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Por 12:34 Sem categoria

Greve neles!

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) chegou à oitava rodada de negociação sobre claúsulas econômicas, ocorrida nesta sexta-feira (28), com proposta de 5.2% de índice, que representa aumento real de 0,38%, e sem novidades para outras reivindicações. Esse índice se estenderia às demais verbas salariais e ao modelo de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) do ano passado: 80% do salário, mais parcela fixa de R$ 871 e adicional de até R$ 1.578, valores já reajustados pelos 5,2%.

O Comando Nacional recusou a segunda proposta dos banqueiros por considerá-la bem insatisfatória e reafirmou o calendário de mobilização da categoria, com assembléias nos sindicatos de todo o país na próxima terça-feira, dia 02 de outubro e indicativa de Greve por tempo indeterminado a partir do dia 03.

Na avaliação do presidente da FETEC/CUT-SP, Sebastião Geraldo Cardozo, o resultado deste último encontro tornou a situação insustentável. Para o dirigente, é inadmissível manter um processo de diálogo nesse moldes. “Para valorizar o processo de negociação é preciso que os banqueiros apresentem uma proposta que contemple valorização do piso, PLR maior, aumento real e uma nova conquista”.

Cardozo enfatiza ainda que desde o início da Campanha Nacional 2007, os trabalhadores quiseram avançar nas discussões temáticas e no processo negocial. Os banqueiros, entretanto, ao adotar uma postura retrógrada, insistem em provocar a categoria.

“Eles estão tentando medir o grau de envolvimento e mobilização da categoria para depois proporem algo”, comenta Cardozo ao complementar: “Se é Greve que os banqueiros querem é greve que vamos dar”, finaliza o presidente FETEC/CUT-SP.

Por Michele Amorim.
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Bancários dão o recado

Paralisações em várias regiões do país nesta sexta-feira serviram de alerta aos banqueiros: sem proposta decente, a categoria vai parar por tempo indeterminado.

Em São Paulo, paralisação de 24 horas envolveu cerca de 13.500 bancários, na região central, totalizando 103 agências fechadas, além de nove centros administrativos de bancos. “A paralisação de hoje é uma advertência aos banqueiros que se negam em apresentar uma proposta com aumento real de salários e PLR maior e mais justa para todos os bancários”, disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. “Se não houver avanços na mesa de negociação, os bancários vão à greve”, advertiu.

Paralisações durante todo o dia também ocorreram nas principais agências de Araraquara, Assis, Bragança, Bauru, Limeira, Presidente Prudente e Taubaté. “Em Limeira, os bancários deram a demonstração de que estão mobilizados para a greve, fazendo eles próprios a divulgação da paralisação de advertência”, relatou a diretora do Seeb/Limeira, Dalva Radeschi.

Bancários do Grande ABC atrasaram hoje em uma hora a abertura das agências. Eles participaram de assembléias de rua realizadas nas principais concentrações financeiras dos municípios da região, em manifestações que atingiram cerca de 200 agências (mais de 70% do total) e 4 mil trabalhadores.

Em Catanduva, Jundiaí e Mogi das Cruzes, os bancários atrasaram em duas horas a abertura das principais agências. “Os bancários demonstraram que estão descontentes com a proposta da Fenaban”, relatou o diretor do Seeb/Catanduva, Amarildo Davoli.

Em Guarulhos, 70% da base retardaram a abertura das agências até às 11h. “Demos uma demonstração aos banqueiros da disposição da categoria em intensificar as pressões”, salientou Luis Carlos, presidente do Seeb/Guarulhos.

Em Barretos, o atraso também foi de uma hora e no Vale do Ribeira, os bancários participaram de protesto na Nossa Caixa e Banco do Brasil.

Por Lucimar Cruz Beraldo.

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