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Para dirigentes sindicais, adesão à greve é satisfatória

Junior conversa com bancários: categoria sente “na pele” a ganância dos banqueiros

O trabalhador bancário Marcelo Socoloski, que é Secretário de Formação da FETEC-CUT-PR (Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná), informa que a boa aceitação da categoria vem respaldando as atividades realizadas nesta sexta-feira. “É fato que os bancos lucram bastante e não investem em seus funcionários. Até os clientes e usuários vêm sentindo isso, pois percebem que os bancários passam cada vez mais tempo dentro das agências, fato que poderia ser impedido com a contratação de novos trabalhadores”, ressaltou, lembrando que se a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) não apresentar uma proposta condizente com a realidade dos lucros, novas paralisações acontecerão na próxima semana em todo o Estado.

Na avaliação do trabalhador bancário Junior César Dias, Secretário de Assuntos dos Bancos Privados do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, a adesão da categoria tem sido satisfatória. “Temos recebido ligações de bancários que estão se sentindo estimulados a participar das mobilizações, até porque não têm aceitado a ingerência dos bancos sobre a categoria e sobre a sociedade”, destaca.

Segundo Junior, que esteve na paralisação do banco HSBC da Avenida Marechal Deodoro, em Curitiba, os bancários têm se queixado de intensamente das metas abusivas impostas pelos banqueiros, cujas regras nem sempre são transparentes. “Os programas internos dos bancos privados deixam uma margem para que o próprio banco possa mudar. Assim, quando percebem que os trabalhadores estão conseguindo cumprir o estipulado, alteram a regra para que o benefício não chegue até os bancários. Eles insistem em não ‘dividir o bolo’ e quem ‘paga o pato’ são os bancários e os clientes. Nosso protesto também é contra essa armadilha”, explicou.

Trabalhador bancário no Banco do Brasil e Secretário de Formação Sindical e Estudos Sócio-Econômicos do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, Gilberto Reck participa da mobilização no BB no “predião” da Praça Tiradentes e também faz coro com os bancários lotados nos bancos privados. “Os bancos precisam valorizar seus trabalhadores à altura do que vêm lucrando. Insistimos nas negociações, pois nossas reivindicações são baseadas em estatísticas e números que se justificam”, afirmou.

As negociações no Banco do Brasil serão retomadas nesta sexta-feira. Já os representantes dos trabalhadores da Caixa Econômica Federal estarão negociando na próxima segunda-feira (1º).


Por Edson Junior
FETEC-CUT-PR

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