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PT lança Terceiro Congresso e mostra a força de suas convicções

O PT mostrou neste sábado (10), no ato de lançamento do III Congresso Nacional do partido, a força de suas convicções históricas e de sua unidade política, celebrando a diversidade interna e reafirmando-se como instituição do povo brasileiro a serviço de uma sociedade mais justa, democrática e socialista.

A cerimônia, marcada pela confraternização, teve início com a execução do Hino Nacional e a apresentação de um vídeo sobe os 27 anos do partido, comemorados hoje, que emocionou o público de mais de 600 pessoas.

Em seguida, a seqüência de discursos (dez ao todo) promoveu um resgate de momentos importantes da história do PT, enalteceu sua capacidade de superar períodos de crise e colocou o III Congresso – que acontecerá em julho – na perspectiva da renovação partidária da consolidação de seu projeto popular.

Hamilton Pereira, presidente da Fundação Perseu Abramo, abriu as falas com um brado – “A raça é forte!” – e disse que o PT sobrevive e avança porque “criou raízes profundas” no imaginário e na consciência popular do Brasil.

“O PT foi submetido à humilhação, à desmoralização, ao achincalhe pela mídia liberal conservadora, que tinha a ilusão de que formava a opinião no país (…). O PT venceu a direita, venceu os setores sociais que há 27 anos tentam nos aniquilar”, disse.

Durante o ato, foram lançadas oficialmente duas Tribunas de Debate — uma em papel, que virá encartada na revista Teoria e Debate, da Fundação Perseu Abramo, e outra eletrônica. Serão espaços em que todos os filiados terão a chance de expor suas idéias por meio de artigos.

Colorido

Marco Aurélio Garcia, primeiro vice-presidente do partido, lembrou da trajetória “sui generis” do PT, uma legenda de esquerda que não nasceu “beneficiada nem constrangida” pelas teorias clássicas do socialismo.

“Essa é uma questão essencial. Nascemos de um poderoso movimento social, capaz de reunir muitas teorias e ideologias. Isso nos deu trabalho, mas também deu um colorido especial, que nos permitiu superar as muitas crises que vivemos”, avaliou.

O dirigente destacou a importância de partidos como o PSB e o PCdoB, como aliados no processo de transformação da sociedade. “Aprendemos com eles e estivemos juntos nos momentos difíceis. Os bons companheiros se descobrem nesses momentos”, disse..

Para Marco Aurélio, o III Congresso será um momento de reflexão, quando o PT começará a definir suas estratégias para os próximos anos, com o objetivo de manter e aprofundar o “grande projeto de desenvolvimento nacional” iniciado nos dois governos Lula, garantindo distribuição de renda, democracia, igualdade social e soberania.

E finalizou: “O PT não é um partido que tem militantes, mas de militantes que têm um partido”.

Diversidade

A segunda vice-presidente do PT, deputada Maria do Rosário, também destacou a pluralidade interna. Para ela, não há nada “mais bonito” do que a diversidade do partido.

“Um partido que nasceu junto ao movimento sindical, mas que soube que tinha a tarefa de se unir à luta das mulheres, dos negros, contra todas as formas de violência, de violação aos direitos humanos, tanto no Brasil quando na luta internacionalista”, afirmou.

Jilmar Tatto, terceiro vice-presidente, afirmou que o Congresso será o espaço para a qualificação do debate interno. “Neste Congresso, está proibido proibir”, sintetizou. De acordo com ele, cabe ao PT fazer uma reflexão sobre o que acontece com o nosso planeta e colocar na agenda temas como reformas profundas na sociedade, como a questão agrária, a educação, a desigualdade social e a inclusão digital. “Não podemos deixar de refletir sobre o aquecimento global.”

Soriano

Coube a Joaquim Soriano, secretário-geral do PT, fazer uma breve retrospectiva de momentos históricos, como o 6º Encontro Nacional, em 1992, que aprovou uma resolução sobre o socialismo petista. “Aquele documento foi um grande clarão para toda a esquerda mundial”, ressaltou.

Ele lembrou, no entanto, que o mundo mudou muito desde o início do Partido dos Trabalhadores, e que, por isso, não se pode se basear no que foi o partido nos primeiros anos. “Precisamos construir um partido amplo, democrático, que sobreviva por um longo período como um instrumento político fundamental para liderar a revolução democrática.

Soriano citou um verso do Hino da Internacional Comunista para responder àqueles que “dizem, em alguns jornais, que existe uma guerra entre nós”: “Paz entre nós, guerra aos senhores.”

Ao discursar em seguida, o deputado Renato Simões (SP) disse que, com o Congresso, o PT irá retomar o importante diálogo com os movimentos sociais. “Quanto mais o PT se abrir nesse Congresso, mais fiéis seremos ao nosso passado, mais luzes jogaremos no presente e mais sucesso teremos no futuro”, afirmou.

Valter Pomar, secretário de Relações Internacionais do PT, foi na mesma linha: “Muitos petistas suam a camisa por nós, mas não se sentem mais donos do nosso partido. E o Congresso é nossa chance de retomar isso”. Ele defende que o partido

Para ele, será o momento de um pensamento estratégico sobre o Brasil, em que se discuta um programa que não seja pensado para a próxima eleição, mas para os próximos 30 ou 40 anos.

Pomar citou a mudança de nome do PFL, que virou PD, para emendar que isso jamais ocorrerá com o PT. “O PT entrará e sairá do seu Congresso tendo maior orgulho de se chamar Partido dos Trabalhadores”.

Fermento

Encerrando o ato, o presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, fez uma rápida análise sobre a reunião do Diretório Nacional, ocorrida na tarde de hoje. “Tivemos um debate positivo no DN, ao contrário do clima que se tentou criar. As divergências são o fermento do nosso crescimento. Há 27 anos é assim, nas lutas populares, no movimento social, sindical, na luta institucional e internacional, o PT cresce.”

Berzoini citou um dos dados mais importantes da pesquisa apresentada nesta tarde pela Fundação Perseu Abramo: que o PT detém 29% da preferência do eleitorado, maior índice entre todos os partidos. “Nossos detratores, somados, não têm metade da preferência do PT. São cerca de 36 milhões de brasileiros e brasileiras que dizem para o pesquisadores: ‘nós confiamos no PT’. Temos de olhar para os nossos 1 milhão de filiados, mas nossa principal responsabilidade é trazer esses simpatizante para dentro do coração vermelho do petista, que pulsa, luta,, sofre e se supera sempre.”

O presidente do PT reiterou que o 3º Congresso será um espaço livre de debate, sem veto, sem censura e sem qualquer restrição para ajudar a sustentar o partido, “que, em todos os momentos, teve a unidade política como seu principal valor.”

Também estiveram no ato o presidente do PSB, Roberto Amaral, e a deputada do PcdoB, Alice Portugal (BA), o ministro Waldir Pires e representantes de delegações internacionais de Angola, Espanha, Itália, Cuba, Uruguai e Argentina, entre outros.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.pt.org.br.

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PT lança Terceiro Congresso e mostra a força de suas convicções

O PT mostrou neste sábado (10), no ato de lançamento do III Congresso Nacional do partido, a força de suas convicções históricas e de sua unidade política, celebrando a diversidade interna e reafirmando-se como instituição do povo brasileiro a serviço de uma sociedade mais justa, democrática e socialista.
A cerimônia, marcada pela confraternização, teve início com a execução do Hino Nacional e a apresentação de um vídeo sobe os 27 anos do partido, comemorados hoje, que emocionou o público de mais de 600 pessoas.
Em seguida, a seqüência de discursos (dez ao todo) promoveu um resgate de momentos importantes da história do PT, enalteceu sua capacidade de superar períodos de crise e colocou o III Congresso – que acontecerá em julho – na perspectiva da renovação partidária da consolidação de seu projeto popular.
Hamilton Pereira, presidente da Fundação Perseu Abramo, abriu as falas com um brado – “A raça é forte!” – e disse que o PT sobrevive e avança porque “criou raízes profundas” no imaginário e na consciência popular do Brasil.
“O PT foi submetido à humilhação, à desmoralização, ao achincalhe pela mídia liberal conservadora, que tinha a ilusão de que formava a opinião no país (…). O PT venceu a direita, venceu os setores sociais que há 27 anos tentam nos aniquilar”, disse.
Durante o ato, foram lançadas oficialmente duas Tribunas de Debate — uma em papel, que virá encartada na revista Teoria e Debate, da Fundação Perseu Abramo, e outra eletrônica. Serão espaços em que todos os filiados terão a chance de expor suas idéias por meio de artigos.
Colorido
Marco Aurélio Garcia, primeiro vice-presidente do partido, lembrou da trajetória “sui generis” do PT, uma legenda de esquerda que não nasceu “beneficiada nem constrangida” pelas teorias clássicas do socialismo.
“Essa é uma questão essencial. Nascemos de um poderoso movimento social, capaz de reunir muitas teorias e ideologias. Isso nos deu trabalho, mas também deu um colorido especial, que nos permitiu superar as muitas crises que vivemos”, avaliou.
O dirigente destacou a importância de partidos como o PSB e o PCdoB, como aliados no processo de transformação da sociedade. “Aprendemos com eles e estivemos juntos nos momentos difíceis. Os bons companheiros se descobrem nesses momentos”, disse..
Para Marco Aurélio, o III Congresso será um momento de reflexão, quando o PT começará a definir suas estratégias para os próximos anos, com o objetivo de manter e aprofundar o “grande projeto de desenvolvimento nacional” iniciado nos dois governos Lula, garantindo distribuição de renda, democracia, igualdade social e soberania.
E finalizou: “O PT não é um partido que tem militantes, mas de militantes que têm um partido”.
Diversidade
A segunda vice-presidente do PT, deputada Maria do Rosário, também destacou a pluralidade interna. Para ela, não há nada “mais bonito” do que a diversidade do partido.
“Um partido que nasceu junto ao movimento sindical, mas que soube que tinha a tarefa de se unir à luta das mulheres, dos negros, contra todas as formas de violência, de violação aos direitos humanos, tanto no Brasil quando na luta internacionalista”, afirmou.
Jilmar Tatto, terceiro vice-presidente, afirmou que o Congresso será o espaço para a qualificação do debate interno. “Neste Congresso, está proibido proibir”, sintetizou. De acordo com ele, cabe ao PT fazer uma reflexão sobre o que acontece com o nosso planeta e colocar na agenda temas como reformas profundas na sociedade, como a questão agrária, a educação, a desigualdade social e a inclusão digital. “Não podemos deixar de refletir sobre o aquecimento global.”
Soriano
Coube a Joaquim Soriano, secretário-geral do PT, fazer uma breve retrospectiva de momentos históricos, como o 6º Encontro Nacional, em 1992, que aprovou uma resolução sobre o socialismo petista. “Aquele documento foi um grande clarão para toda a esquerda mundial”, ressaltou.
Ele lembrou, no entanto, que o mundo mudou muito desde o início do Partido dos Trabalhadores, e que, por isso, não se pode se basear no que foi o partido nos primeiros anos. “Precisamos construir um partido amplo, democrático, que sobreviva por um longo período como um instrumento político fundamental para liderar a revolução democrática.
Soriano citou um verso do Hino da Internacional Comunista para responder àqueles que “dizem, em alguns jornais, que existe uma guerra entre nós”: “Paz entre nós, guerra aos senhores.”
Ao discursar em seguida, o deputado Renato Simões (SP) disse que, com o Congresso, o PT irá retomar o importante diálogo com os movimentos sociais. “Quanto mais o PT se abrir nesse Congresso, mais fiéis seremos ao nosso passado, mais luzes jogaremos no presente e mais sucesso teremos no futuro”, afirmou.
Valter Pomar, secretário de Relações Internacionais do PT, foi na mesma linha: “Muitos petistas suam a camisa por nós, mas não se sentem mais donos do nosso partido. E o Congresso é nossa chance de retomar isso”. Ele defende que o partido
Para ele, será o momento de um pensamento estratégico sobre o Brasil, em que se discuta um programa que não seja pensado para a próxima eleição, mas para os próximos 30 ou 40 anos.
Pomar citou a mudança de nome do PFL, que virou PD, para emendar que isso jamais ocorrerá com o PT. “O PT entrará e sairá do seu Congresso tendo maior orgulho de se chamar Partido dos Trabalhadores”.
Fermento
Encerrando o ato, o presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, fez uma rápida análise sobre a reunião do Diretório Nacional, ocorrida na tarde de hoje. “Tivemos um debate positivo no DN, ao contrário do clima que se tentou criar. As divergências são o fermento do nosso crescimento. Há 27 anos é assim, nas lutas populares, no movimento social, sindical, na luta institucional e internacional, o PT cresce.”
Berzoini citou um dos dados mais importantes da pesquisa apresentada nesta tarde pela Fundação Perseu Abramo: que o PT detém 29% da preferência do eleitorado, maior índice entre todos os partidos. “Nossos detratores, somados, não têm metade da preferência do PT. São cerca de 36 milhões de brasileiros e brasileiras que dizem para o pesquisadores: ‘nós confiamos no PT’. Temos de olhar para os nossos 1 milhão de filiados, mas nossa principal responsabilidade é trazer esses simpatizante para dentro do coração vermelho do petista, que pulsa, luta,, sofre e se supera sempre.”
O presidente do PT reiterou que o 3º Congresso será um espaço livre de debate, sem veto, sem censura e sem qualquer restrição para ajudar a sustentar o partido, “que, em todos os momentos, teve a unidade política como seu principal valor.”
Também estiveram no ato o presidente do PSB, Roberto Amaral, e a deputada do PcdoB, Alice Portugal (BA), o ministro Waldir Pires e representantes de delegações internacionais de Angola, Espanha, Itália, Cuba, Uruguai e Argentina, entre outros.
NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.pt.org.br.

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