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Ratificar a Convenção 158 da OIT é fundamental para os trabalhadores, afirma o Presidente da Central Única dos Trabalhadores

Artur destaca importância da ratificação da Convenção 158

Após a abertura da Conferência dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, o presidente da CUT Nacional, Artur Henrique, palestrou sobre a conjuntura econômica e política do país. Artur destacou que as mobilizações organizadas pela Central Única dos Trabalhadores fazem parte de uma pauta concreta, que interfere diretamente no dia-a-dia do trabalhador. Também salientou a importância da ratificação da Convenção 158 no enfrentamento da alta rotatividade nos empregos – são poucos os trabalhadores que conseguem atingir 35 anos de tempo de contribuição. A 158 prevê motivos que não podem ser usados como causa para demissão justificada.

A Conferência Estadual dos Trabalhadores do Ramo Financeiro no Paraná deste ano já havia aprovado, nos dias 14 e 15 de julho, uma iniciativa de campanha junto ao Governo Federal para uma nova ratificação da Convenção 158 da OIT. “O objetivo da Convenção 158 é assegurar os direitos dos trabalhadores, impedindo que os empregadores possam substituir empregados usando a terceirização fraudulenta ou visando a produtividade a qualquer preço”, explica Marisa Stedile, presidente do SEEB/Curitiba.

Em seu discurso, Artur Henrique lembrou outras bandeiras de luta da CUT, como: assegurar a negociação coletiva para o setor público, contra a PLP01 – que limita o crescimento dos gastos com funcionalismo público, fim do interdito proibitório, a ampliação do Conselho Monetário Nacional com participação de setores da sociedade, eleição direta para o conselho administrativo das empresas estatais e a discussão sobre Previdência.

“O Fórum da Previdência é composto por 84% de homens. Uma das propostas estudadas é aumentar a idade para a aposentadoria das mulheres, igualando a dos homens. Eu pedi para que eles consultassem as suas mulheres. Só podemos falar de igualdade depois que todas as empresas tenham creches disponíveis e tenhamos iguais oportunidades de ingresso na carreira, de salário, de ascensão profissional e de divisão de tarefas”, declarou. “É a sociedade que precisa ser igual. Teremos propostas no Congresso e precisamos estar prontos para participar do debate e ganhar a opinião pública”.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.bancariosdecuritiba.org.br.

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