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Por 14:12 Sem categoria

Banco Real inaugura escritório no Rio

De olho em um restrito mercado de 50 mil clientes em todo o Brasil, o Banco Real inaugura um escritório no Rio de Janeiro para ampliar a atuação do “private banking”. O segmento, que administra grandes fortunas, tem crescido de forma acelerada no país, puxado pelas aquisições e venda de participações de empresas que movimentam o mercado de capitais e elevam as contas bancárias dos empresários.

O superintende do banco, Fernando Vallada, explica que a área de private do Real avançou 40% em volume ao ano desde 2005, quando aconteceu uma reestruturação. Na época, foi feito um investimento inicial de US$ 12 milhões com a idéia de atingir uma fatia de mercado entre 6% e 8%, semelhante a participação do banco nos outros segmentos em que atua.

Com os bons resultados, algumas das metas já começam a ser revistas e novos investimentos devem ocorrer. “Queremos manter um crescimento acima de 20% nos próximos anos”, diz.

Atualmente, o banco administra a fortuna de mais de dois mil clientes e aproximadamente 50 novos milionários abrem conta na instituição a cada mês, número expressivo para o segmento, já que o valor mínimo é de US$ 1 milhão em investimentos.

Além do novo ponto no Rio de Janeiro, está planejada a reforma do escritório de Belo Horizonte e uma possível sede em Recife, para o próximo ano. As instalações seguem o padrão mundial do private do ABN AMRO, com salas de reuniões individuais para cada cliente e decoração “austera”, ressalta Vallada. A intenção é atender de forma personalizada os clientes bastante exigentes e a concorrência cada vez mais forte. “Todos os bancos ampliaram as áreas de private”, diz.

Para atrair os clientes, que vêm ao banco por indicação tanto de outros clientes quanto de áreas internas do próprio Real, como a corporate, são oferecidos todos os tipos de produtos, desde investimento em ações até participações em grandes projetos. Vallada explica que o banco precisa oferecer cada vez mais produtos para fazer frente a queda das taxas de juros.

“Oferecemos, dependendo do perfil do cliente, possibilidade de comprar participações em project finance e em fundos de private equity”, afirma. Um exemplo foi um projeto de financiamento de uma plataforma da Petrobras, em que o Real participou com crédito. Investimentos como esse geraram retorno de 14% mais a variação do IGP-M. Negócio semelhante foi oferecido para cotas de projetos de pequenas centrais hidroelétricas (PCH).

O private banking brasileiro responde para a sede na Suíça, que é um dos dez maiores do mundo. O segmento do ABN Amro internacional atende a mais de 300 mil clientes, em 23 países, com 103 escritórios.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO: www.valoreconomico.org.br

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