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Por 23:03 Sem categoria

Patrões banqueiros não reconhecem o aumento do trabalho dos bancários e apresentam contraproposta fora da realidade; é hora de dialogar e se posicionar

Fenaban faz proposta insuficiente

Comando Nacional avalia que há necessidade de aumento real, mudança no modelo de PLR e valorização dos pisos. Negociações continuam na segunda-feira. Plenária dos sindicatos está suspensa

(São Paulo) Depois da pressão dos bancários, a Fenaban fez, nesta sexta-feira, a primeira proposta econômica da Campanha Nacional 2007.

Entre os principais pontos estão reajuste de salários e benefícios em 4,82%, equivalente à inflação de 1º de setembro de 2006 a 31 de agosto de 2007, e o mesmo formato da Participação nos Lucros e Resultados, PLR, de 2006, corrigido apenas pela inflação. Como conquista nova, os bancos propuseram a 13ª. Cesta-alimentação no mesmo valor da que é paga mensalmente.

Na avaliação do Comando Nacional dos Bancários, essa proposta é insuficiente, pois não contempla aumento real de salário, novo modelo de PLR e valorização dos pisos salariais, entre outras reivindicações.

“Avançamos no processo de negociação, mas a proposta dos bancos tem de melhorar e levar em consideração o aumento de lucratividade que tiveram no período. Por isso a reunião continuará na segunda-feira”, afirma Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT.

Plenária suspensa – O Comando Nacional decidiu suspender a plenária com os representantes dos sindicatos que aconteceria na terça-feira. “Todas as outras atividades do calendário divulgado anteriormente estão mantidas, até porque precisamos continuar pressionando os bancos para melhorar a proposta”, afirma Carlos Cordeiro, secretário geral da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT.
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Banco do Brasil continua na estaca zero; negociador do banco não conhece a realidade dos trabalhadores bancários
Em negociação, BB não avança em nada

Negociador aceita apenas manter algumas cláusulas existentes. Entre as bobagens ditas na reunião, falou que não existe substituição, apenas “nomeação em exercício”, e que todos os problemas de assédio moral acabarão em 60 dias

(São Paulo) Na reunião que aconteceu nesta sexta-feira, na sede da Contraf-CUT, em São Paulo, os negociadores do Banco do Brasil aceitaram apenas a renovação de algumas cláusulas que já existem nas áreas de saúde e sindicais. Não houve avanço em nenhum dos temas discutidos.

Em relação a assédio moral e substituições irregulares, o negociador do banco soltou duas “pérolas”. Sobre as substituições afirmou que elas não existem, ocorrem apenas “nomeações em exercício”. No caso do assédio moral, o banco reconhece a existência, afirma ser uma questão pessoal, não estrutural. Mesmo com essa linha de argumentação, contraditoriamente diz que o problema é a troca de pessoal que está ocorrendo, mas, em 60 dias, “tudo estará resolvido”.

Sobre o papel da ouvidoria, que acaba não tendo resultados em relação aos denunciados, ao contrário, permite a exposição e represálias ao denunciante, o BB ficou de debater com os sindicatos o papel e o funcionamento da ouvidoria. Nova rodada de negociação foi marcada para o dia 26 setembro, quando devem ser discutidos PCS, isonomia, entre outras cláusulas.

“Pelo que sentimos nas negociações, os bancários do BB terão de mostrar muita mobilização, junto com toda a categoria, para que venham novas conquistas e aumento real neste ano”, afirma Marcel Barros, coordenador da Comissão de Empresa dos funcionários da Contraf-CUT. “A postura da direção do banco continua a mesma, e só mostrando nossa força avançaremos.”

Debate sobre banco público

Um dos poucos pontos em que houve resposta positiva foi o compromissão de o BB promover, junto com a Contraf-Cut, um debate sobre o papel do banco para a sociedade brasileira após a Campanha Nacional dos Bancários.

“Continuamos defendendo o modelo de banco público, que financie o desenvolvimento do país, proporcione bom atendimento à população e melhores condições de trabalho e saúde para seus funcionários”, conclui Marcel.

Fonte: Contraf-CUT.
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CAIXA está `querendo` mais mobilização dos trabalhadores bancários

Em negociação, direção do banco diz não para isonomia, que PCS só depois e que terá “dificuldades” para repetir PLR de 2006. Bancários têm de dar resposta à altura

(São Paulo) Ontem (20/09), na reunião que terminou depois das 8 horas da noite na sede da Contraf-CUT, a direção da Caixa Federal não avançou em praticamente nada do que havia sido discutido na rodada anterior. Disse, em relação à isonomia, que não concorda com licença-prêmio e ATS, alegando impedimentos legais, como as resoluções do Departamento de Controle das Estatais, DEST.

Em relação ao Plano de Cargos e Salários, reafirmou posição de negociar, mas quer discutir tudo em conjunto, vinculando ao saldamento do REG/Replan da Funcef.

A novidade foi que anunciou a reabertura do saldamento até o final do ano e que existe a possibilidade de apresentar novo PCS mesmo com muita gente não aderindo, mas ressalvou que “a baixa adesão vai influir no custo da proposta”.

Ameaça na PLR

Um dos absurdos falados pelos representantes da Caixa na mesa de negociação foi que “vai ter dificuldade para discutir a parcela adicional da Participação nos Lucros e Resultados, PLR”, por conta de projeção de rentabilidade menor.

“Protestamos e mostramos que essa postura é absurda. Os bancos, aí incluída a Caixa, vêm batendo recordes de lucratividade a cada balanço. E têm de repassar parte desses ganhos a quem trabalha e se esforça o inteiro”, afirma Plínio Pavão, coordenador da Comissão de Empresa dos Empregados e diretor da Contraf-CUT. “Ao contrário, reafirmamos que além do aumento real queremos uma PLR melhor que a do ano anterior”.

Em relação ao PCS, os representantes dos bancários disseram que há a necessidade de ter algo de concreto ainda na campanha nacional, que isso não pode ser jogado para o futuro. “O que ficou claro é que temos de aumentar nossa mobilização e discutir seriamente a greve para mudar a postura da direção da Caixa”, conclui Plínio.

Aposentados

Em relação às reivindicações dos aposentados, a única resposta positiva que a Caixa deu foi quanto ao pessoal do chamado PMPP, cuja solução os representantes da empresa afirmaram que está praticamente concluída, aguardando apenas a posição final da Secretaria de Previdência Complementar no sentido de autorizar esse segmento a finalmente poder fazer parte do quadro da Funcef. “Essa é uma importante conquista, porque esses companheiros participaram da construção da Funcef e não podem usufruir a complementação da aposentadoria, mas temos outras importantes reivindicações como a extensão do auxílio-alimentação a todos os aposentados”, afirma Plínio.

Fonte: Contraf-CUT.

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