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Banco do Brasil apresenta proposta que só agrava os problemas da Cassi

(São Paulo) Depois de dois anos de negociações, o Banco do Brasil apresentou nesta terça-feira, dia 30, uma proposta para a Cassi, que soou como provocação e é uma verdadeira demonstração de como a diretoria trata de assuntos importantes para seus funcionários, como a Caixa de Assistência.

“A proposta do BB é insuficiente. Além de não resolver o problema do custeio da Cassi, o banco ainda tenta tomar a gestão da entidade para si, quando sugere o voto de minerva. Depois de tanto tempo negociando, é uma vergonha o BB nos apresentar uma proposta ridícula como essa”, comentou Marcel Barros, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

Segundo a proposta, o BB admite investir R$ 300 milhões em serviços próprios da Cassi. Esse dinheiro, no entanto, seria pago durante os próximos seis anos, dividido em parcelas iguais de R$ 50 milhões, sem qualquer tipo juros ou correção.

“A Cassi precisa de investimento em serviços próprios, mas isso não resolve o problema do déficit no Plano de Associados. Além disso, sem a devida correção do investimento, nem os serviços próprios terão o benefício imaginado, já que a inflação médica no país é muito maior que a inflação medida pelos indicadores tradicionais. O investimento vai se desvalorizar. E também exigimos o aporte financeiro para recompor as reservas do Plano de Associados”, explicou Milton Rezende, vice-presidente da Contraf-CUT.

Se o investimento do Banco do Brasil não agradou os bancários, a proposta para a contribuição foi mais lamentável ainda. Ao invés de regularizar o percentual de recolhimento patronal sobre o salário dos funcionários admitidos a partir de 1998, conforme reza o artigo 21 do estatuto da Cassi, o BB propôs acabar com a regra prevista.

“O banco quer estabelecer a contribuição patronal em 4,5% e suprimir o artigo 21, que prevê o pagamento de uma vez e meia o valor desembolsado pelo associado. Quer dizer que se amanhã o bancário contribuir com 6%, o BB continua pagando os 4,5%. Isso a Contraf-CUT não vai aceitar de jeito nenhum”, ressaltou Marcel.

Outro problema foi o valor da co-participação, estabelecida em 10% sobre todos os eventos, limitados a 1/24 avos do salário bruto. A Contraf-CUT também é contra a co-participação. “Como fica a situação dos bancários que estão passando por tratamentos importantes como quimioterapia, radioterapia? E as doenças ocupacionais, que são na verdade acidentes de trabalho? O bancário vai ter que arcar com esta co-participação para se recuperar de uma doença causada pelas péssimas condições de trabalho? Essa proposta do banco se choca com todas as nossas teses. É inaceitável”, comenta Miltinho.

Durante as negociações, o BB também discutiu o Plano Odontológico, que os bancários reivindicam há anos. Mas o banco tergiversou em sua resposta e tentou enrolar os funcionário ao dizer que aceita o Plano, desde que o déficit esteja solucionado.

“Parece piada, mas se o BB está nos apresentado uma proposta que não resolve o problema financeiro da Cassi, como a direção diz que vai implantar o Plano Odontológico assim que o déficit for solucionado? Quer dizer que nunca vamos ter o Plano Odontológico?”, questiona Olivan Faustino, representante da Bahia e do Sergipe na Comissão de Empresa.

Além dessas questões pontuais, o Banco do Brasil apresentou outras propostas que, se implantadas como a empresa quer, significariam menos democracia para a Cassi. Entre elas estão a ampliação do mandato dos dirigentes, que ficariam quatro anos no comando da entidade, e a instituição do voto de minerva.

“Em compensação, o banco se omitiu em discutir problemas graves, como o congelamento salarial que os bancários sofreram por quase uma década e que é uma das principais causas do déficit da Cassi. A proposta apresentada hoje pelo BB é ridícula, insuficiente e uma vergonha. São medidas paliativas que só agravam a situação da nossa Caixa de Assistência. Pelo visto, o banco está esperando a nossa greve para atender a demanda”, finalizou William Mendes, secretário de Imprensa da Contraf-CUT e membro da Comissão de Empresa.

Fonte: Contraf-CUT.

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Banco do Brasil apresenta proposta que só agrava os problemas da Cassi

(São Paulo) Depois de dois anos de negociações, o Banco do Brasil apresentou nesta terça-feira, dia 30, uma proposta para a Cassi, que soou como provocação e é uma verdadeira demonstração de como a diretoria trata de assuntos importantes para seus funcionários, como a Caixa de Assistência.
“A proposta do BB é insuficiente. Além de não resolver o problema do custeio da Cassi, o banco ainda tenta tomar a gestão da entidade para si, quando sugere o voto de minerva. Depois de tanto tempo negociando, é uma vergonha o BB nos apresentar uma proposta ridícula como essa”, comentou Marcel Barros, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.
Segundo a proposta, o BB admite investir R$ 300 milhões em serviços próprios da Cassi. Esse dinheiro, no entanto, seria pago durante os próximos seis anos, dividido em parcelas iguais de R$ 50 milhões, sem qualquer tipo juros ou correção.
“A Cassi precisa de investimento em serviços próprios, mas isso não resolve o problema do déficit no Plano de Associados. Além disso, sem a devida correção do investimento, nem os serviços próprios terão o benefício imaginado, já que a inflação médica no país é muito maior que a inflação medida pelos indicadores tradicionais. O investimento vai se desvalorizar. E também exigimos o aporte financeiro para recompor as reservas do Plano de Associados”, explicou Milton Rezende, vice-presidente da Contraf-CUT.
Se o investimento do Banco do Brasil não agradou os bancários, a proposta para a contribuição foi mais lamentável ainda. Ao invés de regularizar o percentual de recolhimento patronal sobre o salário dos funcionários admitidos a partir de 1998, conforme reza o artigo 21 do estatuto da Cassi, o BB propôs acabar com a regra prevista.
“O banco quer estabelecer a contribuição patronal em 4,5% e suprimir o artigo 21, que prevê o pagamento de uma vez e meia o valor desembolsado pelo associado. Quer dizer que se amanhã o bancário contribuir com 6%, o BB continua pagando os 4,5%. Isso a Contraf-CUT não vai aceitar de jeito nenhum”, ressaltou Marcel.
Outro problema foi o valor da co-participação, estabelecida em 10% sobre todos os eventos, limitados a 1/24 avos do salário bruto. A Contraf-CUT também é contra a co-participação. “Como fica a situação dos bancários que estão passando por tratamentos importantes como quimioterapia, radioterapia? E as doenças ocupacionais, que são na verdade acidentes de trabalho? O bancário vai ter que arcar com esta co-participação para se recuperar de uma doença causada pelas péssimas condições de trabalho? Essa proposta do banco se choca com todas as nossas teses. É inaceitável”, comenta Miltinho.
Durante as negociações, o BB também discutiu o Plano Odontológico, que os bancários reivindicam há anos. Mas o banco tergiversou em sua resposta e tentou enrolar os funcionário ao dizer que aceita o Plano, desde que o déficit esteja solucionado.
“Parece piada, mas se o BB está nos apresentado uma proposta que não resolve o problema financeiro da Cassi, como a direção diz que vai implantar o Plano Odontológico assim que o déficit for solucionado? Quer dizer que nunca vamos ter o Plano Odontológico?”, questiona Olivan Faustino, representante da Bahia e do Sergipe na Comissão de Empresa.
Além dessas questões pontuais, o Banco do Brasil apresentou outras propostas que, se implantadas como a empresa quer, significariam menos democracia para a Cassi. Entre elas estão a ampliação do mandato dos dirigentes, que ficariam quatro anos no comando da entidade, e a instituição do voto de minerva.
“Em compensação, o banco se omitiu em discutir problemas graves, como o congelamento salarial que os bancários sofreram por quase uma década e que é uma das principais causas do déficit da Cassi. A proposta apresentada hoje pelo BB é ridícula, insuficiente e uma vergonha. São medidas paliativas que só agravam a situação da nossa Caixa de Assistência. Pelo visto, o banco está esperando a nossa greve para atender a demanda”, finalizou William Mendes, secretário de Imprensa da Contraf-CUT e membro da Comissão de Empresa.
Fonte: Contraf-CUT.

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