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Por 20:06 Sem categoria

Desemprego mantém-se relativamente estável

A taxa média de desemprego oscilou de 15,7%, em julho, para 15,6%, em agosto, no conjunto das regiões onde o DIEESE e a Fundação Seade realizam – em parceria com instituições e governos locais e apoio do Ministério do Trabalho e Emprego – a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED).

Nas regiões pesquisadas – as áreas metropolitanas de São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador e mais o Distrito Federal – foram gerados, em agosto, 60 mil empregos – contra 45 mil abertos no mês anterior. Como a População Economicamente Ativa teve incremento de 44 mil pessoas, o movimento registrado foi suficiente para reduzir em 16 mil o total de desempregados nesse conjunto de regiões. Dessa forma, o total de pessoas procurando emprego soma 3.027.000. Em comparação com agosto de 2006 – quando a taxa de desemprego correspondia a 16,9% – são 174 mil desempregados a menos.

Em agosto, a maior geração de empregos ocorreu na Indústria, responsável pela abertura de 97 mil postos. Dentre os demais setores, somente a Construção Civil apresentou desempenho positivo no mês, com a criação de 11 mil vagas, enquanto o Comércio foi o setor onde ocorreu a maior eliminação de postos (-34 mil). Em comparação com agosto de 2006, apenas os outros setores (no qual está incluído o emprego doméstico) houve fechamento de 5 mil vagas. Em números absolutos, a maior quantidade de empregos criada foi verificada nos Serviços (255 mil postos). Em termos relativos, o principal avanço deu-se na Indústria (7,6%). O total de ocupados chegou, em agosto, a 16.339.000.

Em agosto, o total de postos com carteira assinada aberto no conjunto das regiões foi de 12 mil, número inferior ao registrado para o assalariamento sem vínculo formal (46 mil). Em 12 meses, porém, a geração de empregos formais (448 mil) foi muito superior do que aqueles sem carteira (13 mil), o que representa um crescimento de 6,8%, para os primeiros contra 0,7%, para os últimos.

Entre junho e julho de 2007, o rendimento médio real dos ocupados recuou 0,9%, ficando em R$ 1.043, enquanto o salário médio diminuiu 1,1%, e corresponde a R$ 1.114. Na comparação anual – entre julho de 2006 e julho último – a retração do rendimento médio corresponde a 2,1%.

Para ler os dados do conjunto das regiões pesquisadas, acesse o endereço eletrônico http://www.dieese.org.br/ped/metropolitana/ped_metropolitana0807.pdf.

Comportamento das regiões

O mercado de trabalho apresentou, em agosto, comportamento diferenciado nas seis regiões em que a pesquisa é realizada. As taxas de desemprego caíram em Belo Horizonte – passou de 12,3%, em julho, para 11,8%, em agosto – Recife – recuou de 20,3% para 19,5% – e Porto Alegre – foi de 13,8%, para 13,4%. Na Grande São Paulo a taxa manteve-se em 15,0%, enquanto houve crescimento em Salvador (passou de 21,5% para 21,8%) e no Distrito Federal (de 17,7% para 18,1%). Na comparação anual, as taxas recuaram em todas as regiões, com destaque para Belo Horizonte (queda de 11,9%).

Também houve diferenciação no comportamento dos rendimentos. Quedas ocorreram em Salvador (1,8%, com seu valor correspondendo a R$ 823), São Paulo (1,4%, equivalendo a R$ 1.092) e Recife (-0,4%, com valor de R$ 671). Em Porto Alegre e no Distrito Federal os valores manteveram-se inalterados, equivalendo, respectivamente, a R$ 1.054 e R$ 1.504. Em Belo Horizonte houve aumento de 0,6%, com seu valor situando-se em R$ 979.

Entre julho de 2006 e 2007, a queda do rendimento médio real dos ocupados (-2,1%) deveu-se, exclusivamente, ao comportamento apurado em São Paulo (-6,5%), pois nas demais regiões houve aumento: Salvador, de 6,6%; Recife, 6,5%; Porto Alegre, 6,4%; Distrito Federal, 4,6% e Belo Horizonte, 0,6%.

Para ver os dados detalhados de cada uma das regiões, acesse o endereço eletrônico http://www.dieese.org.br/ped/peddad.xml.

Acesse também: www.dieese.org.br

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.dieese.org.br.

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