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País não pode gerar energia “em prejuízo ao meio ambiente”, afirma ministra Marina

Brasília – O serviço público tem regras”, defendeu a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Segundo ela, o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, tem “a obrigação de fazer com que o país tenha energia para se desenvolver”.

“Mas isso não significa que ele tenha que fazer isso em prejuízo ao meio ambiente”, afirmou em entrevista à imprensa, após audiência pública hoje (26) na Câmara dos Deputados. Segundo ela, ainda que ela seja ministra do Meio Ambiente, não significa “que não se preocupe com a produção de energia”. O desafio, segundo ela, é “tentar aproximar o desenvolvimento e conservação”.

Rondeau, afirmou à imprensa ontem (25) que “se os impasses sobre as liberações ambientais não forem resolvidos até maio, o governo vai buscar outras fontes de energia”. O ministro não descartou a possibilidade de investimentos na energia nuclear e térmica.

Marina afirmou que não tem previsão para saber quando será tomada decisão sobre o pedido de licença ambiental para a construção das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, no Rio Madeira, em Rondônia, “O poder público não facilita nem dificulta nada. E opera com critérios de impessoalidade, e acima de tudo, responsabilidade com o país”.

No último dia 23, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) determinou a realização de novo estudo de impacto ambiental (EIA) sobre o projeto de hidrelétricas do Rio Madeira.

O presidente em exercício, José Alencar, acredita que não há divergência no governo entre desenvolvimento econômico e conservação ambiental. O governo está “absolutamente consciente”, segundo ele, de que é preciso priorizar o desenvolvimento, mas sem agressão ao meio ambiente.

Por Daniel Merli, Glaúcia Gomes e Juliane Sacerdote – Da Agência Brasil.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.agenciabrasil.gov.br.
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Não há divergência no governo entre desenvolvimento e ambiente, afirma Alencar

Brasília – O presidente em exercício, José Alencar, negou que haja divergências, dentro do governo, sobre a concessão de licenças ambientais a projetos previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O governo está “absolutamente consciente”, segundo Alencar, de que é preciso priorizar o desenvolvimento, mas sem agressão ao meio ambiente.

Ele afirmou que a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, tem feito um trabalho “admirável”. A ministra “não pode, de forma alguma, trabalhar fora da lei, ainda que isso possa parecer conveniente para que haja urgência nos investimentos”, disse, em entrevista à imprensa, após participar da solenidade de inauguração da fábrica de insulina da empresa Novo Nordisk em Montes Claros (MG).

Semana passada, Marina Silva anunciou mudanças na estrutura do ministério e a troca de alguns funcionários da pasta. Segundo ela, “não existe nenhuma ligação entre as mudanças e a não-concessão do licenciamento ambiental para a construção das usinas do Rio Madeira”.

Por Ana Paula Marra – Repórter da Agência Brasil.

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