Será realizada nesta quarta-feira, dia 29 de novembro, às 15 horas, em Brasília, mais uma rodada de negociações entre a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e a direção da Caixa Econômica Federal. Os pontos em debate são critérios para promoção da carreira técnica e avaliação de penhor e Saúde/Caixa.
Saúde/Caixa: Conselho de Usuários
Na semana passada, em Brasília, os integrantes do Conselho de Usuários do Saúde/Caixa se reuniram para avaliar os resultados de 2006 e a projeção atuarial para 2007. Os relatórios foram apreciados e seu resultado será alvo de discussões em mesas de negociações permanentes.
Durante o encontro, a Caixa propôs um reajuste no teto de co-participação. Alegou, para isso, a inflação médica do período de 14% e o processo de negociação entre a Unidas, representante dos planos de saúde de autogestão, e as entidades representativas dos médicos para um reajuste de 7% na Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM). O tema será debatido nas negociações previstas para amanhã, mas a representação nacional dos empregados buscará diminuir ao máximo o impacto do reajuste para os bancários da empresa.
Sobre essa questão, o coordenador da CEE/Caixa, Plínio Pavão, afirma que o valor das mensalidades do grupo familiar não deve ser aumentado e permanecerá nos atuais 2% para o próximo ano. Ele acrescenta que terão de ser revistos, no entanto, os valores do teto de co-participação e a mensalidade do dependente indireto.
Desde fevereiro de 2002, quando a Caixa implantou unilateralmente as alterações no plano de saúde, as mensalidades dos dependentes indiretos passaram a causar impacto financeiro, visto que historicamente os valores cobrados ficaram muito aquém da realidade dos custos. Resultado: “As distorções precisam ser corrigidas, para não comprometer o futuro do Saúde/Caixa”, lembra Plínio Pavão.
NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.fenae.org.br.