todos os bancários do país.
Outro avanço obtido por meio da campanha unificada foi a retomada das mesas específicas de negociação com a Fenaban – saúde e segurança bancária -, além da instalação do grupo de trabalho para debater formas de minimizar a violência no trabalho, dentre as quais a prática do assédio moral. “A campanha unificada trouxe resultados concretos. Por isso, a importância de seguirmos adiante com a estratégia, buscando aperfeiçoá-la, com respeito às necessidades dos bancários de todos os bancos e respeito às especificidades de cada sindicato”, frisa Marcel Barros que permanece na secretaria de Bancos Federais.
A defesa da saúde segue nas prioridades da nova gestão. Deste modo, a FETEC SP marcará presença assídua nas negociações das mesas temáticas, ao mesmo tempo em que organizará campanhas de mobilização dos trabalhadores em torno dos temas. “O acirramento dos agravos à saúde do trabalhador fez com que os sindicatos se envolvessem mais com a questão, fazendo com que as reivindicações relativas a condições de trabalho passassem a caminhar juntas com as salariais”, destaca Crislaine Bertazzi, reeleita secretária de Saúde e Condições de Trabalho.
Paralelamente a essas prioridades, a FETEC SP seguirá com ações contra a privatização da Nossa Caixa, cuja luta no último período inviabilizou a venda de subsidiárias de prestação de serviços do banco paulista. Também deverão ser retomados os debates sobre a reforma sindical, o papel do Banco Central, a democratização dos meios de comunicação, além de maior atenção à juventude bancária.
Como parte do processo de mobilização deste ano, a FETEC SP deverá promover ações pela implementação do Nexo Técnico Epidemiológico, por meio de pressões para aprovação da MP 316, bem como integrar a 3º Marcha Nacional pela Valorização do Salário Mínimo e pela Correção da Tabela do Imposto de Renda, marcada para o próximo dia 06 de dezembro, em Brasília.
Como reflexão para o próximo período ficou a remuneração do trabalhador bancário numa conjuntura de baixa inflação e com maior peso para a Participação nos Lucros e Resultados e remuneração variável, além da proposta aventada pelos banqueiros de formalização de acordos renováveis a cada dois anos para questões econômicas e negociação permanente para as demais cláusulas.
7º Congresso da FETEC SP faz balanço positivo da gestão
Com 212 delegados inscritos, o 7º Congresso da FETEC SP debateu, nesta manhã, o balanço da gestão 2003/2006. A avaliação geral foi de que o trabalho realizado no último período surtiu efeitos positivos, como uma melhor organização da categoria.
A FETEC/CUT-SP teve papel decisivo na condução da campanha nacional unificada no estado de SP, com participação integrada de 14 de seus sindicatos filiados. “Essa aglutinação possibilitou avanços nessa campanha, como a manutenção da política de aumento real, melhorias na PLR e a assinatura de uma Convenção Coletiva de Trabalho válida para todos os bancários do país”, frisou a diretora da FETEC SP, Maria Rita Serrano.
Para o presidente da entidade, Sebastião Geraldo Cardozo, o trabalho dos últimos três anos foi bastante positivo. “Nessa gestão, construímos uma outra lógica de compreensão de uma nova conjuntura, com o governo Lula e inflação baixa. E é justamente essa compreensão que fará a diferença para os próximos quatros anos”.
Além da organização da campanha unificada, a FETEC SP marcou presença nas comissões de bancos e nas mesas temáticas da Fenaban, cujo resultado foi a constituição de um GT para debater formas de combater a violência nos locais de trabalho.
Por outro lado, a FETEC SP teve influência decisiva contra a privatização da Nossa Caixa. “Nossa luta até aqui foi vitoriosa, pois impediu a venda de subsidiárias do banco paulista. Acredito que nossas ações contra o uso político da instituição frente a uma série de denúncias foram determinantes. Mas temos que ter a ciência de que a questão não está resolvida, frente à reeleição do governo tucano. Isso exigirá manutenção do enfrentamento para garantir a Nossa Caixa como banco público”, destacou o diretor de Bancos Estaduais da FETEC SP, Elias Maalouf.
Os participantes do congresso também apontaram a colaboração da federação cutista na implementação de um importante instrumento de comunicação da classe trabalhadora, a Revista do Brasil, cujo mérito é contar o outro lado da história.
É certo que para esses avanços, a entidade enfrentou dificuldades, como falta de compreensão de algumas lideranças em alguns momentos e até mesmo falta de pessoas com dedicação integral. Esses fatos, no entanto, não se tornaram impedimento para a FETEC SP prosseguir em seu caminho. Muito pelo contrário, reforçaram o aprendizado para atuações futuras, cujos maiores desafios são a manutenção da campanha nacional unificada, a defesa da saúde e a construção do ramo financeiro.
7º Congresso da FETEC SP prioriza defesa da saúde e construção do ramo
Começou nesta quinta-feira, 23/11, em Nazaré Paulista (SP), o 7º Congresso da FETEC/CUT-SP. Com 212 delegados inscritos, o evento deverá priorizar para o próximo período as lutas em defesa da saúde e no sentido de estender a representação sindical para além da categoria bancária.
Esses foram os temas reiterados pelas liberanças sindicais presentes na mesa de abertura do congresso, na noite desta quinta-feira, ao mesmo tempo em que destacaram a importância da FETEC SP na condução das atuações no estado de SP.
O secretário geral da Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, Carlos Cordeiro, parabenizou a ousadia da FETEC SP na sua participação na criação da CONTRAF/CUT no início deste ano. “O apoio da federação cutista foi determinante para criarmos a nova entidade, cuja missão é estender a representação sindical para os cerca de 1 milhão de trabalhadores que atualmente estão envolvidos com as diversas atividades do ramo financeiro. Aliás, o mote desse congresso, ‘integrando o ramo e unindo forças’, comprova que uma das preocupações centrais da FETEC SP é justamente essa”.
O presidente da CUT/SP, Edílson de Paula, reforçou o papel da federação cutista nos embates que deverão surgir ao longo dos próximos quatro anos com a reeleição do governo do PSDB no estado. “As dificuldades serão grandes, pois tudo indica que prosseguirão o desmonte do estado, com riscos de novas privatizações, além dos ataques aos trabalhadores. Por isso, os sindicatos precisarão manter-se articulados de forma a enfrentar os ataques e aí o papel da FETEC SP será fundamental”, destacou o dirigente ao apontar também a necessidade de as entidades sindicais se prepararem para fazer o debate em defesa dos salários e dos direitos dos trabalhadores frente a uma conjuntura nacional com baixa inflação.
Às atuais lutas sindicais, a presidente da Associação dos Aposentados do Estado de SP, Glória Abdo, acrescentou a necessidade de priorizar a defesa das mulheres e dos aposentados.
Glória Abdo fez um relato histórico das lutas das mulheres, desde as dificuldades de inserção no mercado de trabalho e no movimento sindical há algumas décadas até a atual evolução, com pressões por igualdade de oportunidades.
O deputado estadual eleito no último mês de novembro, Cido Sério, também presente na mesa de abertura do congresso, reconheceu o papel desempenhado pela FETEC SP até o momento, mas lembrou que ainda há muito por vir. “Muito foi feito nesses 17 anos, mas todos precisam ter em mente que o trabalho não acaba aqui. Precisamos ficar atentos para continuarmos trabalhando conforme os anseios dos trabalhadores e da sociedade em geral”.
Berzoini: o papel do movimento sindical é buscar avanços
O segundo dia de trabalhos do 7º Congresso da FETEC SP teve início com debates sobre conjuntura nacional e estadual. A mesa contou com participação do deputado federal e ex-presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ricardo Berzoini.
O deputado fez um relato dos problemas conjunturais do país e das principais ações do governo federal para minimização do desemprego e das desigualdades sociais.
De acordo com Berzoini, com a reeleição de Lula à presidência da República, mantém-se o papel do movimento sindical de pressionar por novos avanços. “Este é um governo de coalisão, com muitas disputas políticas. Por isso o movimento sindical precisa continuar pensando o Brasil do futuro, além de cobrar por melhorias nas leis e pelo fim do conservadorismo nas instituições públicas, dentre as quais os bancos federais, principalmente o Banco do Brasil, de forma a aperfeiçoar suas gestões”, avisou Berzoini ao lembrar que neste segundo mandato o governo Lula terá a missão de consolidar as bases para uma nova ordem social no país.
Jornalista: Lucimar Cruz Beraldo.
ESTA É A ÍNTEGRA DO BOLETIM DA FEDERAÇÃO DOS BANCÁRIOS DA CUT DE SP – 27/11/2006 – NÚMERO 0113.

Close