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Crescimento do emprego com carteira assinada é 12,38 porcento maior que em 2006

Mercado formal registra expansão de 133.329 vagas em agosto. Estamos crescendo em todos os setores e regiões, comemora ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi

Brasília, 14/09/2007 – A geração de empregos com carteira assinada no país teve o seu segundo melhor desempenho da história nos oito primeiros meses do ano, fechando agosto com um aumento de 1.355.824 postos. O resultado é 12,3% maior do que o verificado no mesmo período do ano passado (1.207.070 vagas) e só não supera o desempenho de 2004 (1.466.446), quando o setor formal teve um crescimento recorde, terminando aquele ano com uma ampliação de 1.523.276 empregos.

Para o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, a seqüência de bons resultados do setor formal nos últimos meses demonstra que a economia do país está crescendo de forma sólida. “É uma expansão consistente, que acontece em todos os setores econômicos e regiões. Já ultrapassamos em mais de cem mil vagas o total de postos gerados em todo o ano passado”, comemorou o ministro. Em 2006, o Brasil teve um aumento de 1.228.686 postos celetistas.

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), mostram que o setor que mais contribuiu para o bom resultado deste ano foi o de Serviços, cujo total de empregos apresentou um crescimento de 424.671 postos.

Em seguida aparecem a Indústria de Transformação (367.904), Agropecuária (215.617), Comércio (161.160) e Construção Civil (142.743), segmento que teve seu melhor desempenho da história nos oito primeiros meses do ano.

O ranking dos estados com maior saldo de empregos formais no acumulado janeiro-agosto é liderado por São Paulo (604.631 postos), seguido por Minas Gerais (170.920) e Paraná (117.319) e Rio de Janeiro (81.541).

Se levarmos em conta o universo de empregos com carteira assinada em cada estado, porém, a unidade da federação onde o setor formal mais aumentou de tamanho no período foi Mato Grosso, que teve um saldo de 35.464 postos e uma expansão de 9,30% no seu estoque de empregos. Em seguida aparece Tocantins (7.421 postos e crescimento de 8,51%). Alagoas é o único estado onde houve mais demissões do que admissões, e acumula uma perda de 31.361 vagas neste ano.

Aceleração – Somente em agosto o mercado formal teve uma ampliação de 133.329 postos com carteira assinada, resultado que mostra uma aceleração no ritmo de crescimento do número de empregos em relação ao mês anterior, quando o saldo foi de 126.992 postos. O desempenho também ultrapassa o verificado em agosto do ano passado (128.915).

Todos os setores da economia apresentaram saldo positivo neste mês, com destaque para o de Serviços (58.954 postos), a Indústria de Transformação (39.399), o Comércio (36.188) e a Construção Civil (26.276).

Na área de Serviços, o subsetor com melhor desempenho foi a Administração de Imóveis e Serviços Técnicos Profissionais, que teve um aumento de 17.466 postos. Com o fim das férias de julho, o segmento de Ensino também teve um bom desempenho, com elevação de 15.997 vagas.

Já na Indústria de Transformação os ramos industriais que mais ampliaram o número de postos em agosto foram a Indústria de Produtos Alimentícios (16.869), e a Indústria de Têxtil e Vestuário (5.850). Já a Indústria da Borracha, Fumo e Couros, por motivos sazonais, registrou queda de 4.416 vagas.

Entressafra – A perda de 30.806 empregos no setor da Agropecuária, no mês, está associada à entressafra no Centro-Sul do país, obedecendo à tradicional curva na queda de demanda de mão-de-obra agrícola neste período do ano.

Sob uma perspectiva geográfica, as informações do Caged indicam que a expansão do emprego foi generalizada nas Grandes Regiões. Em termos absolutos, as regiões que mais se destacaram no mês em análise foram Sudeste (+52.466 postos) e Nordeste (+39.858 postos).

Entre as Unidades da Federação, São Paulo registrou o maior número de vagas criadas (+59.049), seguido de Pernambuco (+12.205). Por outro lado, Minas Gerais, por motivos sazonais associados ao desempenho negativo da Agropecuária, e o Acre foram os únicos estados que apresentaram queda no emprego (-16.281 e -53 vagas, respectivamente).

O Caged registra mensalmente todas as contratações e demissões regidas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Ficam de fora da estatística os servidores públicos e empregados domésticos. A pesquisa é realizada desde 1992.

Mais informações, clique aqui. (http://estatistica.caged.gov.br/)

Assessoria de Imprensa do MTE
(61) 3317-6537/6540

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.mte.gov.br.
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País criou menos empregos em 2006 que em 2005, revela IBGE

Brasília – A criação de empregos no país em 2006 foi menor que em 2005, revela a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o levantamento, divulgado hoje (14), o aumento do número de postos de trabalho no ano passado foi de 2,4%, menos que os 3,1% registrados em 2005.

Em números absolutos, a geração de empregos também caiu na comparação com 2005. No ano passado, foram abertas 2,129 milhões de vagas, contra 2,493 milhões no ano retrasado. Em relação aos postos formais, também houve queda no ritmo. Em 2006, a quantidade de trabalhadores com carteira assinada aumentou 4,7%, quase o dobro da média geral, mas inferior ao percentual de 5,2% alcançado em 2005.

Apesar da intensidade menor na criação de postos de trabalho, o desemprego, de acordo com a Pnad, caiu no ano passado, passando de 9,3% para 8,4%. De 2005 a 2006, o total de brasileiros sem trabalho passou de 8,953 milhões para 8,210 milhões.

O nível de ocupação, que mede a proporção das pessoas empregadas em relação ao total da população com mais de 10 anos de idade, ficou praticamente estável, passando de 57% para 57,2% no período. Exceto no Sudeste, onde a taxa cresceu 0,8 ponto percentual, passando de 55,4% para 56,2%, as demais regiões do país apresentaram apenas oscilação nessa taxa.

A pesquisa mostra que aproximadamente 97,6 milhões de pessoas eram economicamente ativas e assim foram consideradas por estarem trabalhando ou procurando por trabalho na última semana de setembro de 2006. Isso mostrou que a força de trabalho do país cresceu 1,4%. Seguindo essa análise, os indicadores apontam que o “aumento de 2,5% no contingente de pessoal ocupado não foi suficiente para alterar significativamente o nível de ocupação em relação a 2005”.

Pelos critérios do IGBE, a população não-economicamente ativa representa as pessoas não classificadas nem como ocupadas (empregadas) ou desocupadas (desempregadas). Como a definição de desocupado engloba apenas quem não tomou providências para conseguir emprego durante o período da pesquisa, as pessoas que desistiram de procurar trabalho são incluídas na população não-economicamente ativa, em vez de constarem como desempregadas.

A pesquisa revelou ainda que a geração de empregos foi maior entre as mulheres. Segundo a Pnad, o total de vagas destinadas à população feminina foi aumentou 3,3% em 2006. Isso é quase o dobro do emprego masculino, que subiu 1,8% no ano passado.

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil.
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Avanço da formalização no mercado de trabalho é o grande destaque da Pnad, avalia IBGE

Brasília – O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) considera que o avanço da formalização no mercado de trabalho é destaque entre os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2006, divulgada hoje (14).

“Você tem mais pessoas trabalhando com carteira de trabalho, conseqüentemente você tem mais pessoas contribuindo com a Previdência, mais pessoas sindicalizadas, esse é o grande destaque da Pnad 2006 no que tange ao mercado de trabalho”, afirma Cimar Azeredo, coordenador da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE.

A Pnad 2006 mostrou que a participação de contribuintes para a Previdência entre a população ocupada, 49,2%, foi a maior desde o início dos anos 90.

Segundo ele, o aumento da formalidade acaba se refletindo também no aumento dos rendimentos. “Se você tem um mercado mais formal , a população ocupada passa a ter um poder de compra maior”, diz ele. A Pnad apontou que o rendimento médio mensal dos trabalhadores aumentou 7,2% entre 2005 e 2006.

Azeredo também considera que a queda na taxa de desocupação está ligada a essa ampliação da renda. “Com o aumento do rendimento, uma parcela da população que estava forçando o mercado de trabalho (procurando emprego) para compor o rendimento familiar tende a se dissipar”, explica ele. “A pressão do mercado de trabalho é menor em função de a população ter um maior poder de compra.”

Por Adriana Brendler – Repórter da Agência Brasil.
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Desemprego tem o menor índice em dez anos, aponta IBGE

Rio de Janeiro – A queda na taxa de desocupados em 2006 levou o país à menor taxa de desemprego em dez anos, 8,4%. Em 1997, o número ficou em 7,8%. Entre 2005 e 2006, a queda no índice foi de 8,3%. O número de desocupados diminuiu em termos absolutos: passou de pouco mais de 8,9 milhões para 8,2 milhões, uma redução de 742 mil. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2006, divulgada hoje (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o levantamento, realizado em mais de 145 mil domicílios em todo o país, também houve avanços nas condições de moradia da população brasileira, com a melhoria no acesso aos serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário, coleta de lixo e fornecimento de energia elétrica. “Em geral os indicadores dão seguimento a uma tendência de melhoria que vinha sendo identificada ao longo dos anos”, afirma a coordenadora de Trabalho e Rendimentos do IBGE, Márcia Quintslr.

Conforme a pesquisa, em 2006, do total dos domicílios brasileiros, 83,2% eram abastecidos por água, e 70,6% tinham esgotamento sanitário adequado (rede coletora ou fossa séptica), enquanto em 2005 esses percentuais eram de 82,3% e 69,7% respectivamente. Apesar do avanço, permanecem as disparidades regionais na oferta dos serviços. Na região Nordeste, por exemplo, embora o saneamento tenha sido ampliado, o esgotamento sanitário alcança menos de 50% das moradias.

Em relação ao perfil da população, o estudo do IBGE confirmou a manutenção das tendências de envelhecimento e redução da fecundidade, que vêm sendo observadas nas últimas décadas. As faixas de idade mais elevadas, acima dos 40 anos, passaram a representar 32,3% da população (contra os 31,5% em 2005), enquanto a parcela com até 9 anos passou de 17,1% para 16,5%. A taxa de fecundidade recuou de 2,1 filhos por mulher em 2005 para 2,0 em 2006.

A PNAD é realizada anualmente pelo IBGE com a finalidade de produzir informações para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do país. Na edição 2006, foram visitados 145.547 domicílios e ouvidas 410.241 pessoas em todas as regiões brasileiras.

A pesquisa incluiu suplementos especiais sobre trabalho infantil e sobre possíveis efeitos de programas governamentais de transferência de renda, que serão divulgado posteriormente em calendário a ser definido pelo IBGE.

Por Adriana Brendler – Repórter da Agência Brasil.

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.agenciabrasil.gov.br.

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