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Em assembléia, trabalhadores bancários decidem por paralisação de 24 horas nesta sexta-feira

Assembléia manda ainda recado aos banqueiros: sem proposta digna greve por tempo indeterminado começa na quarta, 3 de outubro

São Paulo – Esta sexta é Dia Nacional de Luta com manifestações e atividades em todo o país. A orientação é do Comando Nacional dos Bancários e foi deliberada na noite da quinta-feira, dia 27, em assembléia na Quadra que reuniu mais de mil trabalhadores de bancos públicos e privados.

Os bancários de bancos públicos e privados rejeitaram por unanimidade o índice de 4,82% para reajustar salários e a Participação nos Lucros e Resultados e decidiram parar por 24h nesta sexta-feira.

“É o último aviso aos banqueiros. Caso não haja avanços nas negociações com a Fenaban e específicas com o BB e a CEF, a categoria irá à greve por tempo indeterminado para arrancar aumento real, PLR maior e valorização nos pisos, na cesta-alimentação e no vale-refeição”, afirma o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino.

O dirigente orienta os bancários a participar das manifestações desta sexta e permanecer mobilizados para a greve por tempo indeterminado que pode começar no dia 3 de outubro, caso as negociações não avancem.

Negociações – Nesta sexta, enquanto os bancários protestam em paralisações por todo o Brasil, continuam as negociações em torno de cláusulas econômicas com a federação dos bancos (Fenaban). “Os trabalhadores querem mostrar aos banqueiros que estão cansados de esperar. Essa paralisação é só um alerta para que a Fenaban, se não quiser complicar a campanha, apresente proposta decente para a categoria”, ressalta Marcolino.

No dia 28, também acontece nova rodada sobre questões específicas entre os funcionários e a direção do Banco do Brasil. A expectativa é que o banco traga propostas para o Plano de Cargos e Salários (PCS), isonomia e PLR.

Na Caixa Federal, a negociação acontece na segunda, 1º de outubro, e os empregados esperam que também sejam apresentadas propostas às questões específicas como o PCS.

A deflagração da greve será deliberada em assembléias separadas do BB, Caixa e de bancos privados que ocorrerão na terça-feira, dia 2 de outubro, caso não haja avanços nas negociações.

Por Jair Rosa – 27/09/2007.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.spbancarios.com.br.

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